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sexta-feira, fevereiro 13, 2015

Capítulo 39

-Alô? –Z atendeu abaixando o volume do som.
-Olá, Efron. Sou eu.
-O que foi, Somerhalder?
-Nossa, pra quem acabou de sair de uma missão bem sucedida, até que você está de mau humor. O que houve?
-Nada. O que foi que aconteceu?
-Eu é que pergunto: sua irritação tem algo a ver com a comemoração intima do Agente Franco e a sua noivinha? Fiquei sabendo que ela ficou toda sujinha depois.
-Te dou dois segundos pra falar o que aconteceu ou desligo na sua cara.
-Pelo que percebo, acertei na mosca.
-Adeus!
-Espera, é sobre ela!
-Ultima chance.
-Onde ela está?
-Do meu lado, mas está dormindo e você está no Bluetooth, não se preocupe.
-Certo. Fiz algumas buscas hoje e descobri aonde o ex dela está no momento.
-Então me diga.
-Los Angels, mais precisamente na casa que vocês compartilham.
-O quê? –Berrou e Vanessa resmungou, mas sem acordar. –Como assim? Quem deixou ele entrar? Como ele encontrou o endereço? Foi o Alex, não foi?
-Calma, senhor afoito, muita calma nessa hora. Ele está em L.A. há algumas horas e foi direto para a sua casa de táxi. Ele deve ter trocado de chip já que não consegui rastreá-lo, mas depois de pesquisar nas ligações recentes dos amigos dela, descobri que a Gabriela entrou em contato com um número que coincide com o seu endereço no momento. É um chip temporário, provavelmente do Juan Pablo. Chequei as câmeras de segurança tanto externas quanto internas e o Alex não parece nada contente com a visita.
-Não entendo o porque da Gabi ajudá-lo, a gente se dá bem.
-Pelo que ouvi nas escutas de conversas com a Alexandra, ela quer uma competição pelo coração da amiga mesmo vocês sendo noivos.
-Essas fantasias românticas são típicas dela.
-Pois bem, eu queria saber se você quer a nossa interferência para proteção. Posso ligar como chefe dela e pedir pra ela me acompanhar numa viagem de ultima hora.
-Hoje é noite de natal, ela vai querer ficar com os amigos.
-Mesmo com o ex por perto?!
-Provavelmente grudada no meu pescoço. Só não sei se ela vai acordar pra isso, está tão cansada. –Z disse olhando Vanessa dormir no banco do carona ao seu lado. –Estou quase chegando, mas não sei se devo acordá-la.
-Ela passou por momentos de pressões excessivas nas últimas horas e deve estar esgotada, então, a deixe dormir. Até por que acordar e dar de cara com o ex não vai ajudar em nada.
-Eu carrego ela, então?
-Você não pode deixá-la no banco do carro, né? Só a leve para dentro e diga que ela dormiu no caminho do acampamento romântico de vocês. –Zac riu. –Preciso continuar minha monitoração, Efron. O tal de Jason está do lado do francês e estão conversando na cozinha a respeito de vocês dois como casal. Parece que o seu hóspede não está acreditando nesse noivado.
-Ele é outro infeliz que é apaixonado por ela.
-Cuidado, os franceses estão bem audaciosos nos seus comentários.
-Eu não vou deixá-la sozinha um instante sequer.
-Faz bem. Boa sorte com os questionamentos.
-Boa sorte pra eles, por que quando ela acordar, meu amigo... Se segura que lá vem bomba.
-Vou preparar minha pipoca. –Ian gargalhou juntamente com Zac. –Até breve, Efron.
-Até, Somerhalder.

Zac suspirou e digitou o código de segurança do portão. Segundos depois ele já estava estacionando em frente a casa.

-Vamos lá. –Ele disse saindo e abrindo a porta do banco de trás. Tirou as duas bolsas com as roupas deles e se dirigiu para o outro lado. Pegou Vanessa no colo e respirou fundo. Ele tinha que ser rápido, mas cuidadoso. Se dirigiu a porta da frente –que Leslie abriu sorrindo.
–Boa noite, senhor Efron.
-Boa noite, Leslie. Você pode preparar um banho de banheira pra ela, por favor? Preciso descarregar o carro. –Ele disse entrando em casa.
-Sim, senhor. –A governanta disse seguindo-o. –Como foi o passeio?
-Foi ótimo, obrigada. E as coisas por aqui?
-O senhor já deve saber. –Disse insinuando com a cabeça para a cozinha e Zac ouviu as risadas e logo viu Alex entrando na sala.
-O que houve com ela? –O loiro perguntou.
-Só está cansada, não se preocupe.
-Eles já chegaram? –Gabriela perguntou surgindo atrás de Alex junto com os outros. –Oh meu Deus, ela está bem?
-Sim, só caiu no sono no caminho da volta. –Z disse começando a subir as escadas.
-Zac, eu queria falar com...
-Depois, Gabriela. –Ele a interrompeu. Subiu mais alguns degraus e acomodou Vanessa na cama enquanto a governanta enchia a banheira. –Eu vou buscar o resto das coisas e levar pro meu escritório. Fique com ela nesse período, por favor. Não deixe ninguém entrar aqui. –Z ordenou tirando os sapatos dela e em seguida ligando o iPad dando-lhe a visão das câmeras. –Aqui, fique de olho nas câmeras. Quando eu me aproximar, você vai ver. Seja quem for, não deixe entrar, entendido?
-Sim, senhor.
-Não vou demorar. Tranque a porta. –Z disse se livrando as bolsas e saindo do quarto. Desceu os degraus de dois em dois.
-Zac, podemos falar agora? –Gabriela perguntou e ele observou que todos estavam acomodados na sala. Ele tinha que passar com o equipamento, mas se eles não saíssem de lá...
-Estou sem tempo.
-É que o Juan...
-Você não me deve explicações apesar de estar na minha casa. Alex, pode me ajudar? –O loiro estranhou, assim como os outros, mas o seguiu.
-Eu não tenho nada a ver com isso. –Alex se defendeu assim que eles estavam sozinhos do lado de fora.
-Eu sei, só queria te pedir um favor. Nada de ficar com piadinhas enquanto ele estiver aqui. Eu sei que você não me suporta, e eu quase sinto o mesmo por você, mas estamos falando da segurança dela. Você não quer que a gente se isole numa ilha, não é mesmo? –Z questionou empilhando duas caixas com o material da missão. –Eu realmente quero facilitar as coisas pra ela.
-E eu também, mas não vejo motivos pra vocês dois...
-Somos apenas amigos, Alex. Não pense que isso vai durar para sempre. Eu já percebi que a Vanessa não sabe trabalhar em conjunto e logo logo vai passar a executar trabalhos sozinha. Meu dever é prepará-la, mas com vocês aqui, precisamos agir como um casal, pois só assim temos a privacidade necessária para os treinos.
-Quer ajuda com as caixas?
-Não precisa. –Z disse apanhando algumas armas.
-Você vai entrar com essas coisas assim, na cara dura?
-Se eles não saírem de lá, sim. Preciso guardar meu equipamento e depois da invasão, foi proibido deixar qualquer tipo de projétil largado.
-Mas não é errado?
-Não. Errado é invadir a casa dos outros sem ser convidado. –Z disse trancando o carro.
-Tecnicamente, a Gabriela o convidou.
-Obviamente, a casa não é dela e o convite não é válido.

-Zac, eu quero falar com você, caramba! –Gabriela disse assim que eles entraram na casa novamente.
-Eu não preciso de explicações, mas a Vanessa sim, e é com ela que você tem que se preocupar e você sabe disso.
-Você acha que ela vai...
-Você ainda duvida? –Zac sorriu. –Eu só quero falar uma coisa pro seu visitante, e que por acaso, falei para todos vocês. –Ele disse se virando para Juan Pablo que o encarou de cima a baixo. –Existem regras nessa casa, e enquanto você estiver aqui, você vai segui-las ou sofrerá consequências. É proibido entrar no meu quarto, no meu escritório e tratar mal a minha empregada e minha noiva. Não existem cláusulas, as regras são claras. Não entre nesses cômodos em hipótese alguma e nem maltrate essas duas pessoas. Você entende inglês, tenho certeza. –E se virou para ir ao escritório.
-Il se met en colère facilement. (Ele se irrita facilmente.) –Jason disse debochado.
-Ce est avec ce gars-là, elle veut se marier? (É com esse cara que ela quer se casar?) –Juan Pablo riu.
-Vous deux ne savez pas qui vous avez affaire. (Vocês dois não sabem com quem estão lidando.) –Alex disse sorrindo.
-Je pensais que tu ne as pas aimé. (Eu pensei que você não gostava dele.) –Juan disse olhando o loiro.
-Je la préfère à vous. (Prefiro ele à você.)

Zac se trancou no escritório e fez um relatório básico sobre a missão realizada nas últimas horas, relatório esse que deveria ser feito por Vanessa, mas ela estava muito cansada e eles tinham um prazo.

Vanessa se sentiu incomodada com os olhares que estavam sobre ela, olhares que não eram dele.

-Boa noite, senhora Vanessa. –A governanta a saudou assim que ela abriu os olhos.
-Boa noite, Leslie. Onde está o Zac?
-Foi guardar os equipamentos que estavam no carro. Desde o incidente da semana passada, a segurança foi redobrada.
-Eu imagino.
-Preparei um banho para a senhora.
-Senhorita, por favor.
-Em breve será senhora.
-Não tão breve, espero. –Sorriu. Desde a reinstalação das escutas, eles tinham combinado que agiriam como se odiassem um ao outro enquanto estivessem no quarto.
-Vou desfazer a bagagem enquanto a senhora toma o banho. –Leslie avisou se levantando.
-Não se preocupe, eu mesma faço isso.
-Eu preciso me ocupar. –Rosalla disse e Vanessa entendeu que Zac deveria tê-la obrigado a ficar de babá.
-Eu não demoro. –V avisou e se arrependeu. A banheira estava tão convidativa e ela tão cansada. –Talvez eu demore um pouco. –Disse se despindo e ouviu a risada da governanta.
-Aproveite para relaxar, senhora. A noite deve ter sido exaustiva.
-Nem me lembre. Achei que ia morrer em alguns momentos.
-Achei que a senhora iria ficar de vigia.
-Sim, mas quase nos encontraram. O Zac saiu com um outro agente e depois trouxeram os inimigos para dentro do carro, desacordados, claro.
-Não era perigoso? Eles poderiam ter uma escuta ou algo do tipo.
-Falei isso pro Zac, mas ele disse que era frescura. Se um dia algo me acontecer, a culpa será dele.
-Coitado, senhora. Ele é um bom rapaz e só faz as coisas pensando no seu bem.
-Nem sempre.
-Ele lhe carregou com tanto cuidado e até tirou os seus sapatos. Não acho que ele só cuida de você por respeito à seu pai.
-A gente se dá algumas vezes, você sabe, mas mesmo assim. Ele é muito certinho e calculista.
-A senhora também faz por merecer. Se pensasse antes de agir...
-Achei que você estava do meu lado. –V disse fingindo estar brava. Zac conquistava a todos que ela conhecia e isso a fazia feliz.
-Não estou do lado de ninguém, mas ele assina o meu cheque. –A governanta disse sorrindo.
-Você acha que eu devia pegar mais leve com ele?
-Sim, eu acho. Vocês poderiam ser amigos algum dia. Já percebi diversos gostos e desgostos em comum.
-Como o que, por exemplo?
-Vocês gostam de tomar café enquanto analisam projetos, odeiam fins de semana chuvosos, gostam do silêncio, preferem a madrugada para vê televisão...
-Muitas pessoas gostam disso.
-Mas comer queijo enlatado com tacos e chantili eu nunca vi. Só vocês mesmo.
-E ainda brigamos por isso. –Sorriu. Essas brigas eram verdadeiras.
-A senhora se suja demais enquanto come, e bem, as camisas são dele.
-Mas é você quem as lava, não é?
-Só as roupas normais nos últimos dias. Normalmente, ele leva as roupas para alguma lavanderia indicada pela agência.
-De qualquer forma, não é ele quem lava.
-E ele não reclama de todas as camisas, só das de farda.
-E como eu vou adivinhar quais das pretas são de farda? Ele tem várias!
-Exatamente, e mesmo se não fossem, essa cor destaca manchas facilmente.
-Você está do lado dele!
-A senhora faz de propósito. –Leslie disse e Vanessa gargalhou. Sim, era proposital. Queria vê se ele arrancaria a camisa do corpo dela.
-Do que vocês riem? –Z disse e ela gelou.
-Não é da sua conta. –V disse e escutou passadas. –O quê? Lembrou da gente? –Perguntou quando ele a encarou.
-Ah se eu pudesse me esquecer de você.
-Pois eu me esqueço. Você é tão irrelevante.
-Com certeza, senhora Hudgens. Vai demorar? Preciso tomar banho.
-O de hóspedes é logo ali. –Ela disse apontando para fora e ele riu.
-Obrigada por tomar conta dela, Leslie. Eu assumo daqui.
-Sim senhor.
-Poderia preparar um lanche para nós dois? Acredito que a senhorita Hudgens está faminta.
-Dois sanduíches saindo já já. –A governanta disse fechando a porta do quarto.
-Eu não preciso de babá. –V disparou.
-Nós precisamos conversar; sério.
-O que aconteceu?
-Termine seu banho.
-Me dê dois minutos. –Ele assentiu e fechou a porta do banheiro. Vanessa se levantou e se enrolou na toalha. O que seria? Algo deu errado na missão e ela não ficou sabendo? –Pode falar.
-Você poderia ter se enxaguado. –Z disse quando ela apareceu toda molhada e cheia de espuma.
-O assunto parece sério.
-Não vai mudar se você não se enxaguar.
-Fale logo.
-Sente-se. –Ela sentou na cama e ele respirou fundo. –Vou ignorar o fato de que você está molhando o meu lado.
-Pare de enrolar, está me deixando nervosa.
-Muito bem. Me deixe falar primeiro, entendeu?
-Uhum.
-Certo. Eu estava rastreando uma pessoa com o Ian nas ultimas semanas, certo?
-Sim, e dai?
-Essa pessoa era Juan Pablo, seu ex. Antes que me pergunte o porquê, eu respondo: ele tentou manter contato depois de quase dois anos sem nem te procurar. Acredite ou não, poderia ser perigoso.
-E?!
-Estávamos quase o ignorando novamente, mas ele comprou uma passagem para a América recentemente.
-Los Angels?
-São Francisco.
-Ele tem parentes lá.
-Sim, eu fiquei sabendo, mas ainda assim era estranho. Ok, são épocas natalinas, mas ele nunca tinha vindo visitar esses tios na vida. E então, ele reservou uma outra passagem, essa pra Los Angels, mas sem data definida. Não conseguíamos rastreá-lo, pois perdemos o sinal do celular dele, mas estávamos monitorando o LAX.
-Provavelmente, o chip não pegava mais. Eu também troquei o meu por um nacional quando cheguei.
-Eu sei, e descobrimos hoje, ou melhor, o Ian descobriu hoje, o novo número temporário dele.
-E dai?
-E com esse número descobrimos a localização.
-E qual é?
-O andar de baixo. –Ela piscou. –Ele está aqui.
-E nós passamos por ele?
-Sim, mas ele não te viu de perto. Subi as escadas o mais rápido que pude, mas depois voltei e deixei claro as minhas regras.
-Quem foi que deu o nosso endereço?
-A Gabriela. Ela estava nervosa com a minha reação, mas joguei a bola pra você.
-E com razão. Eu vou dar na cara dessa garota. Quem ela pensa que é? O que ela quer com isso? Um duelo?
-Possivelmente. Foi isso que o Ian ouviu através das escutas.
-E o que ele falou quando você ditou as regras?
-Nada diretamente, apenas zombou de mim em francês com o Jason, mas fingi que não entendi.
-E porquê não?
-Deixo isso com você.
-O que ele acha de nós?
-Que não somos um casal.
-Ok, vamos ver então. –Ela se levantou e começou a andar pelo quarto.
-O que você quer fazer?
-Já que fomos pra esse "encontro de casais" na noite passada, vamos agir como dois apaixonados. –Ela disse fazendo sinais que ele conhecia. Ela estava falando mais para as escutas do que para ele e o assunto seria discutido outra hora com mais privacidade.
-Mais do que já somos? Só faltamos transar na frente deles.
-Eu sabia que você ia servir para alguma coisa. –Sorriu. –Noivinho, vamos nos grudar mais ainda, porque por mais que tenhamos nossos ataques de fofura, mal ficamos juntos quando estamos com eles. Isso vai mudar. Vamos agir como dois loucos sexuais nesses dias de folga.
-Você é maluca?
-Só vamos insinuar, baby. Por exemplo, agora. Ele não precisa saber que eu sei dele. Vamos agir como se estivéssemos fazendo amor loucamente.
-E como? Gritando?
-Não muito. Me beije.
-O quê?
-Preciso ficar com os lábios vermelhos quando sair.
-E você pensa que vai pra onde só de toalha?
-Buscar os preservativos que a Leslie deixa no banheiro do corredor. É coisa rápida, mas óbvia. Vamos, me beije.
-Você é maluca.
-Não quero ninguém duvidando do nosso noivado.
-E a Gabriela?
-Me entendo com ela depois. –Z riu e a beijou. –Morde meu pescoço, preciso de marcas. –Ele obedeceu. –Certo, fique aqui. –Ela disse bagunçando os cabelos e afrouxando o nó da toalha. –Já volto.

Vanessa saiu como uma desesperada pela porta e correu até o banheiro que ficava no corredor chamando a atenção de todos que estavam no andar de baixo.

-Leslie, onde estão os... Esquece. –Gritou e voltou com o pote dos preservativos para o quarto, mas os derrubou algumas vezes pelo caminho para deixar claro o conteúdo do objeto. –Prontinho. –Disse entrando no quarto. –Agora deixa eu te empurrar aqui... –O empurrou com tudo contra a porta e ouviu o estrondo. –Mais algumas vezes.
-Você está aproveitando pra me machucar, não é?
-Que calunia. –Riu e o empurrou novamente. –Pronto, acho que dá pro gasto.
-Nada de gritos?
-Daqui a pouco, preciso me enxaguar.
-Nada disso, eu vou tomar minha ducha.
-Efron, seja cavalheiro.
-Se quiser, continue na banheira, mas eu vou me lavar. –Disse começando a se despir.
-Ahhh. –Vanessa berrou e Zac a olhou assustado. –Estou chegando lá.
-Você é ridícula. –Riu. –Vai acabar me enlouquecendo.
-Vamos, geme também. Ou vai dizer que eu não te satisfaço?
-Ahhh, delícia. –Ele gemeu alto e ela gargalhou. –Você acabou com a minha moral.
-Mais rápido, vai, baby, ahhh. –Zac riu e correu pro banheiro.
-Você é maluca. –Ele disse entrando no box.
-Ahhh, eu te amo.
-Vai gemer pra lá.
-Isso amor, vai.
-Vanessa, para com isso. –Gargalhou.
-Gememos juntos e acaba?
-Não.
-Vai Zac, ahhhh.
-Ok, nós gememos.
-No três?
-Sim, mas lá perto da porta pra ser mais evidente.
-Certo. –Eles encaminharam pra perto da porta. –Um, dois e três. 
-Ahhhhhhhh, eu te amo. –Gemeram juntos e logo gargalharam. –Você me mata. –Zac disse voltando pro banheiro.
-Eu vou bagunçar o quarto aqui e depois eu volto pra banheira.
-Você que sabe.

Zac sabia que os únicos lugares que não haviam escutas e nem câmeras eram os banheiros e o seu escritório. Vanessa também sabia disso e ele precisava ser rápido antes que ela resolvesse conversar ali.

-Não fuja. –Ela disse trancando a porta.
-Vanessa, por favor.
-Eu quero saber o que ele faz aqui.
-Com certeza quer conhecer o seu noivinho.
-Tem certeza que o Alex não tem nada a ver com isso?
-Sim, na verdade, ele me defendeu. Do jeito dele, mas me defendeu.
-Acho bom. –Disse entrando na banheira novamente. –A missão foi bem sucedida?
-Sim, você foi ótima, não se preocupe.
-E os inimigos?
-Devem estar no interrogatório no momento.
-Hm.
-O que você achou?
-Eu gostei, mas foi muito cansativa. Ficar acordada da madrugada até agora a pouco que foi difícil.
-Eu imaginei, mas logo você se acostuma.
-Espero, eu acho. –Riu. –Queria uma massagem.
-Sem gracinhas, estou cansado demais e só quero dormir.
-Durma então.
-Não posso.
-O Juan não vai me fazer nada.
-Eu sei que não.
-Você é muito ciumento.
-Sou cuidadoso, é diferente. –Ele disse e ela logo sentiu os dedos dele trabalhando em sua nuca. –Vai querer passar o natal com eles ou aqui em cima?
-Queria dormir, mas como não faço ideia de quando os verei de novo, prefiro descer.
-Fico com você nem que seja pra dormir no seu colo. –Eles riram. –Você está tensa.
-E se ele fizer algo contra você?
-Baby, eu sei me defender, e outra, ele está no meu território.
-Devo expulsá-lo?
-Não, ele vai ficar contra mim e o Jason também.
-Eles já são do contra.
-Você entendeu.
-Não vou expulsá-lo então, mas vou ditar as minhas regras.
-E posso saber quais são?
-Não. –Sorriu. –Vou buscar os nossos lanches e depois eu volto e nós "conversamos" a respeito da noite.
-Sim, senhora. –A beijou rapidamente e saiu do banheiro.

Zac se vestiu e se jogou na cama, estava exausto, mas não dormiria enquanto ela não voltasse. Vanessa desceu com uma escuta no ouvido e com a certeza de que ele a monitorava pelo iPad.

-Boa noite, baby. –Gabriela disse apreensiva.
-Boa noite. –Sorriu encarando-a.
-Podemos conversar?
-Estou sem tempo. Deixa isso pra mais tarde, ahn, oi. –Fingiu espanto ao notar Juan Pablo largado no sofá. –O que ele faz aqui?
-Je suis venu vous rendre visite. (Vim te visitar.) –Juan respondeu galanteador. Ele estava mais forte e com o cabelo um tom mais claro, o que realçava seus olhos castanhos.
-Qui vous a invité à se joindre? (Quem te convidou pra entrar?)
-Je. (Eu.) –Gabriela disse. –Me desculpa, Vanessa, eu só...
-Não tem problema, pelo menos não por mim.
-Intéressant. (Interessante.) –Juan sorriu.
-Só vou falar uma coisa: não irrite o meu noivo. Não entre no meu quarto, no escritório dele, e não trate mal a nossa governanta e muito menos o meu noivo. Quebre qualquer uma dessas regras e eu te dou uma surra antes de te jogar porta a fora. Entendeu?
-Il vous a demandé de dire cela? (Ele pediu-lhe para dizer isso?)
-Não, e mesmo se fosse, não seria da sua conta. Estou avisando, não se meta com meu noivo.
-Ok senhorita Hudgens. –Disse levantando as mãos em sinal de rendição e o telefone tocou.

-Eu atendo, Leslie. –V disse pegando no aparelho. –Anne Efron.
-Olá, Anne, sou eu, Ciara. Lembra de mim?
-Queria poder esquecer. –Pensou em dizer, mas em vez disso, disse: Vagamente.
-A agente de Londres, a loira bonita que você e o seu irmão deram carona naquele jantar.
-Ah sim, Ciara, como vai? –V disse fazendo cara de nojo e Leslie riu enquanto se aproximava com uma bandeja.
-Eu queria marcar uma saída, sabe? Aproveitar essas férias de final de ano pra me enturmar mais.
-Desculpe, eu não tenho férias.
-Mas o seu irmão...
-O Zac muito menos. Quando tivermos tempo, eu te procuro, ok?
-Ah, claro.
-A propósito: quem te passou o telefone da minha casa?
-O Agente Somerhalder.
-Tinha que ser. –Sorriu ficando vermelha. –Ele deveria respeitar a privacidade dos funcionários, concorda? Mas claro que pior que o que fornece informações alheias é quem pede.
-Você me parece ocupada, então, vou desligar.
-Sim, estou.
-Feliz natal.
-Desejo o dobro pra você.
-Até breve.
-Tchauzinho. –Vanessa disse jogando o aparelho no chão. –Odeio essa garota. –Zac gargalhou pela escuta. –Você também fica calado. Leslie, se ela ligar novamente, diz que eu fui pro inferno e que o Zac foi junto. –Disse pegando a bandeja das mãos da governanta.
-Ela quem, senhora? –Leslie segurava o riso.
-A Ciara, de Londres. –Desdenhou e Zac riu novamente. –Vá pro inferno, Efron. –V disse tirando a escuta do ouvido. –E se quiser, vai vim buscar seu lanche. Não subo mais. –Disse indo pra cozinha e começando a comer.

-Eu sou o ciumento, não é? –V sentiu os braços dele a rodearem minutos depois.
-Você é muito convencido.
-Mas eu não disse nada. –A beijou na testa e se sentou ao lado dela.
-Não precisa dizer, eu conheço essa cara.
-Ok senhora sabe tudo.
-Não me provoque.
-Quer que eu fale com o Ian? –Zac perguntou antes de morder o sanduíche dela.
-Eu mesma falo.
-Ok.
-Sua mãe não te ensinou que é feio falar de boca cheia?
-Sua mãe não te ensinou que é feio apontar? –Ela riu e o beijou. –Fiz o que pra merecer isso?
-Estou escolhendo minhas batalhas. Foi isso que aquela guru do amor falou, não foi?
-E você prestou atenção? –Ela o beliscou. –Estava brincando. –A beijou.
-Vocês são muito fofos. –Leslie disse entrando na cozinha. –Deveriam se dar mais vezes.
-Quem sabe um dia? –V disse rindo.
-E o meu sanduíche? –Z perguntou.
-Estava na bandeja. –A governanta respondeu confusa.
-Sua gulosa! –Ele começou a fazer cosquinhas nela.
-Para, eu estava com fome. –Ela disse gargalhando.
-E eu não?
-Você come outra coisa.
-O sanduíche era meu.
-Você me irritou. –Ela disse saindo dos braços dele. –Eu sei que a culpa não foi sua, mas mesmo assim foi.
-Eu continuo com fome.
-A Leslie prepara outra coisa pra você.
-Não, você que vai preparar.
-Eu? Porquê?
-Por que você comeu o meu sanduíche. Anda, mulher, faz logo o meu jantar.
-Não mesmo.
-Ou você faz ou eu te carrego e te tranco lá no quarto.
-Você está blefando.
-Você sabe que eu nunca blefo.
-Pois está blefando agora. –Ele se levantou e ela correu pra sala. –Não Zac, por favor. –Berrou quando Zac a alcançou e a colocou nos ombros.
-Você é abusada demais.
-Por favor! –Ela gargalhou. –Preparo tacos com queijo e chantili.
-Se você manchar a minha camisa...
-Você me enforca, eu sei. Não vou fazer isso.
-Olha lá, hein. –Ele disse a colocando no chão e ela logo o beijou. –Espertinha. Vou trabalhar em um documento.
-Já levo o seu café. –O beijou mais uma vez e ele foi em direção ao escritório e ela para a cozinha.


-Vanessa, você não usa as próprias roupas? –Juan Pablo perguntou entrando na cozinha enquanto ela mexia na geladeira.
-Não. –Disse colocando morangos, chocolate e chantili no balcão. Tinha resolvido fazer uma sobremesa para os dois.
-E porquê?
-Não é da sua conta. –Falou irritada. Sabia que o ex estava falando em inglês para tentar fazê-la ficar envergonhada na frente de Leslie. –Quer alguma coisa?
-Quero você!
-Ah, me poupe. –O microondas apitou e ela logo tirou a xícara de lá. Pegou os tacos e encheu de chantili e pôs tudo numa bandeja. –Se me der licença...
-Você é a noiva ou a serviçal?
-Você é meu pai? Não, então sai da minha frente. –Disse desviando dele e indo até o escritório. Entrou sem bater como sempre fazia. –Seu café e seus tacos.
-Obrigada. Ponha a escuta.
-Ele não vai mais me perturbar.
-Duvido muito. Você deveria ter colocado um short jeans pelo menos. Está só de calcinha.
-Sua blusa cobre o suficiente.
-Não quando você levanta os braços.
-Quer que eu coloque uma cueca?
-Não, fique assim mesmo. Se acontecer algo, a culpa é sua.
-Que namorado mais ciumento que eu fui arranjar. –Ela disse o beijando. –Vou ficar na cozinha preparando a ceia com a Leslie, não se preocupe. Se ele me incomodar, eu vou socá-lo nos países baixos.
-Acho bom. –A beijou rapidamente e ela logo saiu. Sabia que ele estava ocupado.


-Não me perturbe. –Ela falou assim que viu que Juan continuava na cozinha.
-Só quero conversar.
-Mas eu não. A Gabriela que te convidou, vai conversar com ela.
-Como você sabe que foi ela?
-Eu conheço meus amigos, agora some daqui e me deixa preparar o jantar.
-Eu sou um ótimo cozinheiro.
-Pouco me importa, sai.
-Você está muito irritadinha. Brigou com o noivo?
-Não briguei, e se fosse, não seria da sua conta.
-O que foi que eu te fiz, garota?
-Invadiu a minha casa.
-A Gabriela me convidou.
-A casa é minha e não dela.
-Ah Vanessa, vê se amadurece. Eu quero conversar com você como antigamente e é assim que sou tratado? Como um animal?
-Eu não quero conversar com você, entendeu? Pouco me importa se você me acha infantil. Eu não quero você perto de mim, fui clara?
-Tem medo de ter uma recaída? –Tentou se aproximar dela que logo empunhou uma faca.
-Não me teste. Estou avisando, fique longe de mim.
-Nós temos um laço, você sabe.
-Não temos não.
-Sim, nós temos.
-Não, nós não temos. Até achei que tivéssemos, mas não, não temos. Se fosse por você, eu seria virgem até hoje.
-Mas rolou entre nós dois.
-Cheguei em L.A. virgem. Fiz meus exames rotineiros e descobri que sou, digo, que era virgem, então não, não rolou nada entre nós. O único homem da minha vida é meu noivo.
-Você está mentindo.
-E o que eu ganharia com isso? Na verdade, eu até repassei nossos encontros na minha mente. Você sempre desmaiava de bêbado antes de mim, então, era impossível ter acontecido.
-É isso o que você fala pro seu noivo? Que ele foi o único?
-O Zac sabe dos meus romances passados, mais do que qualquer um na verdade, por isso nem tente fazer ele ficar contra mim com isso.
-Você merece coisa melhor, Vanessa.
-Ele é o melhor pra mim.
-Vocês mal se conhecem.
-Não vou contar a minha história com ele pra você, mas sim, nos conhecemos muito bem.
-E pra quando é o casamento?
-Ainda não decidimos, mas pode ter certeza de que eu não vou te chamar. –Ela disse sorrindo sarcasticamente.
-Você tem certeza de que é isso o que você quer?
-Sim, eu tenho.
-Como ele te comprou? Foi com esse anel de brilhantes? Posso te dar um também.
-Ele não me comprou e o anel é de diamante, e é herança de família. –"Minha família" acrescentou em pensamentos. –Estou falando sério, desista de nós dois, porque não vai acontecer. Nunca mais!
-Nunca diga nunca.
-Digo sim por que não vou mudar de ideia.
-Podemos ser amigos pelo menos?
-Amigos não insinuam que o outro foi comprado. –Sorriu. –Eu sei que você é amigo do Jason e até deixo você passar a noite aqui, mas fique longe de mim e do meu noivo, já avisei.
-Você está mudada.
-Eu sei.
-Não pra melhor.
-O Zac pensa diferente.
-E você concorda?
-Em partes.
-E...?!
-E eu quero preparar o jantar em silêncio, posso? –Ele assentiu e voltou para a sala.
-Ele está contra vocês. –Leslie disse quando elas ficaram sozinhas.
-Eu sei.
-E o que planeja fazer?
-Você vai ver. Por favor, só confirme o que eu disser, sim?
-A senhora me assusta. –Leslie e Vanessa gargalharam. Sim, ela assustava a si mesma também.
-Só finja que é normal toda a minha melação com o Zac, ok?
-Sim senhora.
-E se eles perguntarem, você já pegou a gente... você sabe.
-Ah, entendi aonde você quer chegar. Pode contar comigo.
-É assim que se fala. –V riu e continuou a preparar a lasanha.

Terminaram de preparar a ceia as 19:45. Vanessa deu uma passada no escritório e arrastou Zac até o andar de cima.

-O que foi? –Z perguntou assim que fechou a porta do quarto.
-A Leslie disse que vai ajudar a gente com o nosso plano.
-Seu plano. –Ele disse enquanto ela tirava a camisa vermelha que usava. Vai trocar de roupa?
-Só vou tomar uma ducha, estou morrendo de calor.
-Está explicado o seu fogo.
-Engraçadinho. –Ele riu e ela foi pro banheiro.
-Você só me trouxe aqui por isso? Podia ter deixado pra depois.
-Eu quero conversar com você sobre hoje a noite, mas no momento, estou tomando banho.
-Ah sim. –Ela estava jogando, era obvio. Ele abriu a porta do banheiro abruptamente.
-Ei!
-Não estou vendo nada, noivinha. –Ela lhe deu língua e ele riu novamente. –Eu ouvi a sua conversa com o Juan Pablo. –Ele disse fechando a porta.
-Era sobre isso que eu queria falar. –Disse fechando o box e deixando a água correr. –O que você achou?
-É verdade?
-A parte de ter chegado aqui virgem, sim. Lembra daquele dia que eu fiquei na sua sala e mexi nos meus arquivos? –Ele concordou com a cabeça. –Então, eu vi um vídeo sem nome que dizia que eu tinha ficado no apartamento dele por duas horas. Pensei que tinha acontecido algo e por isso procurei a Nina.
-Então as suas saídas com ela...?!
-Sim. Ela me levou no ginecologista dela, mas eu enrolei por uma semana. Não sabia como enfrentar caso fosse verdade, então, fiz primeiro alguns exames de DST's e semelhantes e no dia que saiu o resultado, eu me consultei realmente.
-Era homem?
-Sim, e eu quase morri de vergonha, mas ele disse que eu podia ficar descansada por que ainda estava intacta. –Ela disse ficando vermelha.
-Bom saber.
-Idiota. –O abraçou. –Sei lá, é estranho. Eu nunca falei sobre isso com namorado nenhum.
-Sou seu noivo.
-Você entendeu.
-Você também. –A beijou rapidamente. –Eu não me importaria se vocês tivessem...
-Se importaria sim.
-É, eu sei. –Eles riram.
-A gente pode falar dos exames pré-nupciais hoje? Porque obviamente, a Gabriela vai insinuar essas coisas.
-Sim, durante o jantar para eles morrerem engasgados.
-Zac!
-É brincadeira.
-Sei. –O beijou. –Agora me deixe tomar banho.
-Vai usar a minha camisa de novo?
-Sim, por isso, tire o olho.
-Como você se sentiria se eu começasse a usar as suas roupas?
-Me sentiria lésbica. –Riu. –Eu achei que você não se importava.
-E não me importo, mas suas pernas ficam muito expostas. Use uma calça pelo menos.
-Tudo bem, senhor ciumento.
-Vou começar a andar sem camisa pra você vê como é bom.
-Experimente e eu vou te arranhar inteiro. –Ele gargalhou e saiu do banheiro.

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Olá meninas, como vão? Está aí mais um capítulo de BTP. Olhem quem deu as caras, hmmm. Ciara e Juan Pablo. Como será esse jantar? O que será que a Vanessa vai aprontar? Não sei de nada, deem seus palpites. Queria divulgar mais um blog da Margarida Oliveira, Como o Dia e a Noite que está na segunda temporada. Tenho certeza que vocês já leram a história, mas sem tempo ela deixou estancada por quase um ano, mas já está de volta a todo o vapor. Eu vou ajudá-la a escrever a segunda temporada, por isso, quero todas lá comentando muito. Já tem capítulo novo, viu? Agradeço pelos comentários e já peço outros.
Xx

6 comentários:

  1. OMG.
    Que capítulo perfeitooo.
    Não vejo a hora de saber como será esse jantar.
    Estou morrendo de curiosidade.
    Zac e Vanessa lacrando sempre.
    Arrasou, Thata.
    Posta loguinho
    Bjos

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  2. To morta com esse capítulo
    Zanesaa tão 😍😍😍😍
    Ai meu Deus
    Já quero de novo
    Vou ler isso um trilhao de vezes.

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  3. Amei o capítulo
    Esse jantar vai pegar fogo!
    Posta logo ;)

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  4. Ai mds
    Eles tão cada vez mais lindos,mto fofos,perfeitos
    Quero ver o a vanessa vai fazer nesse jantar kkkkk
    E esse juan ai em?! Q intrometido
    Quero logo o próx capp

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  5. amando cada vez mais esses momentos so cute de Zanessa *-*
    você precisa postar mais logo,porque senão eu vou surtar aqui
    tá perfeito ♥♥♥
    e esse Juan,sem comentários,hun
    posta mais,kisses

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  6. Oiie wu sou nova aqui mas to adorando sua dix não demora pra postar flor bjs

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