-Nossa,
tão cedo e já estão de pé? –Alexandra perguntou assim que os viu descendo as
escadas. –Vão sair?
-Vamos
trabalhar. –Z disse.
-Mas hoje
é sábado e ontem foi o aniversário da Vanessa. –Gabriela disse.
-E nós
comemoramos e ela tirou folga.
-Hoje
continua sendo sábado.
-Eu
preciso trabalhar para viver, baby. –V disse sorrindo.
-Não
precisa não.
-É
verdade, mas eu gosto de me sentir útil. Nos vemos as sete. –Ela avisou
abraçando um por um.
-Não vai
almoçar com a gente? –Alexandra perguntou.
-Eu nunca
almoço em casa.
-E você,
Zac?
-Só
almoço quando tenho tempo. –Ele respondeu.
-É por
isso que vocês estão tão magros.
-Na
verdade, eu ganhei peso. Nunca comi tanto. –V disse.
-Os
exercícios também ajudam a aumentar a massa muscular.
-E eles
já podem parar de fazer isso. Algumas roupas não estão mais fechando.
-Talvez
você esteja grávida. –Jason disse fazendo o casal se entreolhar antes de cair
na gargalhada.
-Obvio,
porque eu não pensei nisso? E ainda tenho que procurar o pai, olha só que
absurdo. –V disse brincando.
-Eu te
falei pra usar proteção. –Z disse.
-Você me
abandona as noites porque quer, a culpa é toda sua.
-Foi você
mesma que disse que não queria ir.
-E não
quero mesmo. Vou fazer o que lá? Fica vendo você ser útil enquanto aquelas
mulheres babam em você? Não, obrigada. Prefiro ficar aqui com a minha mão.
-Pois
então não reclame. Onde está a Leslie?
-Regando
as flores. –Tyler disse e Zac foi ao encontro da governanta. –E então?
-Então o
que? –V perguntou pegando o que deveria ser o seu lanche no balcão da cozinha.
-Vocês
dois...
-Nós dois
o que?
-Ah,
Vanessa. Vocês estão noivos. Vai negar agora?
-Negar o
que, Gabriela?
-Que
vocês transam.
-Isso
nunca aconteceu.
-E estão
noivos porque então?
-Ele que
me pediu em noivado, pergunte a ele.
-Vou
fazer isso mesmo.
-À
vontade, mas depois não venha reclamar que ele foi grosseiro. –V avisou vendo
Zac surgir pela porta lateral. –Vamos?
-Vamos.
-Vocês
não vão tomar café? –James perguntou.
-Já
tomamos no quarto.
-Vocês
transam, não é? –Gabriela disparou. –Qual o problema de negar? São maiores de
idade, vivem juntos, estão noivos... Só confessem.
-Porquê
isso seria da sua conta? –Z perguntou ríspido.
-Não é,
mas...
-Fim de
papo. Nos vemos no jantar. –E saiu puxando a Vanessa para fora da casa. –E então?
-Não
tenho culpa, juro. Ela ficou me perturbando e eu disse pra ela perguntar pra
você, mas não achei que ela teria coragem.
-Ela é
tão curiosa.
-Mau de
ser filha única. Gosta de saber de tudo de todos.
-Você é
filha única e não é assim.
-Como
você também é filho único e é assim, intrometido.
-Eu só
preciso saber para proteger você.
-E ela
precisa ocupar a mente.
-Não me
importo, ela tem que aprender a se controlar. –Disse fechando a porta do carro.
–Vai treinar?
-Não, o
James me ligou avisando que vou precisar participar de uma reunião hoje de
manhã.
-Com
quem?
-Não faço
a menor ideia. Ele queria me levar, mas eu disse que você podia fazer isso.
-Certo. A
gente almoça junto hoje?
-Eu não
sei, talvez ele queria treinar nesse horário para compensar o tempo perdido.
-Qualquer
coisa me avise.
-Ok. –E
ficou em silêncio. Vanessa estava normal pela manhã, mas agora parecia
distante, como se o evitasse. O que será que tinha acontecido? Ela era
naturalmente tagarela e agora estava assim, calada e quieta.
-O que
houve?
-Nada.
-Você
está quieta demais.
-Eu só
estou pensando como que vai ser.
-A
reunião?
-Nós
dois.
-Nada
mudou.
-Estamos
namorando e agora é real, algo concreto. Sem planos malucos ou mentiras
desnecessárias. Estamos juntos, o verdadeiro Zac e a verdadeira Vanessa.
-E isso
te confunde porquê?
-Não sei.
Parece algo tão errado, mas eu sei que não é. Eu gosto de você, mas sinto que
estou traindo meus amigos.
-Eles
sabem do nosso relacionamento.
-Acham
que estamos noivos e que namoramos há meses quando na verdade não tem nem
horas. Mal nos conhecemos.
-Eu te
conheço melhor do que você imagina.
-Você me
entendeu.
-Não,
você que não me entendeu. Existem pessoas que convivem diariamente a diversos
anos e ainda assim são completos desconhecidos. Hoje fazem sete meses que nós
nos conhecemos naquele beco e que você passou a dormir comigo.
"Namoramos" há seis meses e duas semanas e eu posso te responder
qualquer pergunta a seu respeito corretamente.
-Cor
favorita?
-Vermelho.
-Comida?
-Sushi.
-Bebida?
-Vinho tinto.
–Suspirou. –Sei de coisas simples e de coisas pessoais como que sua média foi
de 7.1 no colegial e de 7.9 no curto período de faculdade.
-Isso
vocês todos devem saber já que me acompanhavam a distância.
-Mas
existem outras coisas que só eu sei: você sente falta da sua mãe nas noites
chuvosas, mais do que admite sentir; você dorme do lado esquerdo da cama;
também escova bem os cabelos antes de se deitar; não tem medo do escuro, mas
tem de altura; prefere lê do que escrever; adora borboletas... Acredite em mim
quando eu digo que sei muito sobre você.
-Algumas
coisas são bem óbvias para quem convive comigo, mas o da minha mãe...
-Você me
confessou uma vez enquanto dormia.
-O que
mais eu te falei?
-Muitas
coisas. Eu não precisei vasculhar nada a seu respeito, você mesma me contou.
-Inconcientemente.
-Mas
contou. –Suspirou. –Você está arrependida?
-Não, só
estou com medo.
-Não vão
nos matar por estarmos juntos, Vanessa.
-Então
por quê nós não contamos?
-Eu tenho
meus motivos.
-Você tem
vergonha de mim?
-Essa é a
coisa mais estúpida que você já disse. –Z disse a repreendendo. –Não,
eu não tenho vergonha de você.
-É o que
então?
-Eu
conheço meus colegas de trabalho. Eles não vão saber lidar com isso e eu não
quero problemas pra você, ainda mais agora que você vai passar a frequentar a
agência.
-Que tipo
de problemas?
-Piadas,
repreensões, desaforos, intromissões entre outras coisas. Eu não quero que nós
nos afastemos.
-E porquê
você acha que isso pode acontecer?
-Primeiro:
eu não acho, tenho certeza. Alguns agentes me detestam e você começaria a ficar
perturbada e se afastaria de mim por desconfiança. Eles podem ser muito
manipuladores quando querem. Segundo: o Agente Smith pode vê isso como um
problema e me mandar pra longe daqui por tempo indeterminado. Não existe uma
regra clara que diga "são proibidos relacionamentos amorosos entre
os agentes" mas nós sabemos que devemos evitar para não corrermos
o risco de problemas pessoais atrapalharem no desempenho do serviço.
-Mas a
CIA...
-A CIA
permite porque eles pensam de outra forma, mas claro que é em benefício próprio
como também existem regras. O casal não se limitará a executar apenas
atividades em conjunto, mas também com outros agentes do sexo oposto para não
haver nenhum problema de desconfiança e é claro, tem uma meta de tempo no
serviço e que tipo de serviço e etc.
-Interpol?
SWAT?
-Vanessa,
não se preocupe tanto. Não é você mesma que disse que gosta de viver um dia de
cada vez? Se precisarmos sair do FBI, nós saímos e arranjamos outro lugar.
-Mas você
ama seu trabalho.
-Eu posso
continuar no meio sem problemas, mas em outro sistema, não sei. Isso não é
importante agora. Nós precisamos encontrar o Flecher e prendê-lo, e aí sim nós
pensaremos em um futuro.
-Se você
acha que é melhor assim...
-Muito
bem. Nada de contar isso pra ninguém, ouviu? Não deixe escapar nem sem querer
para quem quer que seja. Eu só quero te proteger.
-Tudo
bem, eu me calo.
-Ótimo.
Se precisar conversar com alguém é só me procurar. Não sairei de perto do celular,
por isso, entre em contato comigo caso algo estranho aconteça. Qualquer coisa
mesmo, ouviu?
-Eu
entendi, Zac.
-Acho
bom. –Ele disse desligando o carro. –Quer que eu fique com você até o
Agente Franco aparecer?
-Não se
preocupe, vou ficar bem. Ele já deve está chegando ou até mesmo aí.
-Nessa, o
Agente Franco é tudo, menos pontual, muito menos no sábado de manhã.
Dificilmente ele já está aí. Tem certeza de que não quer que eu fique com você?
-Tenho.
Você não tinha um projeto para apresentar?
-Posso
chegar atrasado.
-Não acho
que seria uma boa ideia, muito menos depois de ontem. Eu te vejo no almoço,
talvez.
-Vou
esperar sua mensagem. –Z disse saindo do veículo e Vanessa fez o mesmo.
Deram as mãos e logo entraram no prédio. Esse era mais moderno do que a loja de
conveniência da França. Z cumprimentou algumas pessoas pelo caminho e seguiu
para o elevador sem soltar a mão dela em nenhum momento.
-Não será
melhor esperar aqui? –Ela perguntou.
-Você
espera na minha sala, é mais seguro. –Ele disse e V revirou os olhos. As
pessoas falariam dos dois de qualquer maneira, ela conhecia a reputação dele,
sem contar que nunca tinha entrado naquele lugar. Zac sempre a deixava trancada
dentro do carro. Bufou enquanto esperava o elevador chegar no andar escolhido.
-Quantos
andares tem esse prédio? –Ela perguntou.
-Qual o
problema?
-O
problema é que eles vão falar, afinal, sou a filha do Gregory e você é o gato e
perverso que virou meu protetor.
-Para
alguns, não esqueça.
-Isso é
bastante confuso. Como vou saber se me conhecem como Anne ou Vanessa?
-Só
responda por Anne Efron ou até mesmo Efron. A Vanessa Hudgens ficou lá fora.
Você é minha irmã que ficou distante de toda essa vida durante anos para todos
que perguntarem. Somente os que trabalham diretamente no caso sabem a verdade,
mas isso não significa que você pode sair respondendo sempre que te chamarem
pelo verdadeiro nome. Ignore caso surgirem erros do tipo e saiba improvisar.
-Tudo
bem. –Bufou novamente.
-O que
foi agora?
-Nem um
beijinho de despedida?
-Você
beijaria seu irmão?
-Provavelmente.
Não vejo problemas em selinhos de carinho.
-O
problema é que você não se contenta com um selinho. Não posso arriscar.
-Tudo
bem. E as escutas da casa?
-Eu vou
manda alguém instalar o material novo hoje.
-E os
meus amigos?
-São
sistemas de segurança, Vanessa. Não haverá problemas nisso.
-Espero. –As
portas do elevador se abriram e Zac a levou por um longo corredor. –Aqui é
tão deserto.
-Somente
os agentes seniores tem acesso a essa parte da empresa. –Ele disse abrindo
uma porta. –Essa é a minha sala. Vou avisar ao Agente Franco que você está
esperando ele aqui.
-Só um
beijinho.
-Vanessa!
-Meu nome
é Anne, irmãozinho. –Ela ironizou. –Tenho certeza que não tem câmeras
e nem escutas na sua sala.
-E não
tem.
-Só um
beijinho, eu prometo.
-Eu não
sei.
-Que tipo
de namorado não beija a namorada?
-Minha
namorada está lá fora.
-Por
favor. –Ele resmungou algo que ela não entendeu e se inclinou tocando-lhe
levemente com os lábios.
-Primeira
e ultima vez. Não podemos correr riscos.
-Tudo
bem, maninho.
-Sou o
mais velho.
-Por
parte de pai, né?
-Você
aprende rápido.
Zac a
deixou sozinha e foi para a sala de reunião que ficava no andar de baixo para
apresentar seu projeto. Vanessa, no entanto, não aguentava mais esperar e
resolveu explorar. Abriu as gavetas e procurou nas estantes alguma coisa que
lhe desse mais informações sobre o noivo "barra" irmão
"barra" namorado. Não achou nada além de papéis e plantas de planos
de fulga e invasões. Devia ser a especialidade dele, o que lhe deixava mais
balançada já que isso não tinha nada a ver com proteger alguém. Ela devia
tratá-lo melhor. Revirou na mesa principal e decidiu ligar o computador. Alguns
segundos depois o monitor acendeu e pediu uma senha. Claro, ela deveria ter
imaginado. Pegou o celular no bolso da calça e abriu as mensagens.
"Estou entediada e cansada e o Franco ainda não
apareceu. E como vai a sua reunião? Espero não está atrapalhando. Qual é a
senha do seu computador?
Xx V"
"Querida irmãzinha, eu avisei. A reunião está indo
bem, já consegui quatro dos nove votos para a aprovação do meu plano. Você
sempre me atrapalha, mas eu gosto. Não tenho costume de passar meus dados
pessoais, mas só farei isso por que você está entediada. 01401812108887. Por favor apague
a mensagem.
Xx ZE"
Vanessa
analisou os números, mas deu de ombro. Devia ser coincidência a sua data de
nascimento está no meio dos números. Apagou a mensagem logo após digitar os
números. A imagem de fundo era de um cavalo correndo livre em um campo. Haviam
algumas pastas espalhadas pela área de trabalho. Abriu uma aleatoriamente e se
deparou com outras pastas e diversos endereços em ordem alfabética. Os países
eram aleatórios. Fechou e resolveu ir em outra. Era praticamente a mesma coisa,
mas em vez de endereços eram nomes de pessoas.
Procurou pelo seu e logo
encontrou. Deu dois cliques e a pasta mostrou outras cinco intituladas "fotos"; "informações
jurídicas"; "informações pessoais"; "informações
públicas"; "vídeos". Decidiu abrir fotos e mais pastas,
mas com datas. "1990-2000";
"2001-2005"; "2006-2011". Desfez
a ação e foi em vídeos. Lá estavam, mais pastas. "Com
amigos"; "Colegas de trabalho"; "Sozinha";
"X-namorados zzz". Ela riu com a ultima pasta. Então ele achava
tedioso os seus relacionamentos? Interessante. Retrocedeu novamente e clicou na
pasta "informações pessoais". Hm, interessante. Encontrou
cópias de sua certidão de nascimento, dados do banco, da escola, da faculdade,
lugares aonde trabalhou, países aonde foi, plano de saúde e outras diversas
coisas que ela não via motivo de alguém se interessar.
Decidiu rever novamente
a pasta de ex namorados. Lá estavam, todos os quinze namorados que teve durante
a vida. Alguns nem chegaram a ser namoro e sim uma curtição, mas estavam lá.
Fotos de passeios, cópias de cartas e bilhetes trocados, o tempo de duração e
até mesmo flagras de beijos. Tudo era explícito e abusivo demais. Bufou. Foi em
vídeos e lá estavam as cópias dos vídeos que Zac comentou uma vez. Seu primeiro
beijo, primeiro encontro, primeiro dia no trabalho e flagras da noite do baile
da escola. Somente um não possuía nome e ela resolveu clicar.
Pela imagem ruim
deveria ser de alguma câmera de segurança. Ela se lembrava daquela noite.
Estava chovendo e ela tinha esquecido a carteira na cafeteira. Juan Pablo, seu
ultimo namorado e provavelmente o "Pablo" que tinha tentado
encontrá-la na república, surgiu no vídeo atrás dela. Ela não se lembrava muito
daquela noite. Tinha bebido e discutido com ele. Ele a puxou e eles logo
trocaram um beijo apaixonado. Ela não se lembrava da cena, mas era óbvio o que
estava vendo. Eles andaram um pouco mais e logo entraram em um apartamento,
fazendo ela arregalar os olhos. Acelerou o vídeo e lá estava ela saindo duas
horas depois e entrando em um táxi. Mas ela não se lembrava daquilo. Não, não
não não e não. Não podia ter acontecido, ou podia? Não, ela era virgem ainda.
Ou será que não?
Um turbilhão de ideias atravessou a cabeça da morena que
fechou todas as pastas e desligou o computador as pressas. Não, ela não podia
ter feito... com ele. Precisava saber. Nina, ela saberia o que fazer. Droga.
Elas tinham discutido e ela havia desaparecido depois do pedido. Bufou. Era ela
ou Ian. Discou o número e a voz feminina logo atendeu.
-Alô?
-O que
houve?
-Ressaca.
Quem está falando?
-Sou eu,
Vanessa.
-O que
foi?
-Eu
preciso falar com você. Tenho uma dúvida de uma noite da época que você ainda
era da república. Podemos nos encontrar?
-Aonde
você está?
-Na
agência.
-Estou de
folga hoje.
-Durante
o almoço?
-O seu
noivo não vai se irritar?
-Me diga
você, ex namorada.
-Não
comece.
-Idem. E
então?
-Te mando
mensagem avisando o horário.
-Certo.
Ela
suspirou e desligou. Nina deveria saber já que estava lá para protegê-la.
Franco apareceu minutos depois colocando a culpa no trânsito. Se dirigiram para
uma reunião e ela só ouviu Walter falar por duas horas sobre alguma missão que
eles participariam de longe. Após pegarem os equipamentos, Franco a levou para
o ginásio para treinarem. Ela estava realmente pegando o jeito da coisa.
Durante um intervalo ela recebeu a mensagem de Nina informando o horário.
-James,
eu vou almoçar com a Nina. –Ela disse casualmente.
-O Efron
sabe?
-Estou
cuidando disso agora.
-Você
quem sabe.
"Não posso almoçar com você. Te recompenso no
jantar.
Xx AE"
Zac riu
para o visor. Respondeu com um simples "ok" e
voltou as suas pesquisas. Então, o tal de Pablo tentou manter contato com a
Vanessa. Tirou o telefone do gancho e discou o código da sala de Ian.
-E então?
Conseguiu o que eu te pedi?
-Calma,
Efron. Você só me deu um nome e um número.
-É o
suficiente para rastrear.
-Não se o
telefone está desligado.
-Fez as
buscas?
-Sim. Ele
comprou uma passagem para São Francisco, América, mas ele tem parentes por
aqui.
-Duvido
que seja uma visita familiar.
-Está com
medo da sua "noivinha" ter uma recaída?
-Não,
palhaço. Ele pode chamar a atenção.
-Não se
preocupe. Vou tentar novamente mais tarde.
-Me
mantenha atualizado. –E desligou. Não, o ex não podia estar somente
fazendo uma visita casual. Droga!
[...]
-Já estou
indo, James. –Ela gritou assim que ouviu a buzina.
-Tome
cuidado.
-Não se
preocupe. Logo estarei de volta.
Acenou é
se dirigiu para o conversível.
-E então?
O que é tão urgente?
-Longe
das escutas.
-Nossa,
está sabendo de muita coisa, futura senhora Efron.
-Anne
Efron, querida. Anne Efron.
-É claro. –Nina
pisou fundo. Quinze minutos depois elas estavam entrando em um restaurante que
ficava no subúrbio. Sentaram-se mais afastadas e logo fizeram os
pedidos. –Estou curiosa.
-Você se
lembra do Pablo?
-Seu ex?
-Isso.
-O que é
que tem? Não me diga que ele tentou manter contato?
-Sim,
tentou, mas não é sobre isso que eu quero falar.
-Pois
então diga.
-Tudo
bem. –V respirou fundo antes de continuar. –Bem, eu estava vendo uns
vídeos no computador do Zac...
-Mexendo
em informação confidencial.
-Minhas
informações. Bem, eu achei um e eu não me lembrava daquele dia. Eu estava de
porre, acho.
-Eu acho
que sei qual é. Você chegou de madrugada pra lá de bêbada e foi direto pro
quarto.
-E você
não foi atrás?
-Eu fui e
nós conversamos. Você falou tanto.
-Nina, no
vídeo eu fiquei no apartamento dele por quase duas horas.
-Eu
acho que sei o que você está querendo saber.
-E
então? –Ela perguntou esperançosa.
-Eu
realmente não sei, Vanessa. Eu não me lembro. Você falou muita coisa.
-E
agora? –Choramingou.
-Só a um
jeito de saber.
-E o que
é? Eu faço qualquer coisa.
-Precisamos
ir em um ginecologista. Só ele pode dizer com certeza se vocês... Bem, você
sabe. Você não lembra de nada mesmo?
-Não.
-Bem,
reze bastante. Deve ser péssimo não saber se perdeu a virgindade.
-Preciso
parar de beber.
-Precisa
mesmo. –Nina disse contendo um sorriso.
-Isso não
tem graça.
-O Zac
deve está subindo pelas paredes.
-Ele não
sabe.
-Agora
faz sentido o por que de você ter me chamado. Bem, querida amiga, só vejo essa
solução. Ele vai matar você.
-Eu acho
que ele meio que desconfia já que não suporta o Pablo.
-Futuro
finado Pablo. Eu acho que existe uma grande chance de ter acontecido por que
você era muito apaixonada por ele e bem, estava bêbada. Sem contar que você
ficou estranha demais depois e ele também. Parecia seu dono.
-E foi
por isso que eu terminei. Ele queria que acontecesse e eu não quis.
-Bem,
pode ter rolado.
-Como
não.
-Eu vou
marcar uma consulta no meu nome amanhã durante o almoço. Durma de olhos abertos
ou então logo estarei encomendando um caixão. Já sei até a frase da placa: Aqui
jás Vanessa Anne Hudgens; boa filha, boa amiga, ex noiva e assassinada pela não
virgindade. –Nina gargalhou.
-Você
está adorando, não é?
-É claro.
O Zac... –Não conseguiu continuar e Vanessa apenas revirou os
olhos. –Sinto pena de você.
-Eu
também.
-Mas bem,
me diga como foi a noite de vocês. Adiaram a lua de mel?
-Não seja
ridícula. Ele decidiu retirar as escutas porque os fios estavam velhos e tal.
-Nossa,
nada romântico.
-Nem me
diga.
-Gato,
perverso e frio. Adorei. –Nina disse e Vanessa apenas se contorceu. Não
gostava de mentiras, mas não ia falar para Nina que estavam namorando.
-----x-----x-----x-----x-----x-----x-----
Olá queridas, como vão? Ai está o capítulo. Iria postar de tarde but acordei com dor e depois recebi a visitinha da minha bfffffff e ficamos falando mal da vida alheia até agora haha. Bem, está aí o capítulo. Vanessa está esquecida, não é? Tenso. O que vocês acham? Sinceramente eu não sei se rolou ou não, me deem motivos para ter rolado ou não com o Juan Pablo, que como vocês perceberam está indo para São Francisco. Será que ele vai mudar a rota? Um maybe bem Tisdale pra vocês. Ok, sem mais torturas, espero que tenham gostado do capítulo. Agradeço aos comentários.
Xx
Omg
ResponderExcluirEu n sei,n quero dar opnioes pq quero q seja uma surpresa p mim jkkkkkk
Enfim,amei o cap,e caramba,eles tão namorando!!esperei por isso 34'capitulos kkkkkk
N sei o q falar,só sei q eu quero logo logo ler o próximo p saber esse negócio de vanessa
Esperei 1 milhão de capítulos pra ficar com a ideia de qe Vanessa pode não ser mais virgem.
ResponderExcluirSe não for, da pro Zac e finge que foi ele quem tirou ;)
Arrasou no capítulo
Poste logo viu
Lacrou td ahahahaha super normal, ah bebei e n lembro se dei. Manda ela colar super bonder e ta tudo resolvido :')
ResponderExcluirmeu Deus,a V deve estar louca sem saber se é virgem ou não
ResponderExcluire se ela não for,o Zac vai pirar,kkk
amei o capítulo ♥♥♥
so cute Zanessa juntos *-*
posta mais,kisses