-Alô? –Z
atendeu abaixando o volume do som.
-Olá,
Efron. Sou eu.
-O que
foi, Somerhalder?
-Nossa,
pra quem acabou de sair de uma missão bem sucedida, até que você está de mau
humor. O que houve?
-Nada. O
que foi que aconteceu?
-Eu é que
pergunto: sua irritação tem algo a ver com a comemoração intima do Agente
Franco e a sua noivinha? Fiquei sabendo que ela ficou toda sujinha depois.
-Te dou
dois segundos pra falar o que aconteceu ou desligo na sua cara.
-Pelo que
percebo, acertei na mosca.
-Adeus!
-Espera,
é sobre ela!
-Ultima
chance.
-Onde ela
está?
-Do meu
lado, mas está dormindo e você está no Bluetooth, não se preocupe.
-Certo.
Fiz algumas buscas hoje e descobri aonde o ex dela está no momento.
-Então me
diga.
-Los
Angels, mais precisamente na casa que vocês compartilham.
-O
quê? –Berrou e Vanessa resmungou, mas sem acordar. –Como assim? Quem
deixou ele entrar? Como ele encontrou o endereço? Foi o Alex, não foi?
-Calma,
senhor afoito, muita calma nessa hora. Ele está em L.A. há algumas horas e foi
direto para a sua casa de táxi. Ele deve ter trocado de chip já que não
consegui rastreá-lo, mas depois de pesquisar nas ligações recentes dos amigos
dela, descobri que a Gabriela entrou em contato com um número que coincide com
o seu endereço no momento. É um chip temporário, provavelmente do Juan Pablo.
Chequei as câmeras de segurança tanto externas quanto internas e o Alex não
parece nada contente com a visita.
-Não
entendo o porque da Gabi ajudá-lo, a gente se dá bem.
-Pelo que
ouvi nas escutas de conversas com a Alexandra, ela quer uma competição pelo
coração da amiga mesmo vocês sendo noivos.
-Essas
fantasias românticas são típicas dela.
-Pois
bem, eu queria saber se você quer a nossa interferência para proteção. Posso
ligar como chefe dela e pedir pra ela me acompanhar numa viagem de ultima hora.
-Hoje é
noite de natal, ela vai querer ficar com os amigos.
-Mesmo
com o ex por perto?!
-Provavelmente
grudada no meu pescoço. Só não sei se ela vai acordar pra isso, está tão
cansada. –Z disse olhando Vanessa dormir no banco do carona ao seu
lado. –Estou quase chegando, mas não sei se devo acordá-la.
-Ela
passou por momentos de pressões excessivas nas últimas horas e deve estar
esgotada, então, a deixe dormir. Até por que acordar e dar de cara com o ex não
vai ajudar em nada.
-Eu
carrego ela, então?
-Você não
pode deixá-la no banco do carro, né? Só a leve para dentro e diga que ela
dormiu no caminho do acampamento romântico de vocês. –Zac
riu. –Preciso continuar minha monitoração, Efron. O tal de Jason está do
lado do francês e estão conversando na cozinha a respeito de vocês dois como
casal. Parece que o seu hóspede não está acreditando nesse noivado.
-Ele é
outro infeliz que é apaixonado por ela.
-Cuidado,
os franceses estão bem audaciosos nos seus comentários.
-Eu não
vou deixá-la sozinha um instante sequer.
-Faz bem.
Boa sorte com os questionamentos.
-Boa
sorte pra eles, por que quando ela acordar, meu amigo... Se segura que lá vem
bomba.
-Vou preparar
minha pipoca. –Ian gargalhou juntamente com Zac. –Até breve, Efron.
-Até,
Somerhalder.
Zac
suspirou e digitou o código de segurança do portão. Segundos depois ele já
estava estacionando em frente a casa.
-Vamos
lá. –Ele disse saindo e abrindo a porta do banco de trás. Tirou as duas
bolsas com as roupas deles e se dirigiu para o outro lado. Pegou Vanessa no
colo e respirou fundo. Ele tinha que ser rápido, mas cuidadoso. Se dirigiu a
porta da frente –que Leslie abriu sorrindo.
–Boa
noite, senhor Efron.
-Boa
noite, Leslie. Você pode preparar um banho de banheira pra ela, por favor?
Preciso descarregar o carro. –Ele disse entrando em casa.
-Sim,
senhor. –A governanta disse seguindo-o. –Como foi o passeio?
-Foi
ótimo, obrigada. E as coisas por aqui?
-O senhor
já deve saber. –Disse insinuando com a cabeça para a cozinha e Zac ouviu
as risadas e logo viu Alex entrando na sala.
-O que
houve com ela? –O loiro perguntou.
-Só está
cansada, não se preocupe.
-Eles já
chegaram? –Gabriela perguntou surgindo atrás de Alex junto com os
outros. –Oh meu Deus, ela está bem?
-Sim, só
caiu no sono no caminho da volta. –Z disse começando a subir as escadas.
-Zac, eu
queria falar com...
-Depois,
Gabriela. –Ele a interrompeu. Subiu mais alguns degraus e acomodou Vanessa
na cama enquanto a governanta enchia a banheira. –Eu vou buscar o resto
das coisas e levar pro meu escritório. Fique com ela nesse período, por favor.
Não deixe ninguém entrar aqui. –Z ordenou tirando os sapatos dela e em
seguida ligando o iPad dando-lhe a visão das câmeras. –Aqui, fique de olho
nas câmeras. Quando eu me aproximar, você vai ver. Seja quem for, não deixe
entrar, entendido?
-Sim,
senhor.
-Não vou
demorar. Tranque a porta. –Z disse se livrando as bolsas e saindo do
quarto. Desceu os degraus de dois em dois.
-Zac,
podemos falar agora? –Gabriela perguntou e ele observou que todos estavam
acomodados na sala. Ele tinha que passar com o equipamento, mas se eles não
saíssem de lá...
-Estou
sem tempo.
-É que o
Juan...
-Você não
me deve explicações apesar de estar na minha casa. Alex, pode me
ajudar? –O loiro estranhou, assim como os outros, mas o seguiu.
-Eu não
tenho nada a ver com isso. –Alex se defendeu assim que eles estavam
sozinhos do lado de fora.
-Eu sei,
só queria te pedir um favor. Nada de ficar com piadinhas enquanto ele estiver
aqui. Eu sei que você não me suporta, e eu quase sinto o mesmo por você, mas
estamos falando da segurança dela. Você não quer que a gente se isole numa
ilha, não é mesmo? –Z questionou empilhando duas caixas com o material da
missão. –Eu realmente quero facilitar as coisas pra ela.
-E eu
também, mas não vejo motivos pra vocês dois...
-Somos
apenas amigos, Alex. Não pense que isso vai durar para sempre. Eu já percebi
que a Vanessa não sabe trabalhar em conjunto e logo logo vai passar a executar
trabalhos sozinha. Meu dever é prepará-la, mas com vocês aqui, precisamos agir
como um casal, pois só assim temos a privacidade necessária para os treinos.
-Quer
ajuda com as caixas?
-Não
precisa. –Z disse apanhando algumas armas.
-Você vai
entrar com essas coisas assim, na cara dura?
-Se eles
não saírem de lá, sim. Preciso guardar meu equipamento e depois da invasão, foi
proibido deixar qualquer tipo de projétil largado.
-Mas não
é errado?
-Não.
Errado é invadir a casa dos outros sem ser convidado. –Z disse trancando o
carro.
-Tecnicamente,
a Gabriela o convidou.
-Obviamente,
a casa não é dela e o convite não é válido.
-Zac, eu
quero falar com você, caramba! –Gabriela disse assim que eles entraram na
casa novamente.
-Eu não
preciso de explicações, mas a Vanessa sim, e é com ela que você tem que se
preocupar e você sabe disso.
-Você
acha que ela vai...
-Você
ainda duvida? –Zac sorriu. –Eu só quero falar uma coisa pro seu
visitante, e que por acaso, falei para todos vocês. –Ele disse se virando
para Juan Pablo que o encarou de cima a baixo. –Existem regras nessa casa,
e enquanto você estiver aqui, você vai segui-las ou sofrerá consequências. É
proibido entrar no meu quarto, no meu escritório e tratar mal a minha empregada
e minha noiva. Não existem cláusulas, as regras são claras. Não entre nesses
cômodos em hipótese alguma e nem maltrate essas duas pessoas. Você entende
inglês, tenho certeza. –E se virou para ir ao escritório.
-Il se
met en colère facilement. (Ele se irrita facilmente.) –Jason disse
debochado.
-Ce est
avec ce gars-là, elle veut se marier? (É com esse cara que ela quer se
casar?) –Juan Pablo riu.
-Vous
deux ne savez pas qui vous avez affaire. (Vocês dois não sabem com quem estão
lidando.) –Alex disse sorrindo.
-Je
pensais que tu ne as pas aimé. (Eu pensei que você não gostava
dele.) –Juan disse olhando o loiro.
-Je la
préfère à vous. (Prefiro ele à você.)
Zac se
trancou no escritório e fez um relatório básico sobre a missão realizada nas
últimas horas, relatório esse que deveria ser feito por Vanessa, mas ela
estava muito cansada e eles tinham um prazo.
Vanessa
se sentiu incomodada com os olhares que estavam sobre ela, olhares que não eram dele.
-Boa
noite, senhora Vanessa. –A governanta a saudou assim que ela abriu os
olhos.
-Boa
noite, Leslie. Onde está o Zac?
-Foi
guardar os equipamentos que estavam no carro. Desde o incidente da semana
passada, a segurança foi redobrada.
-Eu
imagino.
-Preparei
um banho para a senhora.
-Senhorita,
por favor.
-Em breve
será senhora.
-Não tão
breve, espero. –Sorriu. Desde a reinstalação das escutas, eles tinham
combinado que agiriam como se odiassem um ao outro enquanto estivessem no
quarto.
-Vou
desfazer a bagagem enquanto a senhora toma o banho. –Leslie avisou se
levantando.
-Não se
preocupe, eu mesma faço isso.
-Eu
preciso me ocupar. –Rosalla disse e Vanessa entendeu que Zac deveria tê-la
obrigado a ficar de babá.
-Eu não
demoro. –V avisou e se arrependeu. A banheira estava tão convidativa e ela
tão cansada. –Talvez eu demore um pouco. –Disse se despindo e ouviu a
risada da governanta.
-Aproveite
para relaxar, senhora. A noite deve ter sido exaustiva.
-Nem me
lembre. Achei que ia morrer em alguns momentos.
-Achei
que a senhora iria ficar de vigia.
-Sim, mas
quase nos encontraram. O Zac saiu com um outro agente e depois trouxeram os
inimigos para dentro do carro, desacordados, claro.
-Não era
perigoso? Eles poderiam ter uma escuta ou algo do tipo.
-Falei isso
pro Zac, mas ele disse que era frescura. Se um dia algo me acontecer, a culpa
será dele.
-Coitado,
senhora. Ele é um bom rapaz e só faz as coisas pensando no seu bem.
-Nem
sempre.
-Ele lhe
carregou com tanto cuidado e até tirou os seus sapatos. Não acho que ele só
cuida de você por respeito à seu pai.
-A gente
se dá algumas vezes, você sabe, mas mesmo assim. Ele é muito certinho e
calculista.
-A
senhora também faz por merecer. Se pensasse antes de agir...
-Achei
que você estava do meu lado. –V disse fingindo estar brava. Zac
conquistava a todos que ela conhecia e isso a fazia feliz.
-Não
estou do lado de ninguém, mas ele assina o meu cheque. –A governanta disse
sorrindo.
-Você
acha que eu devia pegar mais leve com ele?
-Sim, eu
acho. Vocês poderiam ser amigos algum dia. Já percebi diversos gostos e
desgostos em comum.
-Como o
que, por exemplo?
-Vocês
gostam de tomar café enquanto analisam projetos, odeiam fins de semana
chuvosos, gostam do silêncio, preferem a madrugada para vê televisão...
-Muitas
pessoas gostam disso.
-Mas
comer queijo enlatado com tacos e chantili eu nunca vi. Só vocês mesmo.
-E ainda
brigamos por isso. –Sorriu. Essas brigas eram verdadeiras.
-A
senhora se suja demais enquanto come, e bem, as camisas são dele.
-Mas é
você quem as lava, não é?
-Só as
roupas normais nos últimos dias. Normalmente, ele leva as roupas para alguma
lavanderia indicada pela agência.
-De
qualquer forma, não é ele quem lava.
-E ele
não reclama de todas as camisas, só das de farda.
-E como
eu vou adivinhar quais das pretas são de farda? Ele tem várias!
-Exatamente,
e mesmo se não fossem, essa cor destaca manchas facilmente.
-Você
está do lado dele!
-A
senhora faz de propósito. –Leslie disse e Vanessa gargalhou. Sim, era
proposital. Queria vê se ele arrancaria a camisa do corpo dela.
-Do que
vocês riem? –Z disse e ela gelou.
-Não é da
sua conta. –V disse e escutou passadas. –O quê? Lembrou da
gente? –Perguntou quando ele a encarou.
-Ah se eu
pudesse me esquecer de você.
-Pois eu
me esqueço. Você é tão irrelevante.
-Com
certeza, senhora Hudgens. Vai demorar? Preciso tomar banho.
-O de
hóspedes é logo ali. –Ela disse apontando para fora e ele riu.
-Obrigada
por tomar conta dela, Leslie. Eu assumo daqui.
-Sim
senhor.
-Poderia
preparar um lanche para nós dois? Acredito que a senhorita Hudgens está
faminta.
-Dois
sanduíches saindo já já. –A governanta disse fechando a porta do quarto.
-Eu não
preciso de babá. –V disparou.
-Nós
precisamos conversar; sério.
-O que
aconteceu?
-Termine
seu banho.
-Me dê
dois minutos. –Ele assentiu e fechou a porta do banheiro. Vanessa se
levantou e se enrolou na toalha. O que seria? Algo deu errado na missão e ela
não ficou sabendo? –Pode falar.
-Você
poderia ter se enxaguado. –Z disse quando ela apareceu toda molhada e
cheia de espuma.
-O
assunto parece sério.
-Não vai
mudar se você não se enxaguar.
-Fale
logo.
-Sente-se. –Ela
sentou na cama e ele respirou fundo. –Vou ignorar o fato de que você está molhando o meu lado.
-Pare de
enrolar, está me deixando nervosa.
-Muito
bem. Me deixe falar primeiro, entendeu?
-Uhum.
-Certo.
Eu estava rastreando uma pessoa com o Ian nas ultimas semanas, certo?
-Sim, e
dai?
-Essa
pessoa era Juan Pablo, seu ex. Antes que me pergunte o porquê, eu respondo: ele
tentou manter contato depois de quase dois anos sem nem te procurar. Acredite
ou não, poderia ser perigoso.
-E?!
-Estávamos
quase o ignorando novamente, mas ele comprou uma passagem para a América
recentemente.
-Los
Angels?
-São
Francisco.
-Ele tem
parentes lá.
-Sim, eu
fiquei sabendo, mas ainda assim era estranho. Ok, são épocas natalinas, mas ele
nunca tinha vindo visitar esses tios na vida. E então, ele reservou uma outra
passagem, essa pra Los Angels, mas sem data definida. Não conseguíamos
rastreá-lo, pois perdemos o sinal do celular dele, mas estávamos monitorando o
LAX.
-Provavelmente,
o chip não pegava mais. Eu também troquei o meu por um nacional quando cheguei.
-Eu sei,
e descobrimos hoje, ou melhor, o Ian descobriu hoje, o novo número temporário
dele.
-E dai?
-E com
esse número descobrimos a localização.
-E qual
é?
-O andar
de baixo. –Ela piscou. –Ele está aqui.
-E nós
passamos por ele?
-Sim, mas
ele não te viu de perto. Subi as escadas o mais rápido que pude, mas depois
voltei e deixei claro as minhas regras.
-Quem foi
que deu o nosso endereço?
-A
Gabriela. Ela estava nervosa com a minha reação, mas joguei a bola pra você.
-E com
razão. Eu vou dar na cara dessa garota. Quem ela pensa que é? O que ela quer
com isso? Um duelo?
-Possivelmente.
Foi isso que o Ian ouviu através das escutas.
-E o que
ele falou quando você ditou as regras?
-Nada
diretamente, apenas zombou de mim em francês com o Jason, mas fingi que não
entendi.
-E porquê
não?
-Deixo
isso com você.
-O que
ele acha de nós?
-Que não
somos um casal.
-Ok,
vamos ver então. –Ela se levantou e começou a andar pelo quarto.
-O que
você quer fazer?
-Já que
fomos pra esse "encontro de casais" na noite passada, vamos
agir como dois apaixonados. –Ela disse fazendo sinais que ele conhecia.
Ela estava falando mais para as escutas do que para ele e o assunto seria
discutido outra hora com mais privacidade.
-Mais do
que já somos? Só faltamos transar na frente deles.
-Eu sabia
que você ia servir para alguma coisa. –Sorriu. –Noivinho, vamos nos
grudar mais ainda, porque por mais que tenhamos nossos ataques de fofura, mal
ficamos juntos quando estamos com eles. Isso vai mudar. Vamos agir como dois
loucos sexuais nesses dias de folga.
-Você é
maluca?
-Só vamos
insinuar, baby. Por exemplo, agora. Ele não precisa saber que eu sei dele.
Vamos agir como se estivéssemos fazendo amor loucamente.
-E como?
Gritando?
-Não
muito. Me beije.
-O quê?
-Preciso
ficar com os lábios vermelhos quando sair.
-E você
pensa que vai pra onde só de toalha?
-Buscar
os preservativos que a Leslie deixa no banheiro do corredor. É coisa rápida,
mas óbvia. Vamos, me beije.
-Você é
maluca.
-Não
quero ninguém duvidando do nosso noivado.
-E a
Gabriela?
-Me
entendo com ela depois. –Z riu e a beijou. –Morde meu pescoço,
preciso de marcas. –Ele obedeceu. –Certo, fique aqui. –Ela disse
bagunçando os cabelos e afrouxando o nó da toalha. –Já volto.
Vanessa
saiu como uma desesperada pela porta e correu até o banheiro que ficava no
corredor chamando a atenção de todos que estavam no andar de baixo.
-Leslie,
onde estão os... Esquece. –Gritou e voltou com o pote dos preservativos
para o quarto, mas os derrubou algumas vezes pelo caminho para deixar claro o
conteúdo do objeto. –Prontinho. –Disse entrando no
quarto. –Agora deixa eu te empurrar aqui... –O empurrou com tudo
contra a porta e ouviu o estrondo. –Mais algumas vezes.
-Você
está aproveitando pra me machucar, não é?
-Que
calunia. –Riu e o empurrou novamente. –Pronto, acho que dá pro gasto.
-Nada de
gritos?
-Daqui a
pouco, preciso me enxaguar.
-Nada
disso, eu vou tomar minha ducha.
-Efron,
seja cavalheiro.
-Se
quiser, continue na banheira, mas eu vou me lavar. –Disse começando a se
despir.
-Ahhh. –Vanessa
berrou e Zac a olhou assustado. –Estou chegando lá.
-Você é
ridícula. –Riu. –Vai acabar me enlouquecendo.
-Vamos,
geme também. Ou vai dizer que eu não te satisfaço?
-Ahhh,
delícia. –Ele gemeu alto e ela gargalhou. –Você acabou com a
minha moral.
-Mais
rápido, vai, baby, ahhh. –Zac riu e correu pro banheiro.
-Você é
maluca. –Ele disse entrando no box.
-Ahhh,
eu te amo.
-Vai
gemer pra lá.
-Isso
amor, vai.
-Vanessa,
para com isso. –Gargalhou.
-Gememos
juntos e acaba?
-Não.
-Vai
Zac, ahhhh.
-Ok, nós
gememos.
-No três?
-Sim, mas
lá perto da porta pra ser mais evidente.
-Certo. –Eles
encaminharam pra perto da porta. –Um, dois e três.
-Ahhhhhhhh,
eu te amo. –Gemeram juntos e logo gargalharam. –Você me
mata. –Zac disse voltando pro banheiro.
-Eu vou
bagunçar o quarto aqui e depois eu volto pra banheira.
-Você que
sabe.
Zac sabia
que os únicos lugares que não haviam escutas e nem câmeras eram os banheiros e
o seu escritório. Vanessa também sabia disso e ele precisava ser rápido antes
que ela resolvesse conversar ali.
-Não
fuja. –Ela disse trancando a porta.
-Vanessa,
por favor.
-Eu quero
saber o que ele faz aqui.
-Com
certeza quer conhecer o seu noivinho.
-Tem
certeza que o Alex não tem nada a ver com isso?
-Sim, na
verdade, ele me defendeu. Do jeito dele, mas me defendeu.
-Acho
bom. –Disse entrando na banheira novamente. –A missão foi bem
sucedida?
-Sim,
você foi ótima, não se preocupe.
-E os
inimigos?
-Devem
estar no interrogatório no momento.
-Hm.
-O que
você achou?
-Eu
gostei, mas foi muito cansativa. Ficar acordada da madrugada até agora a pouco
que foi difícil.
-Eu
imaginei, mas logo você se acostuma.
-Espero,
eu acho. –Riu. –Queria uma massagem.
-Sem
gracinhas, estou cansado demais e só quero dormir.
-Durma
então.
-Não
posso.
-O Juan
não vai me fazer nada.
-Eu sei
que não.
-Você é
muito ciumento.
-Sou
cuidadoso, é diferente. –Ele disse e ela logo sentiu os dedos dele
trabalhando em sua nuca. –Vai querer passar o natal com eles ou aqui em
cima?
-Queria
dormir, mas como não faço ideia de quando os verei de novo, prefiro descer.
-Fico com
você nem que seja pra dormir no seu colo. –Eles riram. –Você está
tensa.
-E se ele
fizer algo contra você?
-Baby, eu
sei me defender, e outra, ele está no meu território.
-Devo
expulsá-lo?
-Não, ele
vai ficar contra mim e o Jason também.
-Eles já
são do contra.
-Você
entendeu.
-Não vou
expulsá-lo então, mas vou ditar as minhas regras.
-E posso
saber quais são?
-Não. –Sorriu. –Vou
buscar os nossos lanches e depois eu volto e nós "conversamos" a
respeito da noite.
-Sim,
senhora. –A beijou rapidamente e saiu do banheiro.
Zac se
vestiu e se jogou na cama, estava exausto, mas não dormiria enquanto ela não
voltasse. Vanessa desceu com uma escuta no ouvido e com a certeza de que ele a
monitorava pelo iPad.
-Boa
noite, baby. –Gabriela disse apreensiva.
-Boa
noite. –Sorriu encarando-a.
-Podemos
conversar?
-Estou
sem tempo. Deixa isso pra mais tarde, ahn, oi. –Fingiu espanto ao notar
Juan Pablo largado no sofá. –O que ele faz aqui?
-Je suis
venu vous rendre visite. (Vim te visitar.) –Juan respondeu galanteador.
Ele estava mais forte e com o cabelo um tom mais claro, o que realçava seus olhos castanhos.
-Qui vous
a invité à se joindre? (Quem te convidou pra entrar?)
-Je.
(Eu.) –Gabriela disse. –Me desculpa, Vanessa, eu só...
-Não tem
problema, pelo menos não por mim.
-Intéressant.
(Interessante.) –Juan sorriu.
-Só vou
falar uma coisa: não irrite o meu noivo. Não entre no meu quarto, no escritório
dele, e não trate mal a nossa governanta e muito menos o meu noivo. Quebre
qualquer uma dessas regras e eu te dou uma surra antes de te jogar porta a
fora. Entendeu?
-Il vous
a demandé de dire cela? (Ele pediu-lhe para dizer isso?)
-Não, e
mesmo se fosse, não seria da sua conta. Estou avisando, não se meta com meu
noivo.
-Ok
senhorita Hudgens. –Disse levantando as mãos em sinal de rendição e o
telefone tocou.
-Eu
atendo, Leslie. –V disse pegando no aparelho. –Anne Efron.
-Olá,
Anne, sou eu, Ciara. Lembra de mim?
-Queria
poder esquecer. –Pensou em dizer, mas em vez disso, disse: Vagamente.
-A agente
de Londres, a loira bonita que você e o seu irmão deram carona naquele jantar.
-Ah sim,
Ciara, como vai? –V disse fazendo cara de nojo e Leslie riu enquanto se
aproximava com uma bandeja.
-Eu
queria marcar uma saída, sabe? Aproveitar essas férias de final de ano pra me
enturmar mais.
-Desculpe,
eu não tenho férias.
-Mas o
seu irmão...
-O Zac
muito menos. Quando tivermos tempo, eu te procuro, ok?
-Ah,
claro.
-A
propósito: quem te passou o telefone da minha casa?
-O Agente
Somerhalder.
-Tinha
que ser. –Sorriu ficando vermelha. –Ele deveria respeitar a privacidade dos
funcionários, concorda? Mas claro que pior que o que fornece informações
alheias é quem pede.
-Você me
parece ocupada, então, vou desligar.
-Sim,
estou.
-Feliz
natal.
-Desejo o dobro
pra você.
-Até
breve.
-Tchauzinho. –Vanessa
disse jogando o aparelho no chão. –Odeio essa garota. –Zac gargalhou
pela escuta. –Você também fica calado. Leslie, se ela ligar novamente, diz
que eu fui pro inferno e que o Zac foi junto. –Disse pegando a bandeja das
mãos da governanta.
-Ela
quem, senhora? –Leslie segurava o riso.
-A
Ciara, de Londres. –Desdenhou e Zac riu novamente. –Vá pro
inferno, Efron. –V disse tirando a escuta do ouvido. –E se quiser,
vai vim buscar seu lanche. Não subo mais. –Disse indo pra cozinha e
começando a comer.
-Eu sou o
ciumento, não é? –V sentiu os braços dele a rodearem minutos depois.
-Você é
muito convencido.
-Mas eu
não disse nada. –A beijou na testa e se sentou ao lado dela.
-Não
precisa dizer, eu conheço essa cara.
-Ok
senhora sabe tudo.
-Não me
provoque.
-Quer que
eu fale com o Ian? –Zac perguntou antes de morder o sanduíche dela.
-Eu mesma
falo.
-Ok.
-Sua mãe
não te ensinou que é feio falar de boca cheia?
-Sua mãe
não te ensinou que é feio apontar? –Ela riu e o beijou. –Fiz o que
pra merecer isso?
-Estou
escolhendo minhas batalhas. Foi isso que aquela guru do amor falou, não foi?
-E você
prestou atenção? –Ela o beliscou. –Estava brincando. –A beijou.
-Vocês
são muito fofos. –Leslie disse entrando na cozinha. –Deveriam se dar
mais vezes.
-Quem
sabe um dia? –V disse rindo.
-E o meu
sanduíche? –Z perguntou.
-Estava
na bandeja. –A governanta respondeu confusa.
-Sua
gulosa! –Ele começou a fazer cosquinhas nela.
-Para, eu
estava com fome. –Ela disse gargalhando.
-E eu
não?
-Você
come outra coisa.
-O
sanduíche era meu.
-Você me
irritou. –Ela disse saindo dos braços dele. –Eu sei que a culpa não
foi sua, mas mesmo assim foi.
-Eu
continuo com fome.
-A Leslie
prepara outra coisa pra você.
-Não,
você que vai preparar.
-Eu?
Porquê?
-Por que
você comeu o meu sanduíche. Anda, mulher, faz logo o meu jantar.
-Não
mesmo.
-Ou você
faz ou eu te carrego e te tranco lá no quarto.
-Você
está blefando.
-Você
sabe que eu nunca blefo.
-Pois
está blefando agora. –Ele se levantou e ela correu pra sala. –Não
Zac, por favor. –Berrou quando Zac a alcançou e a colocou nos ombros.
-Você é
abusada demais.
-Por
favor! –Ela gargalhou. –Preparo tacos com queijo e chantili.
-Se você
manchar a minha camisa...
-Você me
enforca, eu sei. Não vou fazer isso.
-Olha lá,
hein. –Ele disse a colocando no chão e ela logo o
beijou. –Espertinha. Vou trabalhar em um documento.
-Já levo
o seu café. –O beijou mais uma vez e ele foi em direção ao escritório e
ela para a cozinha.
-Vanessa,
você não usa as próprias roupas? –Juan Pablo perguntou entrando na cozinha
enquanto ela mexia na geladeira.
-Não. –Disse
colocando morangos, chocolate e chantili no balcão. Tinha resolvido fazer uma
sobremesa para os dois.
-E
porquê?
-Não é da
sua conta. –Falou irritada. Sabia que o ex estava falando em inglês para
tentar fazê-la ficar envergonhada na frente de Leslie. –Quer alguma
coisa?
-Quero
você!
-Ah, me
poupe. –O microondas apitou e ela logo tirou a xícara de lá. Pegou os
tacos e encheu de chantili e pôs tudo numa bandeja. –Se me der licença...
-Você é a noiva ou a serviçal?
-Você é
meu pai? Não, então sai da minha frente. –Disse desviando dele e indo até
o escritório. Entrou sem bater como sempre fazia. –Seu café e seus tacos.
-Obrigada.
Ponha a escuta.
-Ele não
vai mais me perturbar.
-Duvido
muito. Você deveria ter colocado um short jeans pelo menos. Está só de
calcinha.
-Sua
blusa cobre o suficiente.
-Não
quando você levanta os braços.
-Quer que
eu coloque uma cueca?
-Não,
fique assim mesmo. Se acontecer algo, a culpa é sua.
-Que
namorado mais ciumento que eu fui arranjar. –Ela disse o
beijando. –Vou ficar na cozinha preparando a ceia com a Leslie, não se
preocupe. Se ele me incomodar, eu vou socá-lo nos países baixos.
-Acho
bom. –A beijou rapidamente e ela logo saiu. Sabia que ele estava ocupado.
-Não me
perturbe. –Ela falou assim que viu que Juan continuava na cozinha.
-Só quero
conversar.
-Mas eu
não. A Gabriela que te convidou, vai conversar com ela.
-Como
você sabe que foi ela?
-Eu
conheço meus amigos, agora some daqui e me deixa preparar o jantar.
-Eu sou
um ótimo cozinheiro.
-Pouco me
importa, sai.
-Você
está muito irritadinha. Brigou com o noivo?
-Não
briguei, e se fosse, não seria da sua conta.
-O que
foi que eu te fiz, garota?
-Invadiu
a minha casa.
-A
Gabriela me convidou.
-A casa é
minha e não dela.
-Ah
Vanessa, vê se amadurece. Eu quero conversar com você como antigamente e é
assim que sou tratado? Como um animal?
-Eu não
quero conversar com você, entendeu? Pouco me importa se você me acha infantil.
Eu não quero você perto de mim, fui clara?
-Tem medo
de ter uma recaída? –Tentou se aproximar dela que logo empunhou uma faca.
-Não me
teste. Estou avisando, fique longe de mim.
-Nós
temos um laço, você sabe.
-Não
temos não.
-Sim, nós
temos.
-Não, nós não
temos. Até achei que tivéssemos, mas não, não temos. Se fosse por você, eu seria
virgem até hoje.
-Mas
rolou entre nós dois.
-Cheguei
em L.A. virgem. Fiz meus exames rotineiros e descobri que sou, digo, que era
virgem, então não, não rolou nada entre nós. O único homem da minha vida é meu
noivo.
-Você
está mentindo.
-E o que
eu ganharia com isso? Na verdade, eu até repassei nossos encontros na minha
mente. Você sempre desmaiava de bêbado antes de mim, então, era impossível ter
acontecido.
-É isso o
que você fala pro seu noivo? Que ele foi o único?
-O Zac
sabe dos meus romances passados, mais do que qualquer um na verdade, por isso
nem tente fazer ele ficar contra mim com isso.
-Você
merece coisa melhor, Vanessa.
-Ele é o
melhor pra mim.
-Vocês
mal se conhecem.
-Não vou
contar a minha história com ele pra você, mas sim, nos conhecemos muito bem.
-E pra
quando é o casamento?
-Ainda
não decidimos, mas pode ter certeza de que eu não vou te chamar. –Ela
disse sorrindo sarcasticamente.
-Você tem
certeza de que é isso o que você quer?
-Sim, eu
tenho.
-Como ele
te comprou? Foi com esse anel de brilhantes? Posso te dar um também.
-Ele não
me comprou e o anel é de diamante, e é herança de família. –"Minha
família" acrescentou em pensamentos. –Estou falando sério,
desista de nós dois, porque não vai acontecer. Nunca mais!
-Nunca
diga nunca.
-Digo
sim por que não vou mudar de ideia.
-Podemos
ser amigos pelo menos?
-Amigos
não insinuam que o outro foi comprado. –Sorriu. –Eu sei que você é
amigo do Jason e até deixo você passar a noite aqui, mas fique longe de mim e
do meu noivo, já avisei.
-Você
está mudada.
-Eu sei.
-Não pra
melhor.
-O Zac
pensa diferente.
-E você
concorda?
-Em
partes.
-E...?!
-E eu
quero preparar o jantar em silêncio, posso? –Ele assentiu e voltou para a
sala.
-Ele está
contra vocês. –Leslie disse quando elas ficaram sozinhas.
-Eu sei.
-E o que
planeja fazer?
-Você vai
ver. Por favor, só confirme o que eu disser, sim?
-A
senhora me assusta. –Leslie e Vanessa gargalharam. Sim, ela assustava a si
mesma também.
-Só finja
que é normal toda a minha melação com o Zac, ok?
-Sim
senhora.
-E se
eles perguntarem, você já pegou a gente... você sabe.
-Ah,
entendi aonde você quer chegar. Pode contar comigo.
-É assim
que se fala. –V riu e continuou a preparar a lasanha.
Terminaram
de preparar a ceia as 19:45. Vanessa deu uma passada no escritório e arrastou
Zac até o andar de cima.
-O que
foi? –Z perguntou assim que fechou a porta do quarto.
-A Leslie
disse que vai ajudar a gente com o nosso plano.
-Seu plano. –Ele disse enquanto ela tirava a camisa
vermelha que usava. –Vai
trocar de roupa?
-Só vou
tomar uma ducha, estou morrendo de calor.
-Está
explicado o seu fogo.
-Engraçadinho.
–Ele riu e ela foi pro banheiro.
-Você só
me trouxe aqui por isso? Podia ter deixado pra depois.
-Eu quero
conversar com você sobre hoje a noite, mas no momento, estou tomando banho.
-Ah sim.
–Ela estava jogando, era obvio. Ele abriu a porta do banheiro abruptamente.
-Ei!
-Não
estou vendo nada, noivinha. –Ela lhe deu língua e ele riu novamente. –Eu ouvi a
sua conversa com o Juan Pablo. –Ele disse fechando a porta.
-Era
sobre isso que eu queria falar. –Disse fechando o box e deixando a água correr.
–O que você achou?
-É
verdade?
-A parte
de ter chegado aqui virgem, sim. Lembra daquele dia que eu fiquei na sua sala e
mexi nos meus arquivos? –Ele concordou com a cabeça. –Então, eu vi um vídeo sem
nome que dizia que eu tinha ficado no apartamento dele por duas horas. Pensei
que tinha acontecido algo e por isso procurei a Nina.
-Então as
suas saídas com ela...?!
-Sim. Ela
me levou no ginecologista dela, mas eu enrolei por uma semana. Não sabia como
enfrentar caso fosse verdade, então, fiz primeiro alguns exames de DST's e
semelhantes e no dia que saiu o resultado, eu me consultei realmente.
-Era
homem?
-Sim, e
eu quase morri de vergonha, mas ele disse que eu podia ficar descansada por que
ainda estava intacta. –Ela disse ficando vermelha.
-Bom
saber.
-Idiota.
–O abraçou. –Sei lá, é estranho. Eu nunca falei sobre isso com namorado nenhum.
-Sou seu
noivo.
-Você
entendeu.
-Você
também. –A beijou rapidamente. –Eu não me importaria se vocês tivessem...
-Se
importaria sim.
-É, eu
sei. –Eles riram.
-A gente
pode falar dos exames pré-nupciais hoje? Porque obviamente, a Gabriela vai
insinuar essas coisas.
-Sim,
durante o jantar para eles morrerem engasgados.
-Zac!
-É
brincadeira.
-Sei. –O
beijou. –Agora me deixe tomar banho.
-Vai usar
a minha camisa de novo?
-Sim, por
isso, tire o olho.
-Como
você se sentiria se eu começasse a usar as suas roupas?
-Me
sentiria lésbica. –Riu. –Eu achei que você não se importava.
-E não me
importo, mas suas pernas ficam muito expostas. Use uma calça pelo menos.
-Tudo
bem, senhor ciumento.
-Vou
começar a andar sem camisa pra você vê como é bom.
-Experimente
e eu vou te arranhar inteiro. –Ele gargalhou e saiu do banheiro.
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Olá
meninas, como vão? Está aí mais um capítulo de BTP. Olhem quem deu as caras,
hmmm. Ciara e Juan Pablo. Como será esse jantar? O que será que a Vanessa vai
aprontar? Não sei de nada, deem seus palpites. Queria divulgar mais um blog da Margarida
Oliveira, Como o Dia e
a Noite que está na segunda
temporada. Tenho certeza que vocês já leram a história, mas sem tempo ela
deixou estancada por quase um ano, mas já está de volta a todo o vapor. Eu vou
ajudá-la a escrever a segunda temporada, por isso, quero todas lá comentando
muito. Já tem capítulo novo, viu? Agradeço pelos comentários e já peço outros.
Xx
OMG.
ResponderExcluirQue capítulo perfeitooo.
Não vejo a hora de saber como será esse jantar.
Estou morrendo de curiosidade.
Zac e Vanessa lacrando sempre.
Arrasou, Thata.
Posta loguinho
Bjos
To morta com esse capítulo
ResponderExcluirZanesaa tão 😍😍😍😍
Ai meu Deus
Já quero de novo
Vou ler isso um trilhao de vezes.
Amei o capítulo
ResponderExcluirEsse jantar vai pegar fogo!
Posta logo ;)
Ai mds
ResponderExcluirEles tão cada vez mais lindos,mto fofos,perfeitos
Quero ver o a vanessa vai fazer nesse jantar kkkkk
E esse juan ai em?! Q intrometido
Quero logo o próx capp
amando cada vez mais esses momentos so cute de Zanessa *-*
ResponderExcluirvocê precisa postar mais logo,porque senão eu vou surtar aqui
tá perfeito ♥♥♥
e esse Juan,sem comentários,hun
posta mais,kisses
Oiie wu sou nova aqui mas to adorando sua dix não demora pra postar flor bjs
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