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domingo, março 22, 2015

Capítulo 44

PERDÃO PELA DEMORA. JURO QUE NÃO FOI PROPOSITAL. Eu acordei um pouco gripada e passei o dia na cama, então, nem lembrei do capítulo até a Nayla falar no grupo. Queria deixar um spoiler, mas como não tenho nada pronto, eu deixo vocês decidirem o que querem no próximo.
Enjoy!!!!

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-Estou exausta! –V disse se jogando no sofá. –Confesso que senti falta desse lugar.
-É, digamos que temos uma história aqui. –Zac concordou olhando o apartamento. –Eu até pensei em vendê-lo, mas não consegui me desfazer.
-É melhor assim. Qualquer coisa nós fugimos e nos refugiamos aqui. –Sorriu.
-Se estiver falando dos seus amigos, pode esquecer. Eles sabem o endereço.
-Não deles em si, mas de todo o resto. Eu sempre me senti segura e livre aqui.
-Apesar de ficar bastante por aqui, o FBI nunca se atreveu a colocar escutas ou câmeras internas.
-O que é ótimo. –Sorriu maliciosamente pra ele.
-Achei que estivesse cansada.
-E estou, mas não é nada que um banho quente não resolva.
-Vamos viajar cedo amanhã. –Avisou.
-Posso dormir no voo.
-Melhor não.
-Qual é o problema, Zac? Até parece que não quer nada comigo.
-E não quero.
-E porquê não? Achei que estivéssemos bem.
-Não vou forçar nada, Vanessa. Você é virgem e eu quero fazer algo especial e não uma coisa rápida no meu apartamento cheio de poeira.
-Mas você mesmo disse que tínhamos história aqui.
-E temos, porém isso é demais.
-É Paris, o que poderia ser melhor do que isso? –O abraçou. –Eu quero me entregar a você.
-Não quer não. –Se afastou. –Isso é coisa da sua consciência que está pesando por acharem que você está grávida sendo virgem.
-E você está me evitando porque acha que está forçando alguma coisa como o idiota do Alex sugeriu. –Bufou. –Eu gosto de você e se vamos nos casar...
-Bem lembrado! Você disse que nem depois do casamento por que não estava pronta ainda.
-E eu não estava naquele momento, mas agora...
-Agora nada. Nada mudou, Vanessa.
-Zac, você é virgem?
-O que? Claro que não!
-Então me diz por quê não quer nada comigo. Quem é o homem que rejeita uma virgem que nem eu?
-Que nem você?!
-Eu não sou nada feia. –Disse pondo as mãos na cintura. –Você é virgem, não é?
-Não, eu não sou virgem. –Virou as costas e foi em direção ao quarto.
-Mas você saiu da CIA com 15 anos e o FBI é mais rígido quando se trata de relacionamentos.
-Vanessa, por mais que essa ideia divirta você, tire isso da sua cabeça. –Disse segurando o rosto dela entre as mãos. –Eu não sou virgem, desculpa. –A beijou na testa e se afastou esperando sua reação.
-Com quem foi? Onde foi? Qual a idade dela? O nome? É bonita?
-Não interessa com quem foi; eu nem mantenho contato.
-Ela era virgem também?
-Sim.
-Me da o endereço dela. –Cruzou os braços.
-Eu já disse que não mantenho contato com ela.
-Só quero saber quem é.
-De jeito nenhum, até por que não foi só com ela.
-Você já transou com quantas mulheres? –Perguntou zangada e surpresa. –Zachary, achei que eu era a sua primeira namorada!
-Namorada falsa. –Deu de ombros.
-Mas e a Nina?
-Aquilo não foi bem um namoro, e de qualquer forma, eu nunca assumi meus "relacionamentos" como foi com você e seus amigos.
-Você já namorou com quantas mulheres?
-Poucas.
-E transou com todas elas?
-Não.
-Quantas? Alguma era loira?
-Ah meu Deus. –Foi pra sala bufando.
-Ou você me conta ou eu pergunto pra Nina.
-Vanessa, esquece isso. Já passou; morreu o assunto.
-Só vai morrer quando você me contar.
-Tenha certeza de que foi menos que os seus namoros, beeeem menos.
-Ah, tenha dó. Nem foram tantos assim.
-Ah, não? Bom saber que doze não é muito pra alguém de 24 anos. –Ironizou. –É metade da sua idade!
-E dai? Só namorei sério depois dos 15 anos.
-Quinze?
-Ta bom, treze, mas não estamos falando de mim. –Cruzou os braços. –Ela é loira?
-É. –Deu de ombros.
-Seu safado, cachorro, miserável!
-Vanessa, será que da pra parar com esse ciume sem lógica? Se alguém tem que se zangar com namoros, esse alguém sou eu.
-Você saber da minha vida não é culpa minha.
-Não falo por isso, e sim, por eles ainda manterem contato.
-E que culpa eu tenho?
-Eles só falam por que você deixa. Juan Pablo não deveria nem olhar pra você depois de tudo o que já fez porém jantou com a gente agora a pouco.
-Você está desviando o assunto novamente. Quero números e datas.
-Sabe que eu até esqueci? É, esqueci.
-Você não me engana. –O seguiu até a cozinha. –Você estava na CIA ou no FBI?
-CIA.
-Zachary! Você tinha quantos anos?
-Estava saindo dos catorze.
-E ela?
-Vanessa, não vale a pena.
-Diz logo.
-Era um ano mais velha. –Respondeu relutante.
-E quando você foi pro FBI, como que ficou a relação de vocês?
-Não tínhamos uma relação propriamente dita.
-Zachary, você é muito safado.
-Ela deu porque quis!
-Coitada. –Negou com a cabeça. –Foi bom?
-Eu sei lá, Vanessa.
-Como não sabe? Não teve outras depois?!
-Foi ótimo para dois virgens. –Bufou. –Chega disso por hoje.
-Foi ótimo para dois virgens–Repetiu desdenhando. –O que isso quer dizer?
-Que foi ótimo para dois virgens. Vanessa, chega, ok?
-Só mais uma coisa.
-Aí Jesus. –Passou a mão no cabelo ainda nervoso. –Fala.
-Ela ainda está na CIA ou foi pro FBI?
-CIA.
-Acho bom ser verdade. –O abraçou. –Amor?
-Hm?
-Só uns beijinhos.
-Não.
-Por favor.
-Achei que estivesse zangada.
-E estou, mas resolvi da uma trégua. –Ele riu. –Toma banho comigo? Preciso de outra massagem daquela.
-Talvez depois; agora eu tenho que terminar uns projetos.
-Tudo bem. –Lhe beijou rapidamente e foi em direção ao banheiro.

Tomou um banho quente e lavou os cabelos com um shampoo que tinha por ali. A cabeça dela estava funcionando a mil por hora enquanto tentava bolar um plano para seduzi-lo. Sim, ela ia seduzir o namorado custasse o que fosse; não aguentava mais ser virgem. Riu sozinha. Pareceria uma maníaca sexual com a ideia que teve, mas não tinha outra escolha. Quem, nos dias de hoje, era virgem aos 24 anos? "Mas de hoje não passa" pensou saindo do banheiro totalmente nua.

-Vanessa, você quer que eu WOW! Wooow! –Zac se interrompeu. –O que você está fazendo?
-Esqueci de levar a toalha. Me desculpe por molhar o carpete. –Fingiu inocência olhando o chão.
-Era só ter pedido. –Disse virando as costas pra ela. –É melhor ir se trocar antes que pegue um resfriado.
-Você falou alguma coisa? Se eu queria...?! –Questionou indo atrás dele.
-Eu nem lembro mais. –Respondeu respirando fundo. –Vai se vestir, vai.
-Qual é o problema? Vai me dizer que nunca viu uma mulher nua e só fez sexo no escuro?
-Não é isso, mas você é...você! Vai logo, vai. –A empurrou até o quarto e fechou a porta.

Ela riu sozinha e procurou uma camisa dele para usar. Escolheu uma de cor cinza clara sem manga que ficava um pouco abaixo da virilha. Penteou os cabelos e passou um perfume com aroma de flores.
O cabelo molhado deixava a camisa um pouco transparente e ela mordeu o lábio para reprimir o riso enquanto abria a porta do quarto.

-Amor?
-No banho. –Z respondeu e ela comemorou silenciosamente.
-Estou com fome, e você?
-Um pouco. Quer pedir pizza?
-Sim. Qual o sabor que você quer?
-Qualquer um serve.
-Ok. –Disse indo até o telefone.

A comida do restaurante era deliciosa, mas depois de discutir com Juan Pablo e os amigos novamente, ela havia perdido o apetite e negou até a sobremesa.
Depois de fazer o pedido, ela se deitou no sofá e ficou esperando. Qual seria a reação de Zac ao saber que ela pediu a famosa "Pizza Caliente"? Claro que não existia no cardápio e ela teve que passar a receita para o chef, que no final perguntou se ela sabia que os ingredientes principais eram afrodisíacos.

-Do que a senhorita tanto ri, posso saber? –Z perguntou surgindo atrás do sofá.
-Aí que susto, homem. –Pôs a mão no peito. –Você saiu que eu nem vi.
-Você estava no telefone. –Disse sentando em outro sofá. –E então, fez o pedido?
-Sim. Quis algo mexicano, então, tive que ensinar a receita. –Sorriu.
-E pediu qual?
-Pizza Caliente, e para acompanhar, um bom vinho; sugestão do chef.
-Vou fingir que você não está tentando me seduzir.
-Eu?!
-Sim, você. –Riu. –Você é óbvia demais, querida, mas eu sou treinado. Desista!
-Só depois de conseguir meu prêmio.
-E eu sou o prêmio?
-É, pode-se dizer que sim. –Riu e cruzou os braços na frente dos olhos, fazendo a camisa subir um pouco.
-Vanessa Anne Hudgens, me diga que sua calcinha é cor de pele!
-É invisível. –Mordeu o lábio e sentiu uma almofada no meio das pernas. –Ei!
-Sou treinado, mas não de ferro. Pare com isso agora!
-Porquê você resiste tanto? Não faço o seu tipo, é isso?
-Eu gosto das morenas baixinhas de olhos castanhos, não é?
-Estou falando sério.
-Eu não tenho um tipo. –Z disse respirando fundo. –Eu só gosto de mulher.
-E eu não pareço uma?!
-Não é isso, Vanessa. É só que... Você é você.
-Você já disse isso antes e eu não entendi nada. Eu sou eu, e...?
-É filha do seu pai. Sei lá, é estranho.
-Zachary, eu acho que ele adoraria vê a gente junto.
-Não se iluda. Ele me mataria depois de uma longa sessão de tortura, pode ter certeza.
-Mas porquê?
-Eu não presto, Vanessa! Sou o gato e perverso, não lembra?
-Achei que você não levava isso a sério.
-Ele levava. –Disse dando de ombros e acariciando a perna dela. –Não posso fazer isso.
-Eu amo você e você me ama. Somos de maior e independentes, livres e desimpedidos. Qual o problema?
-Seu pai me mataria!
-Mas ele não está aqui, e eu tenho certeza de que a minha mãe te aceitaria.
-Vanessa...
-Amor, uma hora vai acontecer. Afinal de contas, vamos nos casar! Mesmo que seja de mentira, nós temos um relacionamento real e o sentimento existe. Eu sinto vontade, você não?
-Isso não importa, e o nosso futuro nem é tão garantido assim.
-Pode até não ser, mas me responde uma coisa: Você se imagina com outra que não seja eu? Por que eu não me imagino sem você. Eu quero que seja real.
-Eu também, mas isso...
-O que é mais real que isso? É a forma mais linda de comprovar nosso amor.
-Achava que era o homem que precisava adular pra ter sexo. –Z comentou sorrindo.
-Não quero sexo.
-Ah não?!
-Não; quero fazer amor.
-O que eu faço com você?
-Nada, só se deixe levar pelo momento, ok? Se pintar um clima hoje, vai rolar, se não, não. Tudo ficará bem do mesmo modo.
-E se você engravidar de verdade?
-Eu me cuido.
-Desde quando?
-Eu tinha vinte anos e minha ovulação estava louca. Precisei tomar anticoncepcional pra regular tudo de novo e mantive o hábito só por precaução.
-Sei.
-Bobo. –O beijou rapidamente.
-Se você engravidar, eu peço teste de DNA.
-De quem mais seria?!
-Você e essa sua mão vivem juntas.
-Aí meu Deus. –Z pousou a mão na coxa dela e um arrepio percorreu o corpo moreno. –Sentiu isso? Você consegue me deixar quente com apenas um toque.
-Ouviu isso? É a campainha. –Ele se levantou e ela negou com a cabeça. "Você não pode fugir pra sempre, Efron" V pensou sorrindo e se endireitou no sofá. –Pizza e Tavel, ótima combinação! –Z exclamou se aproximando.
-Que delícia. –Se levantou para pegar os copos. –E se nós fizermos um jantar a luz de velas?
-E se a gente comesse com as mãos? –Z ironizou e ela revirou os olhos. –Não vou facilitar.
-Não me diga; eu nem percebi. –V foi o mais sarcástica possível e ele riu. –Chato.
-Também amo você.

Lavaram as mãos e se acomodaram no chão da sala em frente a TV. Ela se sujava de vez em quando e se limpava com a barra da camisa fazendo Zac suspirar. Por mais que ele se controla-se e mudasse o foco do olhar, Vanessa fazia outra coisa e acabava chamando a atenção. Estava ficando impossível resistir.

-Quer mais vinho, amor? –V perguntou lambendo os lábios.
-Não, obrigado.
-Só mais um pouquinho, vai. É uma ótima garrafa e não podemos desperdiçar.
-Quer viajar de ressaca?
-Remédios ajudam com a ressaca, mas você não pode levar uma garrafa aberta na viajem.
-Você quer me embriagar?
-Longe de mim, amor! Se não quer, eu tomo sozinha.
-Não, a gente divide.
-Então tá. –Deu de ombros com falsa inocência e encheu o copo dele e em seguida o próprio. –Ao nosso futuro.
-Ao futuro. –Brindaram e ela tomou todo o líquido de uma vez. –Cuidado, senhorita.
-Sujei sua camisa, desculpa. –V analisou a mancha. –Vou por de molho antes que seque. –Segurou na barra da camisa e tentou puxar.
-Não senhora. –Z impediu segurando nas mãos dela.
-Mas vai ficar manchada.
-Não tem problemas.
-Vai estragar sua camisa.
-Eu tenho outras.
-Zac!
-Se quer limpar a mancha, limpe, mas lá no banheiro. E tire ela lá, de preferencia.
-Como você é chatinho.
-Essa situação está ficando irresistível, Vanessa.
-Então não resista!
-Eu quis dizer insuportável.
-Não quis não. –Se aproximou dele. –Se deixe levar pelo momento, ok? Só aproveite. –Disse baixinho enquanto depositava leves beijos no rosto dele. –É melhor do que resistir.
-Mas...
-Shiiiu, sem conversas. –Sussurrou enquanto acariciava o corpo dele por cima da roupa.

Vanessa sentia seu corpo pegando fogo aos poucos e parecia que só o beijo dele apaziguaria aquele calor, mas ela sabia que era justamente o contrário. Beijá-lo seria como jogar gasolina numa árvore seca em pleno deserto; o contato com o sol e a substância inflamável faria o resto da floresta arder em chamas em poucos minutos, mas ela queria prolongar aquela sensação o máximo possível.
Zac começou a acariciá-la também e mordisca-lhe a orelha. Sabia que era errado e que estavam indo rápido demais, afinal, só namoravam oficialmente há quatro meses, porém não conseguia mais resistir e nem queria fazê-lo. Precisava dela como nunca houvera precisado de alguém; sentia desejos por ela antes mesmo de se conhecerem pessoalmente e por mais que fosse errado, ou até mesmo doentio, se sentia feliz em poder finalmente realizar seus desejos mais profundos e obscuros.

-Não, nada disso. –V disse quando ele tentou beijá-la. –O melhor fica pro final! Primeiro vamos explorar.
-Eu poderia te explorar com beijos.
-E vai fazê-lo, porém mais tarde. Vamos para o quarto agora, é melhor.
-Mas e o vinho? –Perguntou arqueando uma sobrancelha e ela riu.

Vanessa foi na frente e abriu a porta do quarto. Respirou fundo e acendeu a luz. Como já tinham trocado a roupa de cama antes de irem para o restaurante, simplesmente se deitou e esperou por ele.

-Isso é meio estranho, mas vamos tentar. –Z disse fechando a porta. –Quer fazer o que primeiro?
-Me diga você senhor experiência.
-Não sou tão experiente como você pensa, apenas não sou virgem. –Suspirou. –Foram menos de dez.
-Nove é menos que dez e ainda é muito. –Cruzou os braços.
-Sério que você quer recomeçar essa briga agora? De jeito nenhum, mocinha! Me atiçou e agora vai me dar o que eu quero.
-Nossa, que brutamontes. –Ironizou e ele riu se sentando perto dela. –Primeiro exploramos, ok?
-Tudo bem. –Disse sentando entre as pernas dela e pousando as mãos na barriga morena. –Se eu for rápido demais ou fizer algo desagradável, você vai falar e eu vou parar, combinado?
-Ok. –Respondeu prendendo a respiração. O que poderia ser desagradável? Quão desagradável seria?
-É tudo questão de confiança, Vanessa. Você precisa confiar em mim e eu vou confiar em você, assim, nós dois relaxamos e aproveitamos o momento. –Ela confirmou com a cabeça. –Amor, estou falando sério. Não precisa ficar nervosa; vai ser prazeroso para nós dois, porém existem coisas que podem te incomodar por serem novidades. Me fale, entendeu? –Ela concordou com a cabeça novamente. –Quer que eu apague a luz?
-Eu já fiquei nua na sua frente, então...
-Não por isso. –Ele riu. –Você pode preferir o escuro para ficar mais a vontade consigo mesma.
-Prefiro ver você.
-Se você insiste. –Disse e se apoiou nos joelhos.

Zac subiu um pouco a camisa que ela vestia e respirou fundo. Ela deveria estar de calcinha. V ruborizou levemente e ele fingiu não notar. Levantou novamente a camisa e dessa vez a deixou enrolada um pouco abaixo dos seios dela.

-Que barriga bonitinha. –Z disse e Vanessa riu. –É sério. Imagine se estivesse grávida de verdade?! Esse piercing seria a primeira coisa a desaparecer.
-Não gostei da ideia. –Fez uma careta. –Doeu tanto pra fazer; não quero tirá-lo.
-Bem, mamãe falsa, você vai precisar. Ou acha que mesmo tendo um parto normal é comum as mães usarem piercing?
-Mas a Nina disse que seria cesariana para eles não me estressarem.
-Pior ainda. Nada de piercing. –Disse se curvando e beijando a barriga dela de uma extremidade a outra provocando pequenos arrepios.
-Você não gosta?
-Piercings e tatuagens são a mesma coisa no meu ver: sexy e bonito nos outros, mas não em mim.
-Hummm. –Gemeu e concordou ao mesmo tempo. –O que você está fazendo? –Perguntou nervosa quando ele subiu um pouco os beijos.
-Explorando.
-Fique longe das minhas maçãzinhas.
-Maçãzinhas?! –Z controlou o riso.
-Não sei se você percebeu, mas sua namorada tem uma certa deficiência na parte de cima.
-E você chama seus seios de maçã?
-Limão seria muito deprimente mesmo sendo a realidade. –Disse se endireitando na cama. –Não me sinto bem com a ideia de vocês dois...três, em contato.
-O que mais você não gosta no seu corpo?
-Não é que eu não goste, eu só não tenho. E de qualquer forma, eu nem ligo mais já que também não tenho bunda.
-Você não tem?! Ok, digamos que você é essa tábua que você vê no espelho por algum motivo; o que você gosta em si mesma?
-Eu gosto da minha cintura as vezes; ela é fina e até que combina com minha deficiência. Ah, também gosto das minhas pernas.
-Se você não gostasse delas, eu te internaria! Torneadas e grossas do jeito que são, com certeza eu faria isso. Depois de explorá-las, claro.
-Você está muito saidinho pro meu gosto, Efron.
-Quem está sem calcinha aqui é você!
-Até parece que não gosta.
-Eu preferia que estivesse só para poder explorar suas pernas, mas isso já é uma tentação impossível de resistir.
-Ok, a conversa já tomou outro rumo.
-Não, você que quebrou o clima com sua salada de frutas. Se não quer que eu toque neles, eu não vou tocar, mas você vai se arrepender.
-Porquê é bom ou porquê vai fazer diferença no final?
-Um pouco dos dois. –Deu de ombros. –Quer colocar um top ou um sutiã para marcar o território?
-Você não se incomoda?
-Não colocando calcinha, não.
-Achei que você queria pra poder explorar. –Sorriu se levantando.
-Haverão outras possibilidades, certo?
-Depende. –Tentou tirar a camisa.
-Posso fazer isso pelo menos?
-Ok. –Suspirou e ele a puxou para si.

Zac passou as mãos pela cintura dela por debaixo da camisa e Vanessa sorriu. Subiu pelas costas e desceu algumas vezes fazendo o corpo moreno ficar quente novamente. A mão direita desceu até as pernas e ele beijou a barriga dela enquanto acariciava seu corpo; V sentia-se em chamas e sem fôlego, mas não moveu um músculo para tocá-lo. Sabia que ele estava lhe testando e tentando induzi-la para mudar de ideia, mas não ia ceder. Z passou a mordisca-lhe a barriga enquanto arranhava a coxa direita e ela precisou se apoiar nos ombros dele para não cair. Sentia os joelhos fracos e seu corpo totalmente entregue ao momento, mas não iria ceder tão facilmente. Ela também queria brincar com ele mesmo sem ter experiencia alguma.

-Ei! –Z resmungou quando ela o empurrou na cama. –Não gostou?
-Minha vez. –Disse montando em cima dele e o beijando com paixão. –Que menino apressado. –Sussurrou enquanto passeava com as mãos pela calça dele e se deparou com o volume.
-Isso é tortura. –Z falou sufocado com os toques dela.
-É exploração. –Disse se afastando e tirando a camisa que ele vestia. –Que peitoral bonitinho. –Z riu. –Poderia beijá-lo, mas lamber me parece mais apropriado.
-Não fala isso. –Zac pediu sentindo seu corpo estremecer. –Eu vou perder o controle desse jeito.
-Você? Mas você é muito bem treinado e capacitado para lidar com todo o tipo de ataque. –Provocou arranhando tórax dele levemente. –Sabia que eu te acho incrivelmente sexy de preto e vermelho?
-Vanessa...
-Eu te acho tão sexy quando você está com alguma arma na mão, e isso é um avanço. –Z apertou a coxa dela e ela vibrou. Estava funcionando e ele estava imaginando ela com suas discrições. –E quando você sai do banho todo molhado, nossa, é uma delícia de se ver.
-Chega. –A virou e subiu em cima dela. –Vou acabar com você.
-Aguardo ansiosa, Agente Efron. –Falou sensualmente e puxou ele para si.

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Olá, como vão? Mortas com o capítulo? Eu também!!! Passei uma semana pra fazer algo hot e saiu essa conversa envolvendo frutas e ex's namoradas ~~risus~~Não sirvo pra isso, eu sei, mas é sempre bom tentar algo novo. Depois de todos esses barracos eles mereciam isso, não é? Sobre os comentários: Não, eu não queria matar vocês, e também não quero ser morta hahaha. Obrigada a todos que comentaram e me ameaçaram, façam de novo que eu adoro!! E então, o que querem no próximo? Uma continuação na cena ou um momento pós sexo? Deixo nas mãos de vocês.
Xx

PS: QUERO DIVULGAR NOVAMENTE MEU BLOG COM A MARGARIDA OLIVEIRA. Como o Dia e a Noite está atualizadíssima girls, por isso, vão lá se deliciar. Está na segunda temporada, mas acreditem, vale a pena ler a primeira, até por que não são capítulos monstros (pelo menos, não de linhas, porque de emoções, meninas, se segurem). Leiam e comentem, juro que vale a pena.

5 comentários:

  1. continuação da cena é lógico,e se possível uma capítulo mega hot,kkkkk
    tô pirando aqui,quero logo ler o próximo
    melhores amore
    posta logo,kisses

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  2. Como você interrompe o momento assim?
    Com certeza você vai ter que continuar essa cena.
    Eu chorei de rir com esses dois.
    Salada de fruta kkkkk
    Só você pra fazer um capítulo assim, Thaís.
    Ficou perfeito como sempre.
    Acho que a cena condiz com a personalidade dos dois e não poderia ter ficado melhor.
    Lacrou como sempre, Thaís.
    Por favorzinho, não demore a postar o próximo. Ok?
    Bjos

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  3. Adorei o capitulo!
    Eles merecem esse chamego ;)

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  4. PORRA THAÍS NDKSKSKNSKS
    Melhor hot salada de frutas
    CONTINUAÇÃO PLEASE
    Finalmente meu beeeeeeem

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  5. Caraaambaaa
    Finalmente esses dois em!!!
    Amei o cap,mto fofos os dois

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