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quarta-feira, dezembro 25, 2013

Capítulo 15

-Então vai ser assim. Mantenham descrição absoluta sobre esse assunto. É estritamente confidencial. –Disse o agente Smith. –Nada pode dar errado, entenderam?
-Sim, sr. –Vanessa ouviu os agentes presentes na sala dizerem.
-Ótimo. Alguma dúvida, senhorita Vanessa?
-Não, eu acho. –Disse olhando para Nina que apenas a olhava.
-Você só sabe falar “eu acho”? –Perguntou Zac a encarando pela primeira vez desde que ela entrara naquela sala.
-Na verdade, eu tenho uma duvida. –Disse olhando Zac com rabo de olho.
-Pois então diga. –Falou o agente Smith.
-Como que eu vou conviver e até mesmo dormir ao lado de uma pessoa que me odeia?
-Eu não odeio você. –Disse Zac.
-Pois parece.
-As aparências enganam.
-Me diga uma novidade.
-Você é irritante.
-Também morro de amores por você. –Ironizou.
-Qual é o problema entre vocês dois? –Interrompeu o agente Smith. –Pareciam bem esta manhã.
-O Zac que é um bebezão e não sabe perdoar um errinho bobo. –Disse Vanessa.
-Um errinho bobo? Você é perturbada? Você não deve ser normal, Hudgens.
-Eu não fiz por mal e você não pediu segredo.
-E eu precisava? Você não é normal, estou certo disso agora. Se não fosse por seu pai...
-Você faria o que? Iria me bater?
-É por esse motivo que eu odeio crianças. –Disse olhando para o agente Smith.
-Agora eu sou criança? Você que entrou na minha vida sem pedir permissão, agora aguente todas as consequências de seu ato. –Rebateu a morena.
-Parem os dois, agora mesmo. –Disse o agente Smith. –Vocês dois tem cinco anos por acaso? Agente Efron, o sr fala do comportamento da moça, mas faz a mesma coisa.
-Ela me tira do sério, sr. –Disse Zac se defendendo.
-Será que alguém pode me levar pra república? Estou cansada, quero dormir. –Disse Vanessa.
-O agente Efron lhe levará, mas a senhorita já sabe que não dormirá lá, não sabe? –Disse o agente Smith.
-Eu sei. –Pensou em contestar sobre o fato de Zac a levar, mas não queria dar mais motivos para a chamarem de criança. –Então, vamos Efron? –Perguntou se levantando.
-Vamos. –Disse respirando fundo e saindo na frente dela que apenas revirou os olhos.
-Esses dois... –Disse Nina assim que eles deixaram a sala.
-O que têm eles? –Perguntou Ian.
-Ainda vai rolar algo entre eles, eu sinto isso.
-Não sei não.
-Ah, vai me dizer que não sentiu a química que há neles?
-Se existir agente Dobrev, –Disse o agente Smith. –o agente Efron conhece as regras.
-Eu sei, eu só comentei que...
-Não quero saber. Reunião encerrada. Dispensados. –Disse saindo da sala, deixando Nina e Ian para trás.
-Eu odeio esse cara. –Disse Nina cruzando os braços. –“O agente Efron conhece as regra blá blá blá”. Como se fosse fácil mandar no coração.
-Calma, Nina. Não acho que o Zac vá querer se relacionar com a Vanessa. Não pelas regras e sim pelo respeito que ele tinha com o pai dela, mas se acontecer, ele vai saber o que fazer.
-Espero, porque vai acontecer.

[...]

-Já sabe o que fazer, vou te esperar aqui. –Disse ele parando o carro duas ruas antes da república. –Quanto tempo acha que vai precisar?
-Meia hora. –Disse secamente.
-Está esperando o que pra ir?
-Vai ser assim agora?
-Assim o que, Hudgens?
-Essa frieza sua.
-Tentei fazer você se sentir a vontade, mas você não soube aproveitar.
-Até parece que você nunca errou na vida.
-Não desse modo.
-Argh. É tão difícil pra você entender que foi sem querer?
-Eu já entendi isso.
-E porque continua me tratando desse jeito?
-Uma coisa é entender e outra é perdoar. Estou me sentindo violado.
-Agora você sabe como as pessoas se sentem, sabe como é ser o alvo das piadas, mas se serve de consolo, ninguém riu de você.
-Sentiram pena e é pior do que rir.
-Sentiram compaixão, é diferente. Todos que vivem naquela república já perderam algum ente querido e por isso sentiram a sua dor, mas você é cabeça dura demais para aceitar até a compaixão das pessoas. –Disse saindo do carro. Depois de correr um pouco, ela chegou até a república. Assim que entrou, sentiu os olhares. –Que foi?
-Nada, a gente só tava conversando. –Disse Gabriela.
-Hm. Boa noite, então. –Disse subindo as escadas desconfiada. Eles estavam falando dela, ela tinha certeza. Entrou no quarto e logo se trancou. Pegou sua mochila e colocou um pijama e meias. Havia sentido muito frio nos pés na outra noite, mas não queria incomodar, afinal, já estava com a camisa dele e na cama dele. Pegou o restos das coisas que iria precisar e quando terminou de fechar a mochila escutou batidas na porta. –Quem é?
-Sou eu, o Alex.
-O que você quer?
-Conversar, abre por favor. –Ela revirou os olhos a destrancou a porta. –Fala rápido por que eu estou sem tempo.
-Já vai sair de novo? –Perguntou fechando a porta.
-Vou. Eu não posso dormir aqui por que é perigoso.
-Desde quando é perigoso dormir com seus amigos?
-Não é por vocês e sim pelos inimigos do meu pai. Não me olhe desse jeito, eu também não gosto nada dessa história, mas sou obrigada a fazer parte dela.
-Desde quando você dorme fora?
-Desde ontem, ué. Descobri tudo ontem. –Ele a olhou desconfiado. –Você está pensando que eu sou o que? Se toca, Alex. –Empurrou o loiro que reclamou. –Desculpe, eu esqueci.
-Como que alguém esquece que viu o melhor amigo levar um tiro? –Dramatizou.
-Idiota. –Deu uma risada. –Eu tenho que ir, o Zac está me esperando.
-O que? Não me diga que já fizeram as pazes?
-Não, mas sou obrigada a conviver com ele.
-Ah. Ele está lá embaixo te esperando.
-O que?
-Assim que você subiu ele tocou a campainha.
-Sério?
-Uhum.
-Vocês não fizeram nada com ele, né?
-Não, eu não. Mas o Jason...
-O que ele fez?
-Tentou bater nele.
-O que?
-Você ouviu muito bem. Ele ficou bem irritadinho, percebi pela veia aparente no pescoço dele.
-E ele não fez nada?
-O Zac é do FBI, Vanessa. Ele sabe se controlar.
-Tudo bem, então. Deixa eu ir vê o que ele quer.
-Te levar, não acha?
-Não, ninguém pode saber que eu não durmo aqui. A minha queda de pressão foi inventada por isso. A gente perdeu a hora e tivemos que inventar isso.
-Perderam a hora porque... ?
-Dormimos tarde.
-E por que?
-Por que eu assisti o jornal da madrugada e ele ficou trabalhando. –Respondeu zangada. –Eu não estou gostando nenhum pouco do rumo dessa conversa, Alex. Até parece que você está me desconhecendo.
-Você está muito estranha esses dias, Vanessa.
-Não mesmo. Eu sou a mesma de sempre.
-Não acho.
-Pois está enganado. Olha, eu não quero discutir com você. Vou vê o que o Zac quer e logo vou voltar pro quarto. Você vai comigo?
-Vou sim, sua chatinha. –Disse a abraçando por trás. Desceram juntos.

-O que você quer aqui? –Perguntou assim que o viu.
-Falar com você. –Ele respondeu dando uma olhada rápida para a mão dela que estava entrelaçada na de Alex.
-Você tem dois minutos. –Disse passando pelos amigos e saindo da república. Lá fora: –Eu já estava indo.
-Eu não te perguntei nada.
-Mas eu pensei...
-Eu realmente vim falar com você. Quero que você me desculpe.
-O que? –Questionou espantada.
-Eu não queria te tratar daquela forma, você estava certa.


–Você vai falar alguma coisa ou só vai ficar me olhando? –Ele perguntou nervoso.
-Ah, desculpe. É que eu nunca pensei que fosse vê você me pedindo desculpas, ainda mais se eu sou a errada. Você é muito orgulhoso.
-Nossa, muito obrigado. Também gosto muito de você. –Ela riu. –Amigos de novo?
-Não, por que você disse que nossa relação seria estritamente profissional, então é assim que vai ser. –Brincou.
-Nossa, nunca pensei que uma pessoa com um rostinho tão bonitinho fosse tão rancorosa.
-Ai, obrigado pelo elogio, eu sou linda mesmo. –Riu.
-Você só ouviu essa parte? Está me saindo muito superficial, dona Vanessa.
-Cala a boca, você sabe que é brincadeira. –Empurrou-o. Ficaram nessa brincadeirinha até que Vanessa arranhou o rosto de Zac. –Ai, me desculpa. Eu tenho que cerrar as unhas e...
-Você foi longe demais. –Disse a pegando por trás a fazendo gritar. –Vou te ensinar umas coisinhas, Hudgens. –A encostou no carro. –Isso é uma chave de braço e serve para imobilizar o adversário.
-Você está me sufocando. –Disse ela aos sussurros.
-Estou pegando leve, não seja frouxa.
-Me solta. –Ele a soltou. –Obrigado.
-Você é uma fraca. –Disse enquanto ela se abanava.
-VOCÊ É UM IDIOTA. –Disse batendo nele.
-Hey. –Disse se protegendo dos golpes. –Achei que você estivesse sufocada.
-Era sua intenção, não é? Vou falar para o seu superior. –Disse parando com os tapas. –Eu odeio você.
-Ódio é uma palavra muito forte. –Disse a puxando pela cintura.
-O sentimento também.
-Mas você não me odeia.
-Como você sabe? É vidente, por acaso?
-Não preciso ser vidente, só inteligente.
-Ah, e o que o sr inteligente sabe?
-Eu sei que ninguém pode odiar outra pessoa e depois dormir ao lado dela ou até mesmo permitir a aproximação dela.
-Hm, muito inteligente da sua parte.
-Eu sei, também sou um gato.
-De novo isso? Não. –Disse escondendo o rosto no ombro dele enquanto o abraçava.
-Que foi? Foi você que disse.
-Para.
-Minha voz é rouca e sensual também. –Continuou a falar ignorando o pedido dela. –Não é possível odiar uma pessoa e pensar isso dela. –Ela cravou as unhas nos ombros dele. –Ai.
-Para de falar isso.
-Foi você que disse, eu só estou repetindo.
-Você é papagaio para repetir as coisas?
-Não, por que? Também acha que os papagaios tem a voz sensual?
-Para com isso. –Gargalhou.
-Para de me perfurar com essas garras.
-Eu não tenho garras, sou uma pessoa fofa.
-Pandas são fofos e tem garras.
-Eu não sou um panda.
-Eu sei que não, é mais fofa. Olha que bochechão. –Apertou as bochechas dela.
-Grrrr. –Gemeu.
-Solta ela. –Jason disse.

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Hm, Jason chegou numa hora errada. O que será que vai acontecer? Deem seus palpites, e sim, estou viva \o/ Aparentemente, meu pai não leu meu boletim, só assinou mesmo SLASKALSAK A vida é bela, nasci de novo. Ok, parei. Espero que gostem desse capítulo, o casal perigo já está de bem slaska Um feliz natal e um ótimo ano novo para vocês. Que Deus abençoe vocês. Obrigado a quem comentou.
Xx

sexta-feira, dezembro 20, 2013

Capítulo 14

-E agora, como eu faço para ir com você? –Perguntou Vanessa roendo a unha.
-Eu não sei. Diz que minha mãe sofreu um acidente e quer ver você.
-Ham, não vai dar. Eu meio que contei pra eles que seus pais já morreram e...
-Você fez o que? Você é maluca? Quem te deu autorização para falar da minha vida particular? –Perguntou ele a segurando pelos braços.
-Eu só...
-Eu só te contei isso porque precisava que você confiasse em mim e não para você espalhar.
-Saiu sem querer, desculpa...
-Sem querer sai o peso ou a altura, isso é...
-ME DESCULPE, OK? –Gritou. – Eu já disse que foi sem querer e me solte.
-Você é uma idiota. Eu... –A olhou nos olhos e a soltou bruscamente.
-Me odeia? Diz, diz que me odeia. Pode dizer.
-Eu não quero mais falar com você. Tentei manter nossa relação o mais pacífica possível, mas de agora em diante vai ser estritamente profissional. Eu sabia que não daria certo trabalhar com uma mulher.
-Olha o machismo e antes de me julgar, lembre-se que eu não te pedi nada. Não te pedi abrigo e muito menos emprego. Você me meteu nessa por que você quis.
-Por que eu prometi para o seu pai, não por que eu quis. Foi em respeito há e ele e não a você, que não passa de uma menina mimada.
-Não fale do que você não sabe.
-Eu te conheço melhor do que você mesma. Eu posso afirmar com todas as letras o quão mimada e inútil você é.
-Você é um IDIOTA. –Gritou entrando na república o deixando sozinho do lado de fora. Depois de alguns segundos ela ouviu um carro queimando pneus.
-Algum problema? –Perguntou Alexandra. Vanessa apenas subiu as escadas correndo. –Acho que teve DR. Culpa sua, Gabi.
-Minha? Eu não fiz nada.
-Ficou fazendo perguntas.
-E você que ficou o chamando de gatinho e etc.
-Eu vou vê como ela está. –Disse Alex já farto daquela discussão boba. Bateu na porta e nenhum sinal dela. Resolveu tentar abrir e por sorte, estava aberta.
-Saí daqui, eu quero ficar sozinha. –Disse ela com a cara no travesseiro.
-Eu não vou sair até você me dizer o que aconteceu. O que ele te fez? Conte-me, eu sou seu amigo e tenho o direito de saber.
-Não aconteceu nada, saí, por favor.
-Não acredito em você. Conte-me e eu prometo sair.
-Eu não acredito em você.
-Por favor, Vanessa. Se você não me contar, eu vou atrás dele pra saber.
-Boa sorte, então.
-Estou ficando preocupado, o que aconteceu? Ele tentou alguma coisa?
-Não, ele não fez nada.
-E por que seus braços estão marcados.
-A culpa é minha, ok? A culpa é sempre MINHA. –Gritou se levantando e ele percebeu que ela chorava. –Me deixe sozinha, por favor.
-Tudo bem, eu vou te deixar sozinha, mas você vai me explicar depois. –Disse saindo em seguida. Ela chorou mais ainda. Não queria magoar o amigo, mas precisava ficar sozinha. O celular dela apitou avisando que alguém lhe mandara uma mensagem. Espreguiçou-se para alcançar o aparelho em cima da cômoda. Era uma mensagem de Zac que dizia “A agente Walter vai chegar aí em cinco minutos para te trazer para a reunião. Esteja pronta.” Revirou os olhos e enxugou-os. Foi até o armário e pegou uma calça, uma blusa de manga longa e uma jaqueta. A temperatura tinha baixado e parecia que ia chover. Trocou as sapatilhas por tênis e desceu.
-Aonde você vai? –Perguntou James.
-Vou dar uma volta, algum problema? –Perguntou grosseiramente. Não gostava de dar explicações para ninguém.
-Não, nenhum. É que você passou o dia fora e deveria estar cansada.
-Mas não estou e não precisam me esperar acordados. Não sei a hora que chego e estou com a chave. Boa noite. –Disse saindo.
-Não acho que ele seja mais o mocinho da história. –Disse Jason no seu inglês arranhado. –Você acha, Gabi? –Perguntou debochado.
-Tais-toi (Cale a boca). –Disse ela se alterando. Lá fora, Vanessa sentou-se nos degraus esperando a tal agente Walter. Um jipe preto se aproximou da entrada. 
-Vanessa Hudgens? –Perguntou a mulher gordinha que dirigia o jipe a encarando. –Sou a agente Walter. Prazer em conhecê-la.
-O prazer é meu. –Disse entrando no jipe. –Obrigado por vim me buscar, eu acho. –Disse confusa.
-Tudo bem. O agente Efron chegou bem estressadinho na agencia e por isso o agente Somerhalder achou melhor eu vim te buscar. Segurança em primeiro lugar. –Sorriu tímida.
-Mas por que em segurança? O que o Zac faria comigo?
-Eu me expressei errado. Ele não faria nada com você, afinal, tem o maior respeito pelo seu pai, mas ele estava muito alterado. Chegou na agencia em cinco minutos e não em quinze, como deveria ser. Isso poderia colocar em risco a sua vida.
-Não seria a primeira vez. –Pensou alto.
-O que aconteceu entre vocês para deixá-lo desse modo?
-Eu prefiro não comentar.
-Tudo bem então. –Seguiram o resto do caminho em silêncio. Depois de alguns minutos elas duas adentraram no elevador da agencia. Caminharam por alguns corredores e então, a agente parou. –Essa é a sala da reunião. Com licença. –Disse saindo, a deixando sozinha encarando a porta. Deu duas batidinhas e ouviu um "entre" em resposta.
-Com licença. –Disse ela entrando. A sala estava lotada e ela procurou por rostos conhecidos. Achou Nina ao lado de Ian e do outro lado da mesa estava Zac, que assim que a viu, virou o rosto. Ela engoliu em seco e foi na direção dele, afinal, a única cadeira vazia era ao lado do mesmo. Sentou-se. Todos olhavam para ela. –Ham, boa noite. –Disse.
-Boa noite. –Ouviu em conjunto.
-Agente Efron, você poderia atualiza-lá em que ponto já estamos? –Perguntou o agente Smith.
-Hudgens, antes de tudo, esses são os agentes que trabalhavam com o seu pai e comigo. O agente Smith está liderando a missão de te proteger e antes de você interromper, nós estávamos comentando sobre como te tirar do país sem que o Flecher fique sabendo. –Disse sem olhá-la. –Pronto, pode continuar.
-Alguma dúvida? –Perguntou Nina.
-Não, eu acho. –Disse com a voz rouca. Ele nunca a havia chamado de "Hudgens" antes. Ele estava levando a sério o que havia dito. "Estritamente profissional".

-----x-----

Well, well. Nosso "casal" está com problemas, mas calma que isso se resolve. Espero que gostem e comentem. Desculpem a demora, eu estava sem ideias e já peço desculpas caso eu demore novamente. Meu pai foi buscar meu boletim e está pra chegar. Orem, rezem, façam macumba por mim, vou precisar SLAKSLAKSLAKS
Xx

sábado, dezembro 14, 2013

Capitulo 13

-Nossa, que cavalheiro. Mas diga-nos, Zac. Quais suas intenções com a nossa Vanessa?
-Gabriela. –Disse Vanessa a repreendendo.
-Que foi? Eu me preocupo com você.
-Não precisa se alterar, Vanessa. Eu não me incomodo. –Disse Zac pegando na mão dela, o que a fez suspirar. –Somos apenas amigos, Gabriela.
-Hm, sei. –Disse uma olhada rápida nas mãos entrelaçadas em cima da mesa. –Vai me dizer que nunca rolou nada entre vocês?
-Gabriela... –Vanessa começou.
-Não, nunca houve nada entre nós. –Respondeu Zac.
-Pra que esse estresse, V? Quem não deve, não teme. –Disse Gabriela zombeteira.
-Calada. Alexandra, diga-me como foi na entrevista. –Disse Vanessa mudando de assunto.
-Foi legal. Acho que me dei bem. –Sorriu bebendo um gole do seu suco de maracujá.
-Que bom. Espero que você consiga.
-Eu também. E você, Alex? Não tem vergonha?
-O que foi que eu fiz? –Perguntou o loiro de boca cheia.
-Além disso... –apontou, fazendo todos rirem. –você quase nos matou de tanta preocupação ontem. Até a Vanessa passou mal.
-O que? –Questionou encarando a morena.
-Eu tive uma queda de pressão, não precisa se preocupar. –Respondeu enquanto oscilava o olhar entre ele e Zac.
-Foi no médico?
-Fui.
-E o que ele disse?
-Depois a gente conversa sobre isso, Alex. Não é assunto para o jantar.
-Mas você está bem mesmo?
-Estou sim, Alex. Depois conversamos. –Assegurou-lhe.
-E você, ajudou pelo menos? –Perguntou se referindo a Zac.
-Você não tem ideia. –Respondeu ele com um duplo sentido, o que fez Vanessa corar, não pelo que ele insinuou que poderia ter acontecido, mas pela lembrança da cama dividida por eles, que certamente tornaria a se repetir.
-Que nojo. –Disse Alex.
-Que nojo digo eu, engole antes de falar. –Disse Gabriela.
-Calada.
-Calado você.
-Calado os dois. –Disse Vanessa. –Não é hora de discussão, é hora do jantar.
-Então, você faz o que da vida mesmo Zac? –Perguntou Gabriela.
-Gabriela, sem conversas a mesa. –Vanessa interrompeu.
-Eu só estou curiosa.
-Eu não perguntei, eu mandei se calar.
-Vanessa, dá um tempo.
-Parem as duas. –Disse Tyler. –Depois do jantar nós o interrogaremos, Gabi. –Zac olhou Vanessa, enquanto Alex abria uma gargalhada.
-Vai ser uma noite bem divertida. –Disse Alex.

[...]

-Eu vou lavar a louça com o Zac. –Disse Vanessa enquanto os amigos se levantavam,
-Acho que o termo ‘por na lavadora de louças’ é o correto. –Disse Alexandra.
-Que seja. –Disse recolhendo os pratos. –Zac, pega os copos.
-Nada disso. –Disse Gabriela. –Vamos todos lá pra sala, conversar perto da lareira.
-Nós vamos depois.
-De jeito nenhum.
-Deixe eles se agarrarem enquanto a louça é lavada, Gabi. Depois você o interroga. –Disse Alexandra a empurrando. Vanessa arregalou os olhos.
-Elas são patéticas. –Disse Vanessa.
-Que isso, amor. –Disse dando um cheiro no pescoço dela, fazendo a mesma se arrepiar. Ela o encarou antes de ir para a área externa da cozinha sendo seguida por ele.
-Você perdeu a noção? Por que fez aquilo? –Perguntou ela fechando a porta.
-Por que eu quis. –Respondeu colocando os copos na pia. –Se você não se lembra, temos que aparentar um casal.
-Eu me lembro disso, mas achei que seria depois.
-Mas tem que ter um começo e é por isso que eu estou fazendo isso.
-Se aproveitando de mim?
-Vou tentar explicar de outra forma. –Pensou um pouco. –Ok criança, é o seguinte. Estou tentado passar para seus amigos a ideia de que já somos amigos íntimos, até mais do que você é com eles.
-Tudo bem, mas se realmente fossemos amigos, você não me chamaria de criança. –Disse ligando a lavadora de louças. Zac foi até ela e a abraçou por trás a deixando paralisada.
-Antes que você me bata, estou tentando manter uma relação saudável com você, e além do mais, a Gabriela está bisbilhotando. –Sussurrou no ouvido dela, a fazendo rir enquanto lhe beijava o canto da boca.
-PEGUEI. –Gritou Gabriela abrindo a porta com força, fazendo eles se assustarem. –Ainda vão negar que existe algo entre vocês? Quero a verdade.
-Você sabe o que é. –Disse Zac ainda agarrado a cintura de V.
-Pode explicar melhor, Zac?
-Posso. –Disse com um sorriso maroto.
-E então?
-Zac, não. –Disse Vanessa o olhando.
-Relaxa, amor. –A beijou na testa. –O que você acha que é, Gabriela?
-Algo acima da amizade. –Respondeu.
-É, digamos que pode ser considerado isso.
-Diz logo, Zac. –Pressionou Gabriela.
-Você não disse que sabe?
-Eu sei, mas quero ouvir da sua boca.
-Tudo bem, então. Eu e a Vanessa, somos mais do que amigos.
-Eu sabia. –Bateu palmas. –Vocês são...
-Melhores amigos. –Completou Zac, fazendo Vanessa rir enquanto Gabriela fechava a cara.
-Vocês são idiotas, isso sim. –Disse Gabriela apontando, enquanto Zac e Vanessa a contornavam de mãos dadas indo em direção a sala.
-Resolveram se socializar? –Perguntou Alexandra.
-Engraçadinha.  O Zac já está indo. –Disse Vanessa.
-Nada disso, tem que ser interrogado antes.
-Alexandra, por favor.
-Nananinanão, sentem os dois. –Apontou o sofá. Eles não viram outra saída a não ser obedecer. –Então, Zac. Quantos anos você tem?
-Tenho 24 e você?
-Não, gatinho. Você nunca deve perguntar a idade de uma mulher. Mas eu perdoo você.


-Ok, Alexandra. Próxima pergunta: Tyler? –Disse Vanessa.
-Você trabalha? –Perguntou o moreno.
-Sim, eu trabalho. –Z respondeu.
-Onde?
-Não, não é mais a sua vez. –Falou Vanessa. –James?
-Onde você trabalha?
-Num café como segurança no período da noite.
-Ah, por isso você tem o dia livre. –Disse Gabriela. –Mas não deveria dormir nesse período?
-Deveria, mas eu prefiro fazer outras coisas. –Disse pegando na mão de Vanessa.


-Hmmmmm. –As meninas fizeram se entreolhando.
-Alguma outra pergunta? Não? –Disse Vanessa sem jeito.
-Eu ainda não fiz minha pergunta. –Disse Alex.
-Pergunte, então.
-Você arriscaria sua vida por alguém?
-Se ela fosse importante, sim.
-Ele já pode ir embora? –Vanessa perguntou.
-Está expulsando o cara, Vanessa? –Perguntou Tyler.
-Não, não é isso. É que ele tem que trabalhar e eu estou cansada.
-Vai dormir, então. –Disse Gabriela.
-E deixar ele sozinho com vocês? Não mesmo.
-Então aguente, por que temos muitas outras perguntas. –O celular de Zac começou a tocar.
-Desculpem, tenho que atender. –Disse se levantando e saindo pela porta da república.
-Quem será? –Perguntou G.
-Não faço a menor ideia.
-E não se importa?
-Eu não tenho o por que me importar com a vida dele.
-Peut-être ses parents. (Talvez seus pais.) –Disse Jason.
-Só se existir telefone no céu. –Riu. Os amigos a olharam espantados. –Ér, quero dizer, os pais de Zac morreram quando ele tinha entre oito e nove anos.
-Nossa. –Disse Alexandra.
-Morreram de que? –Perguntou Alex.
-De... –Zac surgiu pela porta.
-Surgiu um problema e eu preciso ir embora, desculpem.
-Não tem problema. –Disse Tyler. –Haverão outras oportunidades, acredito.
-Sim, com toda a certeza. Han, Vanessa, você poderia vim aqui?
-Claro. –Disse se levantando e indo até ele, fechando a porta atrás de si em seguida. –O que houve?
-Marcaram uma reunião de emergência. Acham que o Flecher voltou para a cidade.
-Tudo bem, então. Quando você estiver chegando, me dá um toque que eu desço...
-Não, você não está entendendo. Você tem que vim comigo, afinal você é o motivo da volta dele.
-Eu?
-É, Vanessa. Você. Ele quer destruir todos os Hudgens e você é a próxima.

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O aniversário é da Vanessa, mas quem recebe um doce é vocês salkslka .Desculpem a demora. Acabou com um clima de suspense no ar por que eu sou dessas SKLASKAKS Comentem e se divirtão.
Xx

quinta-feira, dezembro 05, 2013

Capitulo 12

-Eu acho que você está exagerando. –Disse Gabriela rindo até que a porta se abre. –Hm, boa noite casal.
-Boa noite. –Disse Vanessa repreendendo Gabriela com o olhar enquanto Zac colocava as diversas sacolas no chão.
-Boa noite a todos. –Disse ele em tom de comprimento.
-Pelo visto, aproveitaram bem o dia. –Disse Tyler.
-Você não faz ideia. –Disse ela sorrindo. –Então, Alexandra já chegou?
-Sim.
-E como foi à entrevista?
-Ela disse que foi boa.
-Espero que dê tudo certo. E o Alex?
-Está dormindo. Pelo visto, a noite de ontem foi longa.
 -Você nem imagina. –Sussurrou e Zac que estava mais próximo dela, sorriu a abraçando. –Não é engraçado. –Disse num tom mais alto.
-Você deveria ter visto a sua cara. Foi hilária.
-Foi traumatizante.
-Exagerada. –Sorriu. Ela lhe deu língua.
-Então, vocês não iam jantar? –Perguntou James.
-E vamos. Espero que não se importem... –Disse Vanessa.
-De maneira nenhuma. –Disse Gabriela se levantando do sofá. –É uma ótima oportunidade para conhecermos melhor o seu amigo.
-Se você o diz. –Disse Vanessa. –Nós vamos guardar as sacolas, já voltamos. –Disse pegando três sacolas e deixando as outras para Zac.
-Grande ajuda. –Disse ele subindo as escadas.
-Xiu.
-Eles são muito fofos. –Disse Gabriela assim que o casal desapareceu pela escada.
-Eu não acho. –Disse Jason.
-Você só fala isso por que ela te ignorou.
-E não é com razão? Eu a conheço há mais tempo! –Exclamou o francesinho com seu inglês arranhado.
-Blah, blah. –Disse Gabriela.

No andar de cima, ao clima era outro.

-Tem certeza que quer falar com ele? –Perguntou Vanessa há Zac. Eles estavam na porta Alex.
-Tenho. Vai ser melhor para nós dois. Eu vou ser uma visita frequente aqui, é bom ter uma pessoa do meu lado, e eu vou tirar todas às duvidas dele a respeito do seu pai.
-Ele não é tão fácil de lidar-se como parece.
-Mas quando ele ganha confiança, dificilmente perde.
-Por isso acho que vai ser mais complicado para você.
-Por que diz isso? Eu não pareço confiável?
-Não é isso, bom, não totalmente. Não é qualquer um que confia no governo, principalmente o americano.
-Que preconceito.
-Nem vem. Ainda quer entrar lá?
-O que ele pode fazer contra mim? Se não se lembra, ele foi baleado.
-Eu sei disso, mas não foi você mesmo que disse que ele era perigoso?
-Pra você ele pode até ser, não pra mim.
-Há Há Há. Vamos logo antes que eu mude de ideia. –Ele assentiu e eles entraram no quarto. –Oi amorzinho. –Disse V com voz de bebê enquanto sentava na beira da cama.
-Você demorou. –Disse ele abrindo os olhos.
-Como se você tivesse percebido. Passou o dia dormindo.
-Nem todo o dia. –Disse agora olhando para Zac. –Oi estranho que está no meu quarto.
-Olá, Alex. Sou o Zac.
-Você não me é estranho. Eu estudei com você?
-Não, na verdade você me pegou tirando fotos de Vanessa há alguns meses e pensou que eu era algum tarado.
-Exato, lembrei agora. E o que fazes aqui com ela? Não me diga que se apaixonaram?
-Não seja patético, Alex. –Disse Vanessa se metendo na conversa. –Você sabe muito bem que se eu me apaixonasse, você seria o primeiro a ficar sabendo.
-Então, o que ele está fazendo aqui? –Disse tentando se levantar.
-É isso que eu vim conversar com você. Você sabe que temos assuntos pendentes.
-Mas na frente dele?
-Ele sabe de tudo.
-Não acredito que você disse.
-E eu não acredito que você mentiu para mim.
-Foi para te proteger.
-Vi de perto essa proteção ontem à noite enquanto tentavam me matar.
-Acalme-se Vanessa. –Disse Zac a puxando.
-Eu estou bem calma. –Disse, mas ele não a soltou.
-Solte-a. –Disse Alex.
-Fica caladinho, garoto. Ninguém pediu sua opinião.
-Zac, isso não vai te ajudar em conquistar a confiança dele. –Sussurrou Vanessa.
-Eu não me importo, Vanessa. Menos um para não fingir cordialidade.
-Você que sabe, depois não fique chorando no meu ombro.
-Se for pra ficarem cochichando, se retirem. –Falou Alex mexendo nas cobertas.
-Desculpe. –Disse Vanessa.
-Então, me diga como que ele sabe de tudo se não estão juntos?
-Ele... Ele conheceu meu pai.
-Sério? Não me diga que ele é algum irmão seu?
-Não, não é isso. Ele é... ér... –Limpou a garganta. –Diz você. –Olhou para Zac.
-Dizer o que? –Perguntou Alex os encarando.
-Eu sou um agente do FBI, e foi assim que conheci o pai de Vanessa. Ele também era um agente. –Disse Zac sem rodeios.
-Você só pode está brincando.
-Não, não tenho costume de brincar com desconhecidos, ainda mais sobre assuntos tão sérios. Se bem que você não é nenhum desconhecido para mim ou para o governo, Alex.
-Do que você está falando?
-Você sabe muito bem do que falo.
-Não se meta no que não é da sua conta.
-Se Vanessa correr perigo de vida, eu tenho todo o direito de me meter. Prometi ao pai dela que cuidaria dela e passaria por cima de quem quer que fosse para protegê-la.
-Hm.
-Alex, eu preciso que você entenda. O Zac vai visitar a república frequentemente, e depois de um tempo, eu vou voltar para os EUA. –Disse Vanessa.
-O que? Pra que, Vanessa?
-Faz parte, Alex. Eu corro perigo aqui.
-Mas...
-Mas nada. Já está decidido pelo governo americano. Vanessa voltará para os EUA comigo em dois meses você gostando ou não. –Interrompeu Zac.
-Se você pensa que vai me afastar dela...
-Eu não vou afastar a Vanessa de ninguém, não sem motivos.
-Parem com isso. Zac, o Alex não pode se alterar, e Alex, pare de provocar o Zac. Ele quer o meu bem, assim como você. –Disse Vanessa. –Alex, você precisa descansar. Eu e o Zac vamos descer para jantar.
-Eu vou com vocês. –Disse se levantando.
-Não, você não pode.
-Você que não pode confiar em estranhos, e outra, eu passei o dia inteiro sem comer. Preciso me alimentar.
-E se não fizer bem pra você?
-Eu estou bem, Vanessa. –Disse pondo a camisa. –Vamos? –Estendeu a mão pra ela.
-Vamos. –Deu a mão pra ele.

[...]

-Achei que tinham se perdido. –Disse Gabriela assim que eles adentraram a cozinha. –Boa noite, dorminhoco.
-Boa noite. –Disse Alex.
-A gente ficou conversando, apenas isso Gabi. –Disse Vanessa enquanto Zac puxava uma cadeira para ela sentar.
-Nossa, que cavalheiro. Mas diga-nos, Zac. Quais suas intenções com a nossa Vanessa?

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Que ozada essa gabi skaslkalsla espero que gostem desse capítulo e obrigado a quem comentou. O jantar é no próximo capítulo, mas dá pra perceber como vai ser, não é?! sklaska
Xx