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quinta-feira, março 26, 2015

Capítulo 45

-Vai devagar, ouviu?
-Ah, você quer que eu vá devagar? Agora você quer que eu vá devagar? Na hora de ficar me seduzindo você não pensou nisso, não foi?
-Zachary, eu sou virgem!
-Não por muito tempo. –Disse enquanto retirava a calça.
-Vai doer?
-Claro.
-Vai devagar, então.
-Se eu for devagar, a dor será pior e prolongada. Melhor de uma vez.
-Não, assim não.
-Será tipo uma picada, baby. Rápida e certeira e só depois você sente a dor, mas ela logo passa.
-Continuo não gostando da ideia. –O empurrou.
-Quer parar agora?
-Só vou fazer uma pesquisa. –V respondeu se levantando e pegando o tablet na mala aberta.
-Pesquisa?
-Como perder a virgindade sem doer.
-Vanessa, sempre dói na primeira vez.
-Não é possível que seja sempre assim. –Bufou. –Deve existir algum truque, ou sei lá, um meio de disfarçar a dor.
-O truque é você relaxar e se entregar ao momento; deixar a excitação tomar conta de você.
-Prefiro pesquisar. –Z revirou os olhos e se deitou de costas.
-Sabia que isso está quebrando o clima?
-Você ainda está excitado, então, duvido.
-Mas isso é brochante, Vanessa!
-Falamos de frutas e demos um jeito depois.
-É diferente.
-Shiiiu, estou lendo.
-Você deveria ter feito isso antes de me seduzir.
-Quieto. –Z bufou. Cinco minutos depois ela guardou o aparelho.
-E então?
-Diz que eu tenho que relaxar e confiar em você.
-Não me diga?!
-Também disse que eu não deveria ter bebido.
-Isso aí já é de cada um. Eu não te forcei a nada, então, ignore.
-Preciso de lubrificante.
-Caso você não lubrifique direito, e pelo modo que você se esfregou na minha calça, acho que não precisa.
-Podemos voltar pras preliminares?
-Nunca saímos dela.
-Mas você...
-Tirei a calça pra me igualar a você e podermos nos conhecer melhor.
-Entendi. –Estendeu os braços. –Pode vim.
-Não quero mais.
-Que bebezão. –V disse beijando o pequeno bico que ele tinha feito. –Você quer sim que eu sei. –Recomeçou a passear com as mãos pelo corpo dele e Zac logo a virou. –Ei! –Riu.
-Eu não sei o que eu faço com você.
-Só quero uma coisa no momento, por isso, seja carinhoso.
-Você não merece.
-Mereço sim. –Arranhou as costas dele.
-Acho que não.
-Sim. –Riu e o beijou.

O beijo foi esquentando e as mãos começaram a passear pelos corpos. Vanessa se sentia envergonhada e ao mesmo tempo excitada por estar tocando em um homem, seu homem, em lugares que nunca havia pensado chegar perto. Ok, confessava, já tinha imaginado como Zac deveria ser por debaixo das roupas. O máximo que ele ficava era sem camisa, e mesmo assim, ela não chegava muito perto. E agora ele estava em cima dela, parcialmente nu, e totalmente entregue.
Com Zac não era muito diferente, apesar de se sentir vigiado. Era como se Gregory estivesse na porta só esperando ele se virar para estourar seus miolos, o que era típico dele quando se sentia traído. Você não vai olhar, Zac, não vai. Você está com a filha dele... E que filha. Vanessa era linda, não tinha como negar, e sexy na medida certo. Parte da sua consciência o acusava de trair o amigo, mas ele só estava cuidando dela... Até demais. Que se dane! Se não fosse ele, seria outro. Ele, pelo menos, era íntegro. Certo, nem tanto assim. Já tinha matado, torturado, roubado entre aspas, porém nunca tinha estuprado, mentido desnecessariamente, agredido alguém sem motivo e nem matado inocentes, pelo menos, não que soubesse.

-Vanessa? –Ela o olhou ofegante e com luxúria. –Você tem certeza disso?
-Sim. –Respondeu confusa. –Porquê está me perguntando isso?
-Você é inocente demais.
-Mas nunca faria algo só para te agradar, muito menos desse tipo. Eu te amo e quero ser sua.
-Me responde uma coisa?
-Agora?
-Você já teve tantos namorados. –Falou ignorando a pergunta dela. –Como que isso nunca aconteceu antes?
-Agora é você que está quebrando o clima.
-Só me diz.
-Eu nunca fui de me entregar numa relação apesar de aparentar ser assim. Eu curtia muito, beijava e aproveitava como se não houvesse amanhã porque depois da morte da minha mãe, eu não sabia se ia ter um amanhã. –Respirou fundo. –Eu já te falei uma vez que nunca tinha gostado de ninguém como gosto de você. Foi diferente desde o início; literalmente. Quis me aproximar pra tentar saber alguma coisa do meu pai e aconteceu. Seu jeito bruto, grosseiro e fofo me cativou de um modo que eu estou aqui, querendo me entregar a você, coisa que eu realmente nunca pensei em fazer.
-Fofo?
-Você é um fofo de manhã cedo com o rosto todo amassado e os olhos inchados de sono. –Sorriu. –Queria vivenciar isso pra sempre mesmo tendo que acordar as cinco da manhã.
-Quatro e meia.
-Que seja. –Fez carinho no cabelo dele. –Eu quero você; muito. E espero que você também me queira.
-Até demais. –Sorriu sem jeito.
-Então, o que está esperando?
-Não quero que você se arrependa.
-Arrependimentos fazem parte do amadurecimento, e quer saber? Acho que vou me arrepender de não ter feito isso antes. Com você, claro!
-Sei. –Depositou um beijo na testa dela e foi descendo aos poucos. –Eu sei que não é cavalheiro da minha parte, mas só me vem "deliciosa" na mente.
-Me sinto aliviada. –Sorriu faceira.
-Porquê? Achou que eu não sentia atração por você?
-Não é isso. É que olhando pra você desse jeito, fazendo essas coisas, a palavra tesudo explode como fogos de artifício na minha. –Deu de ombros.
-Você é terrível!
-E sua, toda sua. –Sussurrou sensualmente e ele riu.

Se livraram das poucas peças que ainda vestiam e ele se posicionou.

-Pronta?
-Eu não sei não.
-Como não sabe?
-Olha o tamanho disso! –Disse pegando no membro dele com uma mão. –É claro que vai doer.
-Vanessa, só relaxa.
-Não vai caber.
-Claro que cabe, e outra, a vagina da mulher mede 9 cm no mínimo.
-Vai doer!
-Você tem vinte e quatro anos e além de já ter menstruado, pratica atividades físicas. Seu hímen é parcial, ou seja, a probabilidade de doer é muito menor do que a de uma adolescente. Quase nula, na verdade.
-Doeu na sua ex?
-Um pouco.
-Sangrou?
-Não. –A beijou. –Relaxa, amor.
-Aí meu Deus. Podemos voltar pras preliminares? –Z riu. –O que engraçado?
-Você me seduziu e agora fica dando pra trás. –Negou com a cabeça. –Estou rindo pra não chorar. –Começou a espalhar beijos pelo pescoço moreno. –Só relaxa, amor. Se concentra no momento, no nosso agora, na bolha que criamos. Você me ama?
-Amo.
-Porquê você me ama?
-Você é gentil, amável, doce. É bem chatinho as vezes, mas eu gosto disso.
-Gosta dos meus beijos?
-Muito. Poderia passar a vida te beijando.
-E prefere os doces ou os brutos?
-Tudo é bom com você, mas os violentos e suas mãozinhas safadas me deixam nas nuvens.
-Ah é?
-É.
-Masoquista?
-Acho que todas gostamos de um pouco de ação as vezes. –Sentiu Zac se mexer ali e estremeceu. –O que você fez?
-Só percebeu agora? –A beijou. –Eu sou o cara.
-Ta doendo.
-Não está. Só relaxa, vai. –Pediu espalhando mordidas e leves beliscadas pelo corpo moreno e foi se movimentando a medida que sentia ela relaxada. –Não é bom?
-Cala a boca e continua. –Ele riu. –Porquê você é assim?
-Assim?!
-Bom em tudo o que faz.
-Só por que é com você e pra você. –A beijou e Vanessa sentiu o corpo incendiar violentamente.
-Aí meu Deus, eu vou morrer! –Gemeu tentando se fundar mais com ele.


-Mais rápido?
-Por favor, vai... Eu vou desmaiar, acho que...Não para... Banheiro, eu preciso... Minha barriga... –Ela tentava formular frases mas estava ofegante demais.
-Fica calma, é só excitação. –Z tentou explicar sem perder o ritmo. –Você acha que...quer ir no banheiro, mas na verdade... está chegando lá.
-Eu preciso... Sério...
-Não, pode confiar...Só se deixa ir...
-Meu Deus... Isso é...Ótimo... Porquê...Virgens... Nunca mais...Casa...Eu...Ahhh! –Gritou ao sentir seu corpo se contrair e em seguida explodir inexplicavelmente. Era estranho e bom ao mesmo tempo. Tentou controlar os tremores que sentia, mas o corpo não obedecia.
-Eu amo você. –Ouviu a voz ofegante de Zac no seu ouvido.
-Também. –Declarou sem forças e muito menos com vontade de abrir os olhos. –Muito. –Acrescentou baixinho e sem fôlego.

Parecia que quanto mais respirava, mais precisava de ar. Aos poucos foi recuperando o controle de si mesma e conseguiu controlar a respiração. A tremedeira tinha parado mas ainda sentia algumas partes do corpo formigando. Por ultimo se deu conta de que Zac a abraçava firmemente, que agora ela estava por cima, e que ainda estavam conectados.

-Nossa! –Falou depois de um tempo.
-Nossa. –Sorriu. –Gostou?
-Com medo de ter fracassado, Efron?
-De ter te machucado. –Beijou os cabelos dela.
-Estou decepcionada. Sério, eu devia ter feito isso antes!
-Que bom que não fez.
-Ah se eu pudesse voltar atrás.
-Cala a boca, Vanessa.
-Com ciúme?
-Você é minha e de mais ninguém. –Z disse sério e ela sorriu. –É bom que sorria mesmo, por que vai ser assim a partir de agora.
-E você é meu também?
-Se você quiser.
-E se eu não aceitar?
-Tem quem queira. –Brincou e logo sentiu o beliscão. –É brincadeira, amor.
-Acho bom. –Suspirou. –É tão estranho, né? É bom e sei lá, ruim ao mesmo tempo.
-Porquê ruim?
-Acho que é coisa da criação mesmo. Apesar de ter sido só eu e a minha mãe, a gente nunca foi de ficar falando abertamente da vida sexual.
-Infelizmente ainda é um tabu falar de sexo com as filhas. As mocinhas são criadas pra cuidar da casa e os meninos para serem os pegadores.
-Exatamente. As vezes acho até bom eu não ter tido acesso a essas informações antes por que isso me impediu algumas vezes de ceder. –Zac a encarou. –É que tipo, mesmo não querendo, eu sabia que se falasse que não queria eles iam armar um escândalo e poderiam até forçar alguma coisa. Sempre preferi apelar pro "não estou pronta, deixa eu me preparar primeiro e depois continuamos" do que dizer "não" logo de cara.
-E você se preparava?
-Eu ignorava por duas semanas e depois terminava. Só fui ler sobre isso ainda a pouco.
-E pensou em parar e me ignorar por duas semanas?
-Não, dessa vez eu pesquisei de verdade. –Riu. –Eu gosto de você, é sério.
-Eu sei disso.
-Se algum dia você duvidar, lembre-se que eu deixei você e minhas maçãzinhas brincarem.
-Até agradeceria, mas isso foi mais para o seu benefício do que o meu.
-Palhaço.
-Eu amo você. –Apertou as bochechas dela.
-Eu também amo você, Efron. Mal posso esperar para receber meu café-da-manhã na cama. –Se espreguiçou.
-De jeito nenhum. Eu que fiz todo o sacrifício, e que preciso de um agrado por isso.
-Nossa, que sacrifício. A pátria está muito honrada por cada gota de seu valioso suor.
-Eu sei, muito obrigado. –Brincou e a beijou em seguida. –Você está bem mesmo?
-Ótima. Pode dormir sossegado que a missão "tirar a virgindade da minha noiva falsa barra namorada verdadeira" foi realizada com sucesso.
-Que nome grande.
-Grande é o meu amor por você.
-Eu sou tão sortudo por te ter só pra mim.
-Também acho.
-Você está muito engraçadinha.
-É que eu fiz um negócio, mas é segredo. –Sussurrou.
-Ah, foi? E com quem?
-Com o homem da minha vida.
-Sabia que esse homem te ama muito?
-Eu também amo ele, mas não conta pra ninguém.
-Nosso segredo. –V se acomodou no peitoral dele e fechou os olhos.

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Hei, como vão? Se esse capítulo está pior do que o outro? Sim, está, eu sei disso. NÃO FUI FEITA PRA HOT'S, SORRY! Sou pura demais, gente :emoji olhos: Anyway, risos dos comentários. Hot salada de frutas foi o pior HAUHUAHUHAHU Como esse pode ser definido? Curiosa pra saber, girls. Agradeço pelos comentários e por lerem. Espero que gostem desse também.
Enjoy girls!!!!

domingo, março 22, 2015

Capítulo 44

PERDÃO PELA DEMORA. JURO QUE NÃO FOI PROPOSITAL. Eu acordei um pouco gripada e passei o dia na cama, então, nem lembrei do capítulo até a Nayla falar no grupo. Queria deixar um spoiler, mas como não tenho nada pronto, eu deixo vocês decidirem o que querem no próximo.
Enjoy!!!!

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-Estou exausta! –V disse se jogando no sofá. –Confesso que senti falta desse lugar.
-É, digamos que temos uma história aqui. –Zac concordou olhando o apartamento. –Eu até pensei em vendê-lo, mas não consegui me desfazer.
-É melhor assim. Qualquer coisa nós fugimos e nos refugiamos aqui. –Sorriu.
-Se estiver falando dos seus amigos, pode esquecer. Eles sabem o endereço.
-Não deles em si, mas de todo o resto. Eu sempre me senti segura e livre aqui.
-Apesar de ficar bastante por aqui, o FBI nunca se atreveu a colocar escutas ou câmeras internas.
-O que é ótimo. –Sorriu maliciosamente pra ele.
-Achei que estivesse cansada.
-E estou, mas não é nada que um banho quente não resolva.
-Vamos viajar cedo amanhã. –Avisou.
-Posso dormir no voo.
-Melhor não.
-Qual é o problema, Zac? Até parece que não quer nada comigo.
-E não quero.
-E porquê não? Achei que estivéssemos bem.
-Não vou forçar nada, Vanessa. Você é virgem e eu quero fazer algo especial e não uma coisa rápida no meu apartamento cheio de poeira.
-Mas você mesmo disse que tínhamos história aqui.
-E temos, porém isso é demais.
-É Paris, o que poderia ser melhor do que isso? –O abraçou. –Eu quero me entregar a você.
-Não quer não. –Se afastou. –Isso é coisa da sua consciência que está pesando por acharem que você está grávida sendo virgem.
-E você está me evitando porque acha que está forçando alguma coisa como o idiota do Alex sugeriu. –Bufou. –Eu gosto de você e se vamos nos casar...
-Bem lembrado! Você disse que nem depois do casamento por que não estava pronta ainda.
-E eu não estava naquele momento, mas agora...
-Agora nada. Nada mudou, Vanessa.
-Zac, você é virgem?
-O que? Claro que não!
-Então me diz por quê não quer nada comigo. Quem é o homem que rejeita uma virgem que nem eu?
-Que nem você?!
-Eu não sou nada feia. –Disse pondo as mãos na cintura. –Você é virgem, não é?
-Não, eu não sou virgem. –Virou as costas e foi em direção ao quarto.
-Mas você saiu da CIA com 15 anos e o FBI é mais rígido quando se trata de relacionamentos.
-Vanessa, por mais que essa ideia divirta você, tire isso da sua cabeça. –Disse segurando o rosto dela entre as mãos. –Eu não sou virgem, desculpa. –A beijou na testa e se afastou esperando sua reação.
-Com quem foi? Onde foi? Qual a idade dela? O nome? É bonita?
-Não interessa com quem foi; eu nem mantenho contato.
-Ela era virgem também?
-Sim.
-Me da o endereço dela. –Cruzou os braços.
-Eu já disse que não mantenho contato com ela.
-Só quero saber quem é.
-De jeito nenhum, até por que não foi só com ela.
-Você já transou com quantas mulheres? –Perguntou zangada e surpresa. –Zachary, achei que eu era a sua primeira namorada!
-Namorada falsa. –Deu de ombros.
-Mas e a Nina?
-Aquilo não foi bem um namoro, e de qualquer forma, eu nunca assumi meus "relacionamentos" como foi com você e seus amigos.
-Você já namorou com quantas mulheres?
-Poucas.
-E transou com todas elas?
-Não.
-Quantas? Alguma era loira?
-Ah meu Deus. –Foi pra sala bufando.
-Ou você me conta ou eu pergunto pra Nina.
-Vanessa, esquece isso. Já passou; morreu o assunto.
-Só vai morrer quando você me contar.
-Tenha certeza de que foi menos que os seus namoros, beeeem menos.
-Ah, tenha dó. Nem foram tantos assim.
-Ah, não? Bom saber que doze não é muito pra alguém de 24 anos. –Ironizou. –É metade da sua idade!
-E dai? Só namorei sério depois dos 15 anos.
-Quinze?
-Ta bom, treze, mas não estamos falando de mim. –Cruzou os braços. –Ela é loira?
-É. –Deu de ombros.
-Seu safado, cachorro, miserável!
-Vanessa, será que da pra parar com esse ciume sem lógica? Se alguém tem que se zangar com namoros, esse alguém sou eu.
-Você saber da minha vida não é culpa minha.
-Não falo por isso, e sim, por eles ainda manterem contato.
-E que culpa eu tenho?
-Eles só falam por que você deixa. Juan Pablo não deveria nem olhar pra você depois de tudo o que já fez porém jantou com a gente agora a pouco.
-Você está desviando o assunto novamente. Quero números e datas.
-Sabe que eu até esqueci? É, esqueci.
-Você não me engana. –O seguiu até a cozinha. –Você estava na CIA ou no FBI?
-CIA.
-Zachary! Você tinha quantos anos?
-Estava saindo dos catorze.
-E ela?
-Vanessa, não vale a pena.
-Diz logo.
-Era um ano mais velha. –Respondeu relutante.
-E quando você foi pro FBI, como que ficou a relação de vocês?
-Não tínhamos uma relação propriamente dita.
-Zachary, você é muito safado.
-Ela deu porque quis!
-Coitada. –Negou com a cabeça. –Foi bom?
-Eu sei lá, Vanessa.
-Como não sabe? Não teve outras depois?!
-Foi ótimo para dois virgens. –Bufou. –Chega disso por hoje.
-Foi ótimo para dois virgens–Repetiu desdenhando. –O que isso quer dizer?
-Que foi ótimo para dois virgens. Vanessa, chega, ok?
-Só mais uma coisa.
-Aí Jesus. –Passou a mão no cabelo ainda nervoso. –Fala.
-Ela ainda está na CIA ou foi pro FBI?
-CIA.
-Acho bom ser verdade. –O abraçou. –Amor?
-Hm?
-Só uns beijinhos.
-Não.
-Por favor.
-Achei que estivesse zangada.
-E estou, mas resolvi da uma trégua. –Ele riu. –Toma banho comigo? Preciso de outra massagem daquela.
-Talvez depois; agora eu tenho que terminar uns projetos.
-Tudo bem. –Lhe beijou rapidamente e foi em direção ao banheiro.

Tomou um banho quente e lavou os cabelos com um shampoo que tinha por ali. A cabeça dela estava funcionando a mil por hora enquanto tentava bolar um plano para seduzi-lo. Sim, ela ia seduzir o namorado custasse o que fosse; não aguentava mais ser virgem. Riu sozinha. Pareceria uma maníaca sexual com a ideia que teve, mas não tinha outra escolha. Quem, nos dias de hoje, era virgem aos 24 anos? "Mas de hoje não passa" pensou saindo do banheiro totalmente nua.

-Vanessa, você quer que eu WOW! Wooow! –Zac se interrompeu. –O que você está fazendo?
-Esqueci de levar a toalha. Me desculpe por molhar o carpete. –Fingiu inocência olhando o chão.
-Era só ter pedido. –Disse virando as costas pra ela. –É melhor ir se trocar antes que pegue um resfriado.
-Você falou alguma coisa? Se eu queria...?! –Questionou indo atrás dele.
-Eu nem lembro mais. –Respondeu respirando fundo. –Vai se vestir, vai.
-Qual é o problema? Vai me dizer que nunca viu uma mulher nua e só fez sexo no escuro?
-Não é isso, mas você é...você! Vai logo, vai. –A empurrou até o quarto e fechou a porta.

Ela riu sozinha e procurou uma camisa dele para usar. Escolheu uma de cor cinza clara sem manga que ficava um pouco abaixo da virilha. Penteou os cabelos e passou um perfume com aroma de flores.
O cabelo molhado deixava a camisa um pouco transparente e ela mordeu o lábio para reprimir o riso enquanto abria a porta do quarto.

-Amor?
-No banho. –Z respondeu e ela comemorou silenciosamente.
-Estou com fome, e você?
-Um pouco. Quer pedir pizza?
-Sim. Qual o sabor que você quer?
-Qualquer um serve.
-Ok. –Disse indo até o telefone.

A comida do restaurante era deliciosa, mas depois de discutir com Juan Pablo e os amigos novamente, ela havia perdido o apetite e negou até a sobremesa.
Depois de fazer o pedido, ela se deitou no sofá e ficou esperando. Qual seria a reação de Zac ao saber que ela pediu a famosa "Pizza Caliente"? Claro que não existia no cardápio e ela teve que passar a receita para o chef, que no final perguntou se ela sabia que os ingredientes principais eram afrodisíacos.

-Do que a senhorita tanto ri, posso saber? –Z perguntou surgindo atrás do sofá.
-Aí que susto, homem. –Pôs a mão no peito. –Você saiu que eu nem vi.
-Você estava no telefone. –Disse sentando em outro sofá. –E então, fez o pedido?
-Sim. Quis algo mexicano, então, tive que ensinar a receita. –Sorriu.
-E pediu qual?
-Pizza Caliente, e para acompanhar, um bom vinho; sugestão do chef.
-Vou fingir que você não está tentando me seduzir.
-Eu?!
-Sim, você. –Riu. –Você é óbvia demais, querida, mas eu sou treinado. Desista!
-Só depois de conseguir meu prêmio.
-E eu sou o prêmio?
-É, pode-se dizer que sim. –Riu e cruzou os braços na frente dos olhos, fazendo a camisa subir um pouco.
-Vanessa Anne Hudgens, me diga que sua calcinha é cor de pele!
-É invisível. –Mordeu o lábio e sentiu uma almofada no meio das pernas. –Ei!
-Sou treinado, mas não de ferro. Pare com isso agora!
-Porquê você resiste tanto? Não faço o seu tipo, é isso?
-Eu gosto das morenas baixinhas de olhos castanhos, não é?
-Estou falando sério.
-Eu não tenho um tipo. –Z disse respirando fundo. –Eu só gosto de mulher.
-E eu não pareço uma?!
-Não é isso, Vanessa. É só que... Você é você.
-Você já disse isso antes e eu não entendi nada. Eu sou eu, e...?
-É filha do seu pai. Sei lá, é estranho.
-Zachary, eu acho que ele adoraria vê a gente junto.
-Não se iluda. Ele me mataria depois de uma longa sessão de tortura, pode ter certeza.
-Mas porquê?
-Eu não presto, Vanessa! Sou o gato e perverso, não lembra?
-Achei que você não levava isso a sério.
-Ele levava. –Disse dando de ombros e acariciando a perna dela. –Não posso fazer isso.
-Eu amo você e você me ama. Somos de maior e independentes, livres e desimpedidos. Qual o problema?
-Seu pai me mataria!
-Mas ele não está aqui, e eu tenho certeza de que a minha mãe te aceitaria.
-Vanessa...
-Amor, uma hora vai acontecer. Afinal de contas, vamos nos casar! Mesmo que seja de mentira, nós temos um relacionamento real e o sentimento existe. Eu sinto vontade, você não?
-Isso não importa, e o nosso futuro nem é tão garantido assim.
-Pode até não ser, mas me responde uma coisa: Você se imagina com outra que não seja eu? Por que eu não me imagino sem você. Eu quero que seja real.
-Eu também, mas isso...
-O que é mais real que isso? É a forma mais linda de comprovar nosso amor.
-Achava que era o homem que precisava adular pra ter sexo. –Z comentou sorrindo.
-Não quero sexo.
-Ah não?!
-Não; quero fazer amor.
-O que eu faço com você?
-Nada, só se deixe levar pelo momento, ok? Se pintar um clima hoje, vai rolar, se não, não. Tudo ficará bem do mesmo modo.
-E se você engravidar de verdade?
-Eu me cuido.
-Desde quando?
-Eu tinha vinte anos e minha ovulação estava louca. Precisei tomar anticoncepcional pra regular tudo de novo e mantive o hábito só por precaução.
-Sei.
-Bobo. –O beijou rapidamente.
-Se você engravidar, eu peço teste de DNA.
-De quem mais seria?!
-Você e essa sua mão vivem juntas.
-Aí meu Deus. –Z pousou a mão na coxa dela e um arrepio percorreu o corpo moreno. –Sentiu isso? Você consegue me deixar quente com apenas um toque.
-Ouviu isso? É a campainha. –Ele se levantou e ela negou com a cabeça. "Você não pode fugir pra sempre, Efron" V pensou sorrindo e se endireitou no sofá. –Pizza e Tavel, ótima combinação! –Z exclamou se aproximando.
-Que delícia. –Se levantou para pegar os copos. –E se nós fizermos um jantar a luz de velas?
-E se a gente comesse com as mãos? –Z ironizou e ela revirou os olhos. –Não vou facilitar.
-Não me diga; eu nem percebi. –V foi o mais sarcástica possível e ele riu. –Chato.
-Também amo você.

Lavaram as mãos e se acomodaram no chão da sala em frente a TV. Ela se sujava de vez em quando e se limpava com a barra da camisa fazendo Zac suspirar. Por mais que ele se controla-se e mudasse o foco do olhar, Vanessa fazia outra coisa e acabava chamando a atenção. Estava ficando impossível resistir.

-Quer mais vinho, amor? –V perguntou lambendo os lábios.
-Não, obrigado.
-Só mais um pouquinho, vai. É uma ótima garrafa e não podemos desperdiçar.
-Quer viajar de ressaca?
-Remédios ajudam com a ressaca, mas você não pode levar uma garrafa aberta na viajem.
-Você quer me embriagar?
-Longe de mim, amor! Se não quer, eu tomo sozinha.
-Não, a gente divide.
-Então tá. –Deu de ombros com falsa inocência e encheu o copo dele e em seguida o próprio. –Ao nosso futuro.
-Ao futuro. –Brindaram e ela tomou todo o líquido de uma vez. –Cuidado, senhorita.
-Sujei sua camisa, desculpa. –V analisou a mancha. –Vou por de molho antes que seque. –Segurou na barra da camisa e tentou puxar.
-Não senhora. –Z impediu segurando nas mãos dela.
-Mas vai ficar manchada.
-Não tem problemas.
-Vai estragar sua camisa.
-Eu tenho outras.
-Zac!
-Se quer limpar a mancha, limpe, mas lá no banheiro. E tire ela lá, de preferencia.
-Como você é chatinho.
-Essa situação está ficando irresistível, Vanessa.
-Então não resista!
-Eu quis dizer insuportável.
-Não quis não. –Se aproximou dele. –Se deixe levar pelo momento, ok? Só aproveite. –Disse baixinho enquanto depositava leves beijos no rosto dele. –É melhor do que resistir.
-Mas...
-Shiiiu, sem conversas. –Sussurrou enquanto acariciava o corpo dele por cima da roupa.

Vanessa sentia seu corpo pegando fogo aos poucos e parecia que só o beijo dele apaziguaria aquele calor, mas ela sabia que era justamente o contrário. Beijá-lo seria como jogar gasolina numa árvore seca em pleno deserto; o contato com o sol e a substância inflamável faria o resto da floresta arder em chamas em poucos minutos, mas ela queria prolongar aquela sensação o máximo possível.
Zac começou a acariciá-la também e mordisca-lhe a orelha. Sabia que era errado e que estavam indo rápido demais, afinal, só namoravam oficialmente há quatro meses, porém não conseguia mais resistir e nem queria fazê-lo. Precisava dela como nunca houvera precisado de alguém; sentia desejos por ela antes mesmo de se conhecerem pessoalmente e por mais que fosse errado, ou até mesmo doentio, se sentia feliz em poder finalmente realizar seus desejos mais profundos e obscuros.

-Não, nada disso. –V disse quando ele tentou beijá-la. –O melhor fica pro final! Primeiro vamos explorar.
-Eu poderia te explorar com beijos.
-E vai fazê-lo, porém mais tarde. Vamos para o quarto agora, é melhor.
-Mas e o vinho? –Perguntou arqueando uma sobrancelha e ela riu.

Vanessa foi na frente e abriu a porta do quarto. Respirou fundo e acendeu a luz. Como já tinham trocado a roupa de cama antes de irem para o restaurante, simplesmente se deitou e esperou por ele.

-Isso é meio estranho, mas vamos tentar. –Z disse fechando a porta. –Quer fazer o que primeiro?
-Me diga você senhor experiência.
-Não sou tão experiente como você pensa, apenas não sou virgem. –Suspirou. –Foram menos de dez.
-Nove é menos que dez e ainda é muito. –Cruzou os braços.
-Sério que você quer recomeçar essa briga agora? De jeito nenhum, mocinha! Me atiçou e agora vai me dar o que eu quero.
-Nossa, que brutamontes. –Ironizou e ele riu se sentando perto dela. –Primeiro exploramos, ok?
-Tudo bem. –Disse sentando entre as pernas dela e pousando as mãos na barriga morena. –Se eu for rápido demais ou fizer algo desagradável, você vai falar e eu vou parar, combinado?
-Ok. –Respondeu prendendo a respiração. O que poderia ser desagradável? Quão desagradável seria?
-É tudo questão de confiança, Vanessa. Você precisa confiar em mim e eu vou confiar em você, assim, nós dois relaxamos e aproveitamos o momento. –Ela confirmou com a cabeça. –Amor, estou falando sério. Não precisa ficar nervosa; vai ser prazeroso para nós dois, porém existem coisas que podem te incomodar por serem novidades. Me fale, entendeu? –Ela concordou com a cabeça novamente. –Quer que eu apague a luz?
-Eu já fiquei nua na sua frente, então...
-Não por isso. –Ele riu. –Você pode preferir o escuro para ficar mais a vontade consigo mesma.
-Prefiro ver você.
-Se você insiste. –Disse e se apoiou nos joelhos.

Zac subiu um pouco a camisa que ela vestia e respirou fundo. Ela deveria estar de calcinha. V ruborizou levemente e ele fingiu não notar. Levantou novamente a camisa e dessa vez a deixou enrolada um pouco abaixo dos seios dela.

-Que barriga bonitinha. –Z disse e Vanessa riu. –É sério. Imagine se estivesse grávida de verdade?! Esse piercing seria a primeira coisa a desaparecer.
-Não gostei da ideia. –Fez uma careta. –Doeu tanto pra fazer; não quero tirá-lo.
-Bem, mamãe falsa, você vai precisar. Ou acha que mesmo tendo um parto normal é comum as mães usarem piercing?
-Mas a Nina disse que seria cesariana para eles não me estressarem.
-Pior ainda. Nada de piercing. –Disse se curvando e beijando a barriga dela de uma extremidade a outra provocando pequenos arrepios.
-Você não gosta?
-Piercings e tatuagens são a mesma coisa no meu ver: sexy e bonito nos outros, mas não em mim.
-Hummm. –Gemeu e concordou ao mesmo tempo. –O que você está fazendo? –Perguntou nervosa quando ele subiu um pouco os beijos.
-Explorando.
-Fique longe das minhas maçãzinhas.
-Maçãzinhas?! –Z controlou o riso.
-Não sei se você percebeu, mas sua namorada tem uma certa deficiência na parte de cima.
-E você chama seus seios de maçã?
-Limão seria muito deprimente mesmo sendo a realidade. –Disse se endireitando na cama. –Não me sinto bem com a ideia de vocês dois...três, em contato.
-O que mais você não gosta no seu corpo?
-Não é que eu não goste, eu só não tenho. E de qualquer forma, eu nem ligo mais já que também não tenho bunda.
-Você não tem?! Ok, digamos que você é essa tábua que você vê no espelho por algum motivo; o que você gosta em si mesma?
-Eu gosto da minha cintura as vezes; ela é fina e até que combina com minha deficiência. Ah, também gosto das minhas pernas.
-Se você não gostasse delas, eu te internaria! Torneadas e grossas do jeito que são, com certeza eu faria isso. Depois de explorá-las, claro.
-Você está muito saidinho pro meu gosto, Efron.
-Quem está sem calcinha aqui é você!
-Até parece que não gosta.
-Eu preferia que estivesse só para poder explorar suas pernas, mas isso já é uma tentação impossível de resistir.
-Ok, a conversa já tomou outro rumo.
-Não, você que quebrou o clima com sua salada de frutas. Se não quer que eu toque neles, eu não vou tocar, mas você vai se arrepender.
-Porquê é bom ou porquê vai fazer diferença no final?
-Um pouco dos dois. –Deu de ombros. –Quer colocar um top ou um sutiã para marcar o território?
-Você não se incomoda?
-Não colocando calcinha, não.
-Achei que você queria pra poder explorar. –Sorriu se levantando.
-Haverão outras possibilidades, certo?
-Depende. –Tentou tirar a camisa.
-Posso fazer isso pelo menos?
-Ok. –Suspirou e ele a puxou para si.

Zac passou as mãos pela cintura dela por debaixo da camisa e Vanessa sorriu. Subiu pelas costas e desceu algumas vezes fazendo o corpo moreno ficar quente novamente. A mão direita desceu até as pernas e ele beijou a barriga dela enquanto acariciava seu corpo; V sentia-se em chamas e sem fôlego, mas não moveu um músculo para tocá-lo. Sabia que ele estava lhe testando e tentando induzi-la para mudar de ideia, mas não ia ceder. Z passou a mordisca-lhe a barriga enquanto arranhava a coxa direita e ela precisou se apoiar nos ombros dele para não cair. Sentia os joelhos fracos e seu corpo totalmente entregue ao momento, mas não iria ceder tão facilmente. Ela também queria brincar com ele mesmo sem ter experiencia alguma.

-Ei! –Z resmungou quando ela o empurrou na cama. –Não gostou?
-Minha vez. –Disse montando em cima dele e o beijando com paixão. –Que menino apressado. –Sussurrou enquanto passeava com as mãos pela calça dele e se deparou com o volume.
-Isso é tortura. –Z falou sufocado com os toques dela.
-É exploração. –Disse se afastando e tirando a camisa que ele vestia. –Que peitoral bonitinho. –Z riu. –Poderia beijá-lo, mas lamber me parece mais apropriado.
-Não fala isso. –Zac pediu sentindo seu corpo estremecer. –Eu vou perder o controle desse jeito.
-Você? Mas você é muito bem treinado e capacitado para lidar com todo o tipo de ataque. –Provocou arranhando tórax dele levemente. –Sabia que eu te acho incrivelmente sexy de preto e vermelho?
-Vanessa...
-Eu te acho tão sexy quando você está com alguma arma na mão, e isso é um avanço. –Z apertou a coxa dela e ela vibrou. Estava funcionando e ele estava imaginando ela com suas discrições. –E quando você sai do banho todo molhado, nossa, é uma delícia de se ver.
-Chega. –A virou e subiu em cima dela. –Vou acabar com você.
-Aguardo ansiosa, Agente Efron. –Falou sensualmente e puxou ele para si.

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Olá, como vão? Mortas com o capítulo? Eu também!!! Passei uma semana pra fazer algo hot e saiu essa conversa envolvendo frutas e ex's namoradas ~~risus~~Não sirvo pra isso, eu sei, mas é sempre bom tentar algo novo. Depois de todos esses barracos eles mereciam isso, não é? Sobre os comentários: Não, eu não queria matar vocês, e também não quero ser morta hahaha. Obrigada a todos que comentaram e me ameaçaram, façam de novo que eu adoro!! E então, o que querem no próximo? Uma continuação na cena ou um momento pós sexo? Deixo nas mãos de vocês.
Xx

PS: QUERO DIVULGAR NOVAMENTE MEU BLOG COM A MARGARIDA OLIVEIRA. Como o Dia e a Noite está atualizadíssima girls, por isso, vão lá se deliciar. Está na segunda temporada, mas acreditem, vale a pena ler a primeira, até por que não são capítulos monstros (pelo menos, não de linhas, porque de emoções, meninas, se segurem). Leiam e comentem, juro que vale a pena.

sexta-feira, março 20, 2015

Spoiler capítulo 44

Antes de mais nada, eu quero falar que tentei fazer algo hot masssssssss não acho que fui bem sucedida. Para não deixá-las esperando por grande coisa, vou colocar um pedaço que é bem como o resto do capítulo. Enjoy!!

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-Você está muito saidinho pro meu gosto, Efron.
-Quem está sem calcinha aqui é você!
-Até parece que não gosta.
-Eu preferia que estivesse só para poder explorar suas pernas, mas isso já é uma tentação impossível de resistir.
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Então, o capítulo é basicamente assim. Provocações por cima de provocações, mas sim, vai rolar. Não me matem, please.
Xx


sábado, março 14, 2015

Capítulo 43

-Olha só quem chegou. –Blake cumprimentou os surpreendendo. O que ela fazia ali? –Amiga, senti saudade.
-Blake?! –V a abraçou confusa. –O que você faz aqui?
-Não gostou de me ver?
-Não é isso, é só que é estranho. Você aqui na sua folga?! Sou tão importante assim ou existe outro motivo?
-É, digamos que existem outros incentivos. –Sorriu maliciosamente.
-E quais são, posso saber? –Viu Alex aparecer no alto das escadas e Blake suspirar. –Ah meu Deus, vocês dois...?! Sério?
-Não é legal?
-É louco, mas de um jeito bom... eu acho. –Sussurrou a ultima parte.
-Como?
-Eu disse que é louco porém bom. –Sorriu forçada. –E os outros?
-Estão na cozinha. –Alex disse se aproximando e a abraçando. –Então, como foi a viagem?
-Foi bem. –Z respondeu tão confuso quanto ela. –E as coisas por aqui, como estão indo?
-Calmas como sempre. –Disse e se virou para Blake. –Porquê você não vai chamar os garotos?
-Mas a Gabriela já foi.
-Você sabe como a Gabi é, certo? Vai lá. –Ela concordou e saiu. –E então, qual é o plano?
-Como assim plano? –V questionou se acomodando no sofá ao lado de Zac.
-Ora, Vanessa, faça-me o favor, viu? Você grávida foi a coisa mais absurda que já ouvi na vida, mas tudo bem, já entendi que isso é alguma ideia de vocês para conseguir apressar o casamento; só não entendi ainda a finalidade. Vão fazer um aborto e se separarem ou a Vanessa vai "morrer" no parto?
-Alex, não existe plano nenhum.
-Vanessa, por favor, não tente me enganar. Nunca vi virgem engravidar fora da Bíblia.
-E quem disse que eu sou virgem? –Bufou. –Alex, você estava certo, eu acabei me apaixonando e bem, bebemos além da conta no meu aniversário e no natal, e acabou acontecendo nessas noites. Eu achei que não passava de um sonho no meu aniversário, mas ficamos no natal ele não sentiu, entende? Aconteceu, e aqui está o resultado.
-E você quer que eu acredite nisso?
-Porquê eu mentiria pra você?
-Por que me quer longe de vocês e dessa vida fajuta que estão levando.
-Pois está enganado. –Suspirou e pegou na mão de Zac. –Estamos juntos, é essa a verdade... e vamos ter um filho.
-Duvido.
-Se você não quer acreditar, não podemos fazer nada. –Z disse. –Porém não deixa de ser verdade; trouxemos até exames para comprovar.
-Vocês devem ser acostumados a forjar exames.
-Não Alex, você entendeu errado. Os exames de sangue são apenas para você ver. As meninas e todos os outros só vão saber dos testes de farmácia.
-Fizemos em dois laboratórios diferentes só para ter a certeza. –V disse puxando os papéis da bolsa o suficiente para ficarem visíveis. –Depois eu te mostro com calma.
-Vocês estão me sacaneando, não é?
-Não. Eu já disse que me apaixonei por ele, e você sabe mais do que ninguém, que a junção de álcool e amor não funciona.
-Vanessa, como você pode? Você não está grávida desse cara, não minta para mim!
-Alex, aconteceu e agora temos que aceitar.
-Aceitar? Eu não aceito nada! Você jurou que ia se proteger e...
-Eu nem lembrei disso, poxa. Não preciso de julgamentos, até porque, isso não muda nada. Já fecundou e agora está crescendo.
-E você fala isso assim, na maior naturalidade possível? Você nem lembra da sua primeira vez e fala como se fosse a coisa mais normal do mundo?
-Você queria que eu fizesse o que? Já foi, não tem como mudar, e além do mais, eu o amo.
-Ah, Vanessa, tenha dó. Vocês mal se conhecem, e se me lembro bem, se detestavam. Quem me garante que isso não foi forçado e você só está tentando protegê-lo por ser amigo do seu papai?
-Ah, me poupe, Alex! O Zac não é esse monstro que você sempre idealizou, por isso, retire o que disse.
-Não retiro nada. Foi isso, não foi? Ele abusou de você enquanto estava inconsciente e te fez acreditar que você queria. –V não pensou duas vezes e lhe deu um tapa.
-Já disse para retirar o que disse. Sério, Alex, eu ainda me iludi achando que você iria me estender o ombro para chorar. Eu sei que errei, mas quem nunca errou antes? Você mesmo já fez tantas coisas e eu nunca nem sequer te repreendi.
-Eu nunca engravidei de um desconhecido. –Desdenhou.
-Estamos noivos! Noivos! –Berrou.
-Uma terrível farsa!
-Pior que não, Alex. Sempre pensei em vocês e já tínhamos decidido que seria tudo real por conta da minha consciência, mas claro, vocês novamente não estão merecendo meus sacrifícios. Eu nem sei porque vim, de verdade. Desde que contamos, vocês só souberam julgar e apontar falhas. É errado? É. Foi irresponsabilidade? Também, mas já foi feito e não podemos mudar isso! Não; podemos; mudar; isso. –Falou pausadamente. –A criança não tem culpa de nada, então, parem de falar dela como se fosse um erro que pode ser consertado. Nós vamos nos casar, ele vai registrar com o nome dele e é assim que vamos seguir as nossas vidas. Sem vocês e toda essa carga negativa que vocês estão nos dando.
-Ah, então é isso? Já não bastou o oceano nos dividindo, você precisa de todo esse sentimentalismo, não é mesmo? Claro, como eu não pensei nisso antes. Você vai pular de cabeça nessa nova vida só por ele; um desconhecido que sempre te maltratou.
-Cansei de tentar mostrar o meu lado! Pensem o que quiserem de mim; que sou uma péssima amiga que não valoriza o acolhimento que recebeu, uma estúpida que largou tudo por um emprego e por um homem, uma desmiolada que está grávida e não tem nem aonde cair morta... pensem tudo isso, eu não ligo. Em parte é verdade: sou uma pobre coitada que vocês acolheram de livre e espontânea vontade; e que depois de anos sem ter uma perspectiva, recebeu um convite para trabalhar e largou tudo para correr atrás do seu sonho e somente contou com o apoio do namorado; que depois de se instalar lá engravidou e nem tem ao menos um emprego fixo, somente um estágio. Mas quer saber? Não me arrependo de nada, e sabe porquê? Estou feliz, realizada e completa!
-Vanessa, ainda precisamos conversar. –Alexandra disse quando ela se levantou para sair.
-Acho que já disse o que tinha pra falar.
-Com o Alex, mas não conosco.
-Vocês querem mesmo que eu repita todo o discurso? É essa a minha opinião, e não vou mudá-la.
-Isso em relação à Alex e Alexandra. –James disse. –Nem todos pensamos como eles.
-Pois parece ser assim já que não contra-atacam.
-Você está agindo como se isso fosse uma guerra! –Gabriela disse.
-Eu?! Vocês que fizeram uma tempestade num copo d'água como se isso fosse resolver o "problema". Não acho que essa gravidez é um problema, mas isso não significa que foi certo. Ok, não foi, mas aconteceu e esse bebê não tem culpa de nada.
-Sabemos disso; a culpa é dos dois que não se protegeram. –Tyler disse.
-E isso não é da conta de ninguém! –V gritou. –É isso que eu estou tentando dizer desde que cheguei aqui. Vocês não são meus pais, então, esse assunto não lhes diz respeito. Só contei por que vocês são meus amigos, mas se for para ser assim...
-De novo essa história de mandar a gente pro inferno. –Alexandra disse com raiva. –Ele vale tudo isso? Sério?! Se fosse assim tão maravilhoso, já tinha tentado te acalmar por que isso pode fazer mal pro bebê.
-E vocês se importam? –Z riu. –Na minha opinião, ela precisa extravasar as emoções, e não se retrair.
-E você só vai olhar? Nossa, parabéns. –Bateu palmas ironicamente. –Você é um grande homem.
-Diferente do que vocês pensam, eu acompanho a vida da Vanessa há anos e nunca perdi ela de vista.
-Ah, é perseguidor?
-Quer falar mais alguma coisa? –Perguntou pra noiva.
-Queria saber a opinião dos outros. –V respondeu. –Qual é a sua opinião James?
-Pra inicio de conversa, eu me sinto incomodado com você de pé. Sente-se, eu sei que a viagem foi longa. –V concordou de mau grado e sentou-se ao lado de Z no sofá. –Bem, no primeiro momento, eu fiquei chocado. Você é tão nova na minha opinião; mesmo sendo independente e maior de idade, eu te vejo como aquela mesma menina de dezessete anos que veio morar com a gente.
-E o que você pensa do Zac? É inimigo como essas duas aí?
-Eu sempre achei ele uma pessoa inteligente e responsável. Fiquei preocupado se ele assumiria por que não podemos por a mão no fogo por ninguém, e digamos que eu não o conheço muito bem, mas fico feliz em saber que vocês ainda vão casar e registrar, de verdade. Só me preocupei com a criança, se ela ia ter tudo o que necessita e pais presentes, você sabe. Pelo que vejo, vocês estão decididos a dar o melhor para ela e isso me agrada muito. Não temos direito de tentar mandar em vocês, mas tenha paciência com elas. Foi um choque para todos apesar de vocês já estarem noivos e morando juntos.
-Mas se eu noivei, uma hora ia acontecer. Falamos sobre isso na frente de vocês.
-Eu sei, mas é estranho. Você nunca foi presa a nenhum relacionamento ou falou de casamento, quem dirá filhos. Foi um choque ver você tão mudada e decidida de uma hora pra outra, e como você é nova ainda poderia mudar de ideia, mas um filho te impede de voltar atrás.
-Eu entendo o seu ponto de vista. Percebo que você e o Fred pensam quase a mesma coisa. –Suspirou. –Tyler?
-Só queria saber se isso é o que você quer de verdade. –Ele disse. –Eu estou dividido ainda e acho que só quando ver você feliz de verdade é que vou me decidir. Até agora só te vi zangada e triste, Vanessa, e isso me chateia.
-Não tive um minuto de paz desde que contei pra você. Antes, quando era só eu e ele, estava tudo maravilhoso, pode acreditar.
-E desde quando vocês sabem?
-Duas semanas ou quase isso. –Suspirou e abraçou Zac. –Estávamos felizes e queríamos compartilhar a notícia, mas parece que foi um erro. Acho que Jason tem a mesma opinião de Gabriela e Alexandra, então dispenso. Louis?
-Je crois que vous êtes à la fois responsable et capable de prendre soin de cet enfant.(Eu acho que você é responsável e capaz de cuidar desta criança.) –Louis respondeu e Vanessa viu um brilho nos olhos verdes.
-Fico feliz com isso. –Pegou na mão dele. –Acho que é só isso. –Se levantou.
-Eu não dei minha opinião. –Gabriela disse.
-Acho que já sei qual é.
-Eu não penso como a Alexandra, só em partes.
-As piores partes. –Bufou.
-Eu gostei da ideia, sério, só fiquei assustada. De qualquer forma, gostaria de viajar com você para a Itália.
-Se for para ficar me azucrinando, não.
-Vanessa, não me afaste de você.
-Vocês que estão se afastando, não eu.
-Só porquê não concordamos? –Alexandra perguntou. –Isso é imaturo da sua parte.
-Já vai começar? Imaturo são vocês que acham que reclamando e falando que isso foi errado e irresponsável, o bebê vai desaparecer num passe de mágica. Isso é praticamente impossível, e se caso acontecer, será um aborto e isso é perigoso tanto para mim quanto para minha fertilidade.
-E para que você quer ter filhos? –Alex questionou.
-Para dar continuidade ao meu sobrenome?! –Respondeu arqueando uma sobrancelha.
-E ele tem que ser o pai?
-E quem seria? Você? –Riu. –Por favor, Alex. Nem em um milhão de anos.
-Você ouviu, não foi?
-Eu vi, ouvi e até gravei. Você é ridículo! Se estou com o Zac é por que eu quero e não por obrigação. Se fosse para eu e você termos algo, nós já teríamos tido.
-Você fala isso agora.
-Ah, por favor. Aceite que meu relacionamento com o Efron é verdadeiro e que dormimos juntos.
-Nunca! –Tentou avançar, mas Zac o empurrou.
-Se recomponha ou eu farei isso pra você. –Ele disse friamente. –Nela você não toca.
-Só você pode, não é?!
-É. –Alex tentou empurrá-lo, mas James interviu.
-Sem brigas nessa casa.
-Vamos lá para fora então, é bem simples.
-Eu não vou brigar com você, Alex. Não por você, até porque você merece uns belos murros, mas por ela.
-Por mim pode fazer. –V disse indiferente.
-Vanessa! –Gabriela a olhou assustada.
-Ele tentou partir pra cima do meu noivo, e isso, eu não admito.
-Ah, Vanessa, chega desse papinho de "ninguém-toca-no-meu-noivo" por que já deu por hoje. Se o Alex extravasar, vai ser melhor pra ele. –Ironizou e Z a encarou. –O que? Quer me bater também?
-Não bato em mulheres por mais que mereçam.
-Eu posso fazer isso. –V disse. –É só me incentivar provocando o Zac mais uma vez; e não me olhem como se tivesse nascendo um olho na minha testa. Eu já disse que cansei de vocês e que vou defender meu noivo, nem que para isso tenha que enfrentar vocês.
-E quer me bater agora? Ah, me poupe, Vanessa. Você não aguenta nem um puxão de cabelo.
-Não sei se vocês perceberam, mas eu mudei. Só não queiram descobrir o quanto. –Ameaçou olhando nos olhos de cada um. –Querem falar mais alguma coisa ou nós podemos ir embora?
-Isso, leve o seu noivinho lá para fora. –Alex disse. –Vou adorar.
-Zac, acaba logo com isso, por favor? –V pediu cansada. –Cansei de vocês, sinceramente.
-É, Zac, acaba com isso. –Alexandra disse. –Faz alguma coisa além de olhar e levantar essa sobrancelha.
-O que eu tenho pra dizer é bem simples. Pode soltá-lo, James; eu sei me defender. –James soltou Alex a contra-gosto. –Desde o meu encontro com a Vanessa aqui na França, eu pude perceber que tinha alguns "concorrentes" digamos assim. Como eu já disse antes, eu mantenho ela sob minha vista há anos, mas nos reencontramos por acaso e nos aproximamos mais do que eu achei que seria possível. Iniciamos um namoro com a aprovação de vocês, mas que fique claro que mesmo se vocês não aprovassem, ele iria pra frente.
"Ela dormiu na minha casa naquela noite de quarta, e de manhã, nós conversamos. Sempre gostamos de esclarecer as coisas para não termos problemas. Sempre foi perceptível para mim que ela se importava com a opinião e o sentimento de vocês a respeito de tudo, e eu apreciava isso até vocês começarem a se intrometer na nossa relação e na minha vida privada.
"Eu aguentei as piadinhas do Alex, as afrontas do Jason e até a perseguição da Gabriela na minha própria casa, e tudo isso, por ela. Só que vocês cometeram um erro irreparável e isso eu não vou perdoar. Vocês, com exceção de um apenas, brigaram, gritaram e até mesmo xingaram ela por conta dessa gravidez. O Juan Pablo praticamente chamou ela de vendida e vocês nem mesmo a defenderam.
"Isso magoou demais a Vanessa, e por mais que vocês tentem jogar a culpa pra cima de mim pela mudança dela, a culpa é de vocês mesmos. Vocês acham que não dói quando os seus amigos brigam com você por uma coisa que você compartilhou achando que seria bom? Foi um erro? Sim, e nós assumimos que foi um descuido que poderia ter sido evitado e vamos arcar com as consequências, tenham certeza disso; como também podem ter a certeza de que será bem longe de vocês. Só compartilhamos a notícia por que queríamos vocês por perto, mas é como ela mesmo disse, essa energia negativa não faz bem nem pra ela, nem pro bebê e muito menos para a nossa relação, por isso, vamos evitá-la. Se quiserem vê-lo quando nascer é só avisar, mas antes disso, não.
-Queremos um tempo só para nós e nosso filho, afinal, ele precisa de amor e carinho e isso, até agora, só veio de nós mesmos. –V disse segurando na mão de Zac. –Ficou claro a nossa posição agora?
-Vanessa, me deixa ir para a Itália com você. –Gabriela pediu chorando e ela teve que se controlar para não chorar também.
-Eu não mando em você, como você também não manda em mim. Se quiser ir, vá, mas nem pense em me perturbar ou falar algo pro Zac. A nossa amizade está por um fio e eu não estou me importando nem um pouco em quebrá-lo.
-Vanessa, não precisa ser tão dura com ela. –Alex a repreendeu incrédulo.
-Você também é outro que eu quero distância até mesmo quando o bebê nascer. Você, Jason e Juan Pablo estão mais do que proibidos de irem me visitar sem minha permissão.
-E eu? Vai me proibir de ir te ver só por não concordar com isso? –Alexandra questionou dando um passo na direção dela e cruzou os braços. Vanessa sabia que ela estava se controlando para não chorar também.
-Estou pensando no assunto ainda, mas no momento, também quero você e Gabriela longe daquela casa. Na verdade, todos, até mesmo quem aceita. Precisamos de um tempo para organizar tudo e nos prepararmos, por isso, não tentem se comunicar. Eu entrarei em contato ou o Zac, tanto faz.
-E se não quisermos falar com ele? –Tyler perguntou.
-Azar o de vocês, por que eu que não vou ligar de novo. Alguma dúvida?
-Você já parou pra pensar que minha revolta é por você ter estragado a sua juventude? –Alexandra explodiu. –Você é nova, bonita, inteligente e tinha uma vida inteira pela frente.
-E eu morri para deixar de ter? Pelo contrário, estou gerando uma vida.
-E isso faz com que a sua acabe por que você vai deixar de viver pra você para viver para esse filho.
-E qual é o problema nisso? Não estou nessa sozinha.
-Por quanto tempo? Ah, Vanessa, acorda pra vida. Qual é o homem de 25 anos que quer se prender a um casamento e a um filho de uma hora pra outra?
-Não sei porque vocês tem essa imagem de cafajeste do Zac se mal conviveram juntos.
-É exatamente por isso, querida. Se ele fosse um bom homem, iria interagir mais com a gente e procurar se enturmar para te conquistar.
-E agora tem essa? Pra me namorar tem que conquistar vocês e não a mim? Tenha dó, Alexandra. Você está arranjando desculpas esfarrapadas por que quer ficar com raiva por motivo nenhum.
-Motivo nenhum? Você está grávida!
-É verdade, me expressei mal; eu queria dizer "por algo que não é da sua conta". –Sorriu irônica. –Estou vendo que o assunto não vai mudar, por isso, prefiro ir.
-Ainda vai querer jantar comigo, lady Vanessa? –Fred perguntou perto da cozinha.
-Sim, Fred. Mal posso esperar para conhecer sua Stella. Claro, se ela não se importar.
-Ah, mas é claro que não. –Sorriu. –Eu ligo avisando a hora e o lugar.
-Oui. –O abraçou e se aproximou de James. –Abraço?
-Ah, menina. –James a abraçou e em seguida depositou-lhe um beijo na testa. –Nos vemos em breve?
-Quem sabe? –Sorriu e se afastou.
-Podemos ir nesse jantar de despedida pelo menos? –Gabriela perguntou. –Prometemos que não tocaremos mais no assunto.
-Não fale pelos outros, até por que nós sabemos que eles não se controlam. –Advertiu. –Se quiserem ir, que vão, mas não me peçam pra ficar quieta. Vai querer carona, Fred?
-Sim, lady Vanessa, por favor.
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Olá meus belos girassóis, como vão? Quem gostou dos barracos levanta a mão! Juro que perdi a conta de quantas vezes a Vanessa discutiu com os amigos dela HAUHUAUH Ai gente, que dó. É a vida e o único jeito deles ficarem longe dela </3 Mas vai ser melhor assim. Pois é meninas, também quero saber como vai ser quando a barriga dela não crescer skalakska Vou tentar explicar como vai ser essa "gravidez" dela, mas acho que já deu pra entender que ela só quer eles longe dela, certo? De qualquer forma, eu vou tentar mostrar quais foram os planos maléficos da Nina ~aqueles kkkkk~ Agradeço aos comentários e quero dizer que estou rindo de vocês como sempre, desculpa KSLAKSAL. Vocês são más e isso me assusta, sério :emoji da lua amarela: Kiddings a parte, eu sei que aparento estar viciada no emoji da lua amarela, e é a mais pura verdade. Anyway, eu li todos os comentários (como sempre) e quero dizer que li sua fic, Julia Andrade e estou vendo um Crepúsculo versão Zanessa nela e estou no chão HUAHAUH Eu adoooro o filme, mas sou daquelas que não lê fic se não está terminada porque eu sou um nojo e não sei esperar. Só abro exceções quando eu conheço a autora porque eu perturbo elas e consigo spoilers HEUHEUHE Mas eu gostei da sua ideia, sério. Cansei das fics que o Zac é o maioral e a Vanessa a santa songa monga, e na sua fic, ela é a toda poderosa :emoji das estrelas: Well, é isso por hoje.
Xx

sexta-feira, março 13, 2015

Spoiler do capítulo 43

Heiiiiiiiiiii, como vão? Peço desculpas por não postar o spoiler antes (ele estava pronto desde quarta) mas houveram problemas técnicos haha. Anyway, aqui está um doce pra vocês e quero avisar que é só um pedaço de um dos milhões de barracos do capítulo 43. Quem gosta de briga, vai adorar.








******************SPOIER******************
-E você fala isso assim, na maior naturalidade possível? Você nem lembra da sua primeira vez e fala como se fosse a coisa mais normal do mundo?
-Você queria que eu fizesse o que? Já foi, não tem como mudar, e além do mais, eu o amo.
-Ah, Vanessa, tenha dó. Vocês mal se conhecem, e se me lembro bem, se detestavam. Quem me garante que isso não foi forçado e você só está tentando protegê-lo por ser amigo do seu papai?
******************SPOILER******************



Entããããão, quem vocês acham que falou isso do Zac e pra Vanessa ainda por cima? O que será que ela vai fazer???? Comentem o que vocês acharem por mais bizarro que seja. Amo os comentários de vocês, sério AHAUHAU.
Xx

terça-feira, março 03, 2015

Capítulo 42

-Vanessa! –Alexandra a abraçou com força assim que ela adentrou a cafeteira. –Ah meu Deus, como isso aconteceu?
-Quer mesmo saber? –A morena ironizou com os olhos inchados.
-E ele, como está? Aceitou de boa vontade?
-O que ele poderia fazer? –Fungou. –Na verdade, eu só não tiro porque ele não quer. –Recomeçou a chorar. –Eu sou tão nova e...
-Calma, vai ficar tudo bem. –Gabriela se juntou ao abraço. –Vem, vamos tomar um café.
-Vou dar um oi para o Fred primeiro. –Disse se libertando do abraço. –Vocês contaram pra ele?
-Não, eu não...
-O Jason contou pra todo mundo. –Alexandra respondeu. –James quase saiu no tapa com ele esses dias.
-Eu não queria causar transtornos pra vocês. –Fungou mais uma vez. –Já volto. –Foi até a cozinha e Fred deu um pulo ao vê-la. –Oi.
-Lady Vanessa, senti saudade. –Disse indo abraçá-la. –Se esqueceu dos pobres, foi?
-Ora, Fred, me poupe. –Retribuiu o abraço. –Fiquei sabendo que estava fazendo "amizades" e preferi ficar de fora. –Falou sorrindo. –E as coisas por aqui, como vão?
-As mesmas de sempre. Hoje é o dia de folga da minha Stella, mas podemos jantar juntos se você quiser.
-Não quero atrapalhar você e sua Stella. –Sorriu. –Só estou de passagem. Amanhã cedo vou pra Itália com o Zac.
-Ele veio também?
-Sim, mas vai ficar num hotel e estou pensando seriamente em ficar com ele. –Bufou. –Não acredito que Jason espalhou para todos o que não é da conta de ninguém.
-Não se preocupe, fingi que nem me importei.
-Não está zangado comigo?
-Porquê estaria? Vocês são de maior e vão se casar. E mesmo se não fossem, uma criança é sempre uma coisa boa. –Sorriu.
-Queria que todos pensassem assim. –Suspirou. –Todos querem apressar o casamento mesmo sendo apenas o civil, e eu sinto que ainda vão aprontar alguma com o Zac pelas minhas costas.
-Você ainda duvida? Óbvio que vão. Se eu fosse você, não deixaria ele sozinho um instante sequer. –Disse servindo um café para ela. –Você tem que tomar cuidado com o Jason e o Juan Pablo. Eles vivem na república pelo que fiquei sabendo e o Alex está quase indo para o lado deles.
-Isso até parece coisa de filme. –Disse negando com a cabeça. –Eles não são loucos de aprontarem nada. Com o Alex eu me entendo depois, mas se o Jason pensa que vai ficar impune por fofocar, está enganado. E o Louis?
-Não aprova, claro. É totalmente o oposto do irmão e vive lá em casa. Disse que o Juan está quase morando lá e eu pensei em lhe dar abrigo até conseguir um lugar melhor.
-Faça isso. Jason sabe ser persuasivo e o Louis é legal demais para sofrer as consequências que virão. –Disse e Fred a olhou desconfiado. –Zac vai saber revidar, pode ter certeza disso.
-Lady Vanessa, eu sei que você e seu noivo estão muito apaixonados e recebendo repreensões, mas não se esqueça de que eles também são seus amigos e que estiveram do seu lado por um longo tempo.
-Você também é meu amigo e não está me julgando.
-As pessoas tem diferentes reações para cada situação. Eu aceito porque fui fruto de um relacionamento de dois adolescentes irresponsáveis, mas que souberam me criar apesar de estarem separados. Eles foram planejados e criados dentro de um casamento de anos. Na cabeça deles, essa criança é a culpada, o que não é verdade.
-Porquê não existem mais Fred's no mundo? –Questionou o abraçando novamente. –Não quero mais te atrapalhar, mas vou falar com o Zac para te visitarmos ou então nos encontramos na república hoje de noite.
-Vocês vão lá?
-Não sei ainda. Depois de saber isso do Jason e agora do Juan, eu não sei se quero ir lá sozinha. Até o James está meio frio comigo.
-Onde está o Zac?
-Fazendo compras. –Sorriu. –Ele está todo bobo com essa criança e mesmo sem saber o sexo, já quer começar a montar o enxoval, acredita? Estou começando a pensar que ele fez de propósito. –Riu. –Vou indo.
-Me liga se decidir ir mesmo para a república, ou se quiser jantar comigo e a Stella.
-Tenho que falar com o Zac antes, mas não se preocupe, eu te aviso. –O beijou no rosto e saiu da cozinha.

-E então? –Gabriela perguntou quando ela se aproximou.
-Ele é a melhor pessoa que eu conheço. –Sorriu. –Todos deveriam pensar como ele.
-Eu também acho. –Alexandra disse pegando na bolsa. –Vamos?
-Sim, só preciso ir no banheiro primeiro. –Sorriu e se dirigiu ao privado. –E então, o que achou? –Perguntou pressionando a escuta.
-Você é tão fingida que as vezes penso que só faz drama comigo. –Z disse e ela riu. –Seus olhos já devem estar inchados de tanto chorar.
-Eu quis saber sua opinião sobre o Fred e o que ele disse sobre Jason e Juan Pablo.
-Não me admirei. –Respirou fundo. –Alex que está me preocupando. Pode por tudo a perder se acabar se juntando à eles.
-Eu pensei em conversar com ele sobre o que realmente pretendemos fazer e...
-Não! Ele não tem que saber de mais nada. –Disse a interrompendo. –Vanessa, isso não envolve só a nós, mas a Enzo também. O que acha que o Alex vai fazer se descobrir que está morando com a filha de um mafioso?
-Eu sei, mas é complicado, Zac. Eu não quero que ele apronte nenhuma pra cima da gente.
-É só nós fingirmos que isso é real! Que você está grávida e que aconteceu depois de ficarmos bêbados.
-Ainda não acho que seja uma boa ideia.
-Vai ser, e depois nós nos afastamos deles e o plano corre perfeitamente.
-Zac, você acha mesmo que as meninas vão querer ficar longe de mim e do bebê? É bem provável que venham morar com a gente nas últimas semanas de gestação.
-Não se foque muito nisso; o plano já foi iniciado e só nos resta segui-lo. Precisamos que você se preocupe com o resto da missão. Vamos para a Itália e você precisa continuar com essa atitude de sofrida. Se o Enzo te pressionar, você conta que foi uma coisa de bêbados e que na verdade, não sabe muito sobre mim atualmente além do que todos sabem.
-E se ele não acreditar? Meu sobrenome ainda é Hudgens, Zac.
-É só negar e chorar o máximo possível. Ele tem um bom coração e vai vê a Gabriela em você.
-Um mafioso de coração nobre? –Sorriu. –Não seja tão iludido, por favor.
-Eu sei o que estou falando, mas se você duvida...
-Tanto faz. Onde você está? Não quero ir para a república sozinha.
-Estou preso no trânsito.
-Já foi no apartamento?
-Sim, e já recolhi tudo o que eu precisava.
-E as compras do nosso bebê?
-Estão no carro. Vou chegar com meu melhor sorriso de pai orgulhoso e mostrar pra vocês.
-Não demore. Eu preciso mesmo de você aqui.
-Vou chegar aí em no máximo quinze minutos.
-E o que eu faço?
-Vanessa, sua vida é tão fácil e você nem imagina. –Disse negando com a cabeça. –Tenha desejos de grávida e peça metade do que a lista oferece e uma mistura maluca de café. Elas vão passar metade desse tempo tentando te fazer mudar de ideia, e depois, te forçar a comer. Apenas enrole e tenha suas crises de raiva e choro.
-Vou tentar. –Respirou fundo e destrancou a porta. –Quando você estiver perto me avisa que eu quero fazer a cena "estou sentindo ele por aqui".
-Ok. –Riu e ela saiu do reservado.

-Ai que susto! –Pôs a mão no peito. –Vai ficar no meu pé agora?
-Você estava demorando demais e ficamos preocupadas. –Gabriela disse. –E então, com quem falava?
-Comigo mesma. –Disse se afastando. –E a Alexandra?
-Já está no carro; vamos.
-Certo. –Pegou a bolsa e quando estava abrindo a porta do carro, exclamou. –Ai meu Deus! Vocês estão sentindo esse cheiro?
-Do que você está falando?
-Esse cheirinho de rosquinhas e bolo de laranja mergulhado no café quente sem açúcar e com leite. –Suspirou desejosa. –Eu quero.
-Vanessa, nós temos que ir pra república. –Alexandra explicou docemente. –Já estão nos esperando.
-Podem ir, mas eu vou comer. –Fechou a porta com força e as amigas ficaram se olhando. –Fred, me dá o cardápio, por favor. –Pediu se sentando numa mesa que ficava perto da cozinha.
-Oui, lady Vanessa. Mas não se esqueça de que não sou o garçom, e sim, o cozinheiro. –Disse se aproximando. –Vou mandar a Lily te atender.
-Argh, prefiro eu mesma. –Disse e abriu o cardápio. Não que precisasse dele; sabia muito bem o que era servido e quanto custava cada prato, mas precisava de tempo. –Hum, me trás um café expresso bem quente, bolachas, torradas integrais, bolo de laranja mergulhado no leite gelado com café amargo, dois croissants de chocolate, dois de morango, um normal e um pouco de leite morno. Ah, e não esquece do queijo light. Não posso engordar. –Sorriu e Fred a olhou espantado. –O que foi?
-Você pediu metade do nosso cardápio.
-Não exagere. –Sorriu e ele se afastou atônito. –Não ria. –Pediu pressionando a escuta disfarçadamente.
-Você vai ficar gorda desse jeito.
-Pedi para você também. –Disse vendo as amigas se aproximarem.
-Vanessa, nós precisamos ir. –Gabriela disse tentando puxá-la.
-Estou com fome e até já fiz o pedido. Vão na frente, eu pego um táxi.
-Não vamos sem você.
-Então sentem e esperem.
-O que você pediu? –Alexandra suspirou.
-Não muito. –Deu de ombros.
-Ahn, Vanessa, o Fred me pediu pra anotar o seu pedido. –Lily disse se aproximando dela com um bloco de papel nas mãos.
-Ok, mas só vou falar uma vez: um café expresso bem quente, fervendo se possível, algumas bolachas salgadas, meio pacote de torradas integrais, dois pedaços de bolo de laranja sem cobertura e mergulhados no leite gelado, dois cafés amargos, dois croissants de chocolate, dois de morango, um normal, um pouco de leite morno, e, um pedaço de queijo light.
-Só? –Ironizou e Vanessa a encarou. –Vou trazer tudo em no máximo quinze minutos.
-Obrigada.
-Disponha, e parabéns pelo bebê. É bom saber que alguém está seguindo em frente e aproveitando as oportunidades. –Sorriu e se retirou.
-Odeio essa garota. –Resmungou. –Até ela sabe? Que incrível. A Elise também sabe? O carteiro e o leiteiro também?
-Vanessa, calma. Com certeza ela ouviu quando o Jason veio aqui contar para a Blake e o Fred.
-Se duvidar ele gritou para todos. 
-Nem duvide. –Gabriela disse e recebeu um olhar repreensivo da loira. –Alexandra, me poupe. Jason agiu de forma errada e tem que pagar por isso.
-Você fala como se a Vanessa fosse capaz de fazer alguma coisa.
-Ela pode até não fazer, mas e o Zac? O que custa ele dar uns socos no Jason?
-Desde quando você odeia o Jason? –V perguntou espantada. –Aconteceu alguma coisa que eu não fiquei sabendo?
-Não aconteceu nada, mas você tem que concordar comigo. O que ele fez com você foi errado.
-De qualquer maneira, não importa, já foi feito e nada pode mudar o passado. Agora o presente está nas nossas mãos, e um pouco do futuro também. –Alexandra disse olhando para Vanessa. –Você não vai comer tudo aquilo.
-Vou sim.
-Não, Vanessa. Pode fazer mal pro bebê. O médico não passou nenhum tipo de dieta especial?
-Alexandra, eu vou comer o que eu bem entender.
-É muita coisa, e com toda a certeza, você vai vomitar depois.
-Acredite ou não, eu não fiquei enjoada nenhuma vez sequer até agora, e acho que nem vou.
-E porquê não? –Gabriela perguntou. –É de lei uma mulher grávida vomitar.
-Então estou com defeito. –Sorriu.
-Ou não está grávida.
-Eu fiz o teste de farmácia e deu positivo.
-Mas esses testes não são confiáveis. –Alexandra disse. –Precisa fazer de sangue.
-Eu fiz de várias marcas diferentes e as mais confiáveis possíveis. Todos deram positivos.
-Mesmo assim, Vanessa, é sempre bom fazer um exame de sangue.
-Ora essa, me deixe em paz. Não vou me furar pra provar nada pra ninguém. Se minha barriga não crescer, aí nós descobrimos que eu não estou grávida, mas até lá, eu estou e fim de conversa.
-Você sabe como esses testes funcionam? São apenas medidores de hormônios. Você fez os testes pela manhã? Quantos dias após o atraso da menstruação? Quando foi a última vez que vocês tiveram relação? Você sabe quando foi gerado, isso é, se você está grávida mesmo?
-Alexandra, chega de perguntas. Eu sei como funcionam e contei com a ajuda da namorada do Ian, que também achou que estava grávida. –Suspirou. Sabia que uma hora ou outra ela ia perguntar, mas achava que seria na república na frente de todos. Apenas Fred tinha aceitado sua gravidez; até mesmo Gabriela tinha lhe chamado de irresponsável. –Eu dormi na casa dela numa noite, porque os nossos respectivos companheiros estavam trabalhando; e fizemos os testes pela manhã. Cada uma comprou a mesma quantidade e as mesmas marcas. Os meus deram positivos e os dela, negativos. Minha menstruação estava atrasada há cinco dias e o Zac estava começando a estranhar por que eu o procurava de noite. –Respirou fundo e Z riu pela escuta. Ela estava mesmo seguindo cada detalhe criado por Nina. –Acho que não é necessário eu dizer quando foi que fizemos pela última vez, mas de acordo com os meus cálculos, eu engravidei entre o meu aniversário e o natal.
-Você sabe que normalmente demora...
-Três dias para o espermatozoide chegar no óvulo, eu sei.
-Você bebeu no natal! –Gabriela disse estupefata.
-Eu não sabia, e de qualquer forma, pode ter sido no natal também.
-Qual a dificuldade de usar camisinha ou de tomar pílula?
-Se for para me julgar, pode ir saindo por aquela porta. –Disse apontando. –Não preciso disso, não preciso de nada que venha de vocês. –Bufou. –Se me lembro bem, vocês praticamente me obrigaram a voltar pra França e eu ainda nem sei o por que, mas se for para me criticarem é só falar que eu pego o primeiro voo de volta pra casa.
-Você tem que vê minha mãe, não se esqueça.
-Eu sei e só faço isso por ela, porque nem você está merecendo. –Bufou novamente e Zac cantarolou um "estou estacionando". –Eu sinto um carinho por esse bebê, mas o Zac... Ele está tão feliz e empolgado que até me contagia. Acho que até mesmo o bebê sente isso já que eu sinto um calor quando ele se aproxima, o que está acontecendo agora. –Riu. –Por favor, não falem coisas desagradáveis pra ele. Eu o amo e seria capaz de tudo, até mesmo abrir mão da amizade de vocês, para vê-lo feliz. Ele é o meu noivo, meu melhor amigo, e o mais importante, o pai do meu filho. Não se atrevam a falar nada de ruim para ele. –Sorriu de novo. –Ele está perto, posso sentir um calor gostoso aqui no meu ventre. Se vocês pudessem sentir também, seria ótimo. –Viu Zac entrar na cafeteria e sorriu. Ele estava radiante e parecia realmente empolgado com toda a história. –Baby! –Ele se aproximou e a beijou apaixonadamente. –Senti sua falta.
-E eu a sua. –Puxou Vanessa e sentou no lugar dela. –Como vão meninas? –Perguntou acomodando Vanessa no seu colo.
-Bem. –Gabriela sorriu forçada e Alexandra revirou os olhos. –E o pedido, não vem? –Olhou para a cozinha.
-Para que quer saber se não vai comer? –V questionou passando os braços ao redor do pescoço dele. –Só pedi para mim e meu amor.
-E nós vamos olhar?
-Se quiserem ir na frente, podem ir.
-Não vamos sem você. –Alexandra disse e Vanessa percebeu que ela estava zangada. –Já fez muitas besteiras sozinha.
-Se você acha, problema seu. –Provocou. Nina tinha lhe aconselhado a irritá-los a ponto de não quererem saber nada do bebê até o nascimento, e depois, logo se afastariam novamente. Ela achou que seria impossível, mas agora via claramente que não era bem assim. O fato de Zac ter tomado toda a atenção dela irritava a todos e isso seria ótimo, se não fosse trágico por eles estarem juntos de verdade. –Finalmente! –Exclamou vendo Lily se aproximar com um carrinho repleto de comida.
-Não sei se você se lembra, mas aqui, esse tipo de demonstração de intimidade não é permitido. –Lily disse passando a comida para a mesa.
-Querida, não perguntei nada! –Bufou partindo um croissant de chocolate no meio. –E não que seja da sua conta, mas quem criou e espalhou essa regra, foi eu mesma. Não gostava nada da pegação desse povo em pleno nascer do dia, mas agora as coisas são diferentes.
-Não acho que a mademoiselle Elise aprove esse comportamento. –Retrucou.
-Não sei se você percebeu, mas eu não sou mais uma empregada, e sim, uma cliente. Se quiser chamar a dona, pode chamar. Ela vai ter o prazer de te explicar o porque das velas aromatizadas serem utilizadas no período da tarde e inicio da noite. –Sorriu. –Se precisarmos de algo, iremos chamar, só que agora queremos privacidade. Vie privée, ma belle. Au Revoir! (Privacidade, minha bela. Adeus!) –Lily bufou e se afastou. –Mulherzinha insuportável. –Disse colocando um pedaço de bolo perto da boca de Zac. –Quer? –Ele apenas mordeu. –Bom garoto. –Ele riu e a beliscou. –Eu vou morder você. –Gargalharam e Alexandra bufou.
-Você foi grosseira por nada, Vanessa! –A loira disse, outra vez, surpreendendo Vanessa. –Ela não fez nada, apenas te felicitou.
-Como se eu fosse uma aproveitadora.
-Não vi desse modo.
-"É bom saber que você está aproveitando as oportunidades." Ah, tenha dó, Alexandra! Não sou idiota.
-Parem com isso. –Gabriela perguntou. –Agora a Vanessa está certa, Alexandra. –"Agora?" V pensou. –Lily nunca foi próxima dela e jogou indireta sim. Fred me disse que ela estava interessada no Zac.
-Mas ele também disse que muitas vezes a Vanessa ia atendê-lo mesmo ele sentando fora da área dela. Não justifica se eram amigos, namorados ou seja lá o que for. Amigos amigos, trabalho a parte. Se ele sentou numa mesa servida por Lily, ela que tinha que atender e não Vanessa.
-Me poupe. –V se intrometeu. –Ele sentava nas mesas dela por que as minhas não estavam vagas.
-O que significa que você já estava ocupada! Vanessa, nada justifica. Se ela tem esse ódio por você, é com razão.
-Razão?! –Repetiu irritada. –De que lado você está, afinal?
-Ah, sei lá; me diga você senhora "vou-ficar-do-lado-do-meu-namorado-e-meus-amigos-que-vão-pro-inferno". Você tinha que ter paciência com a gente, do mesmo modo que tivemos com você ao longo dos anos. –Bufou. –É uma notícia inesperada e é estranho pensar que você vai ser mãe.
-Eu vou me casar, o que esperava? Dois cachorros e só? Uma hora ia acontecer.
-Mas eu ainda achava que vocês dois iam acabar rompendo antes disso. Está tudo acontecendo rápido demais e...
-Não importa! Eu esperava isso de todos os outros, de verdade, mas não de vocês duas que sempre apoiaram essa relação, ou pareciam aprovar, já não sei o que pensar.
-Nós sempre te apoiamos em tudo, mas isso é demais, e você deveria entender.
-E você deveria entender que eu nunca pedi nada pra vocês, então, não jogue na minha cara o que aconteceu nesses anos de república.
-Tudo bem, desculpa. –Suspirou.
-Nós precisamos ter essa conversa, mas não agora. –Gabriela disse segurando na mão de cada uma das amigas. –Mais tarde, com todo mundo. Vanessa, você precisa se preparar para as críticas, e Alexandra, você tem que saber aceitar as retrucadas dela. O que importa é que somos amigos e nos amamos.
-Não sei. –V disse voltando a comer.
-E você, não vai falar nada? –A loira perguntou olhando pra Zac.
-Não se metam com o meu noivo! –V disse.
-Não falei com você.
-O que eu tenho que dizer, falarei para todos daqui a pouco. –Z disse e elas ergueram a sobrancelha. –Servidas? Acredito que não vamos conseguir comer isso tudo. –Olhou pra Vanessa. –Exagerada.
-Bobo. –O beijou.

Alexandra e Gabriela se serviram e todos comeram em silêncio. Minutos mais tarde Zac se levantou para pagar a conta e falar com Fred, deixando-as sozinhas na mesa.

-Vai ser assim? –Gabriela perguntou.
-Assim o que?
-Vanessa, não se faça de tonta. O que vocês planejam fazer?
-Gabi, só espere. –Suspirou. –Vocês aprontaram todas com o Zac e ele aguentou calado; muitas vezes brigamos porque eu não o defendia. Agora a história é outra; ele é o pai do meu filho e meu futuro marido. Vou apoiá-lo em tudo, por isso, se preparem e pensem bem antes de atacá-lo. Vou revidar com unhas e dentes, e ele, também.
-Duvido, mas vamos ver. –Alexandra desdenhou.
-Não subestime ele, baby. Vocês não o conhecem e não sabem do que ele é capaz. Estou dizendo isso por que somos amigas e eu, apesar de tudo, estou com vocês. Porém, no momento que vocês pensarem em atacar, nós vamos revidar e é melhor estarem preparadas. Vai vim coisa e não é pouca.
-Isso não é uma guerra, Vanessa, e não precisa ser. –Gabriela disse.
-Mas vai ser uma no momento que tentarem nos repreender, e das grandes. –Se levantou. –Vou me despedir do Fred. Nos vemos na república daqui a pouco.
-Vamos te esperar lá fora.
-Não vamos fugir, na verdade, estamos ansiosos por isso. –Disse e se afastou. –Olá, meninos. –Abraçou Zac por trás.
-Lady Vanessa, eu estou tão feliz por vocês. –Fred disse os abraçando. –Mas eu realmente não posso acompanhá-los até a república.
-E o outro cozinheiro?
-O movimento está intenso nos últimos dias. –Sorriu.
-Será que se eu falasse com Elise, ela não deixaria? Pedidos de grávidas precisam ser atendidos, ou então, acontecem coisas ruins.
-Eu não sei se isso vai funcionar.
-Ela é supersticiosa, você sabe.
-Daqui a pouco ela aparece para checar o movimento. Vai adorar vê você.
-Isso se a fofoqueira da Lily já não avisou. –Bufou e sentiu alguém a cutucando. Se virou e encontrou a ex chefe e Lily. –Mademoiselle Elise, quanto tempo. –A abraçou.
-Lily me contou que você estava aqui. Ma balle, como está? Sinto sua falta e nossos clientes também.
-Não sabe segurar a língua, não é? –Fuzilou Lily com o olhar. –Estou ótima, continuando a faculdade, estagiando no meu futuro emprego e quase casada. –Abraçou Zac. –Ficou sabendo da novidade? Vamos ter um bebê!
-Ah, quelle merveille! (Que maravilha!) E pra quando é o bébé? –Elise perguntou misturado inglês e francês enquanto sorria.
-Setembro ou outubro, ainda não temos uma data certa. –V sorriu. –Não sabia mesmo?
-No, eu não sabia. Mas que boa notícia, Charlie ficará feliz em saber disso.
-Assim espero. Mas então, eu queria pedir um favor.
-O que você quiser.
-Eu queria pedir para o Fred ser liberado mais cedo. É que vamos nos reunir na república, e eu vou embora amanhã cedo, então...
-Tão rápido?
- Oui.
-E quando voltam? Vocês vão voltar, certo?
-Bem, não sabemos ainda. Então, ele pode ir? Por favor!
-Só se eu for convidada para o chá de bebê.
-Ah, mas é claro que vai ser convidada. –Sorriu sem graça.
-Se quiser, pode usar nosso café. –Disse e Lily ficou de queixo caído.
-Na verdade, planejamos resolver todos os detalhes enquanto a barriga ainda não cresce. –Z disse a salvando. –Eu sei que pode parecer idiotice, mas eu li alguns depoimentos de grávidas que passaram mal durante viagens e perderam os filhos ou tiveram problemas depois, então, prefiro evitar.
-E eu concordo. –V disse. –Já fico enfadada de viajar sem barriga, imagina com barrigão? Prefiro fazer algo mais íntimo na minha casa.
-Aw, que momento mágico. Gravidez é uma benção! Lembro de quando estava grávida de Fernando, nossa, foi maravilhoso, porém cansativo também.
-Então, posso levar o Fred?
-Pode sim senhora. Mas me prometa que vai voltar e almoçar comigo na minha casa.
-Ou então, preparo um almoço maravilhoso para quando você for me visitar. –Sorriu. Voltar para a França não estava nos seus planos e nem nos do FBI.
-Fred, pode ir. –Elise disse adotando novamente a postura de chefe.
-Merci, madame! –V agradeceu e abraçou a chefe novamente.


-E então? –Fred perguntou assim que entrou no carro com Zac e Vanessa.
-Para a república. –Ela disse.
-Você está preparada, lady Vanessa?
-Não, mas estou quase lá. –Sorriu e apertou a mão de Zac. –Não se assuste com o que pode acontecer, Fred. Lembre-se de que estamos felizes com você e sua amizade, mas eles precisam ouvir algumas coisas.
-Você não se da muito bem com a Lily, não é mesmo?
-Não.
-Devo culpar a gravidez ou os olhares dela para o Zac?
-Os dois. –Disse e Z sorriu. –E bem, Fred, se você se sentir incomodado com algo que a gente disser, pode me contar, viu?
-Sim, senhora. –A abraçou levemente. –E então, querem menino ou menina?

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Olá garotassssss, como estão? Só quero agradecer aos comentários e dizer que o próximo capítulo está pegando fogo. Ao decorrer da semana, eu vou tentar postar spoilers para deixá-las mais curiosas do que já devem estar MUAUWHAUWA. Anyway, bem vinda nova leitora! Fique a vontade para dar suas opiniões e me xingar quando deixá-las esperando curiosas como no momento rç.
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