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-Podemos entrar? –Ela pediu.
-Ah, claro. Desculpem. A metade do meu cérebro ainda dorme. –Disse dando passagem para eles e logo fechou a porta atrás de si. –Aconteceu alguma coisa?
-Não, não aconteceu nada. –James disse. –Não que nós saibamos.
-Como assim? –Z perguntou fazendo sinal para eles sentarem.
-Você já deve ter percebido as mudanças de humor da Vanessa nos últimos dias, certo? –Gabriela disse vendo Zac ficar com uma expressão confusa. –Não pense que somos intrometidos, por favor. Estamos preocupados, é diferente.
-Se as mudanças de humor fossem boas, nós não estaríamos aqui. –Disse James. –Na maior parte do tempo em que ela está conosco ela fica deprimida ou zangada. Acredito que não seja diferente com você.
-Digamos que o humor dela não é dos melhores. –Z disse. –E vocês vieram aqui por que...?
-Nós achamos que você tem a resposta.
-Que resposta?
-A resposta para o motivo de ela estar assim ou a resposta de como fazer ela voltar ao normal. –Ele ficou sério. –Você sabe, não é?
-Eu não quero ser grosseiro, mas esse não é um assunto em que eu deva me meter, sabe? A vida é dela e eu não quero manipular nada, por que também não gostaria que fizessem isso comigo.
-Mas nós precisamos saber. –Gabriela insistiu.
-Perguntem a ela.
-E você acha que ela falaria?
-Não vejo motivos para não o fazer. Eu entendo que vocês queiram ajudar, eu também quero o melhor para ela, mas não acho que seja eu quem deva dizer o que está acontecendo. Eu respeito a privacidade dela assim como ela respeita a minha.
-Eu não queria dizer isso, mas ela não respeita tanto assim a sua privacidade.
-Sim, ela respeita. O que ela fala de mim para vocês é com o meu consentimento, por isso, não tente me manipular, Gabriela. Você é melhor do que isso.
-Zac, ignore ela, por favor. –James pediu. –Nós realmente queremos o melhor para ela como você disse. Se você não pode nos falar o que se passa com ela, pelo menos nos diga como ajudá-la. –Zac respirou fundo como se pensasse no assunto.
-Certo, eu vou tentar ajudar sem entrar em detalhes. Mas que fique claro que é por que eu não estou sabendo lidar com a situação sozinho. É uma assunto delicado. –Disse fazendo sua melhor expressão de pena.
-Pode nos dizer o que o envolve?
-Só um minuto. –Ele disse indo até o quarto se deparando com Vanessa mexendo no celular ainda deitada. –Bonito, hein? –Ele sussurrou fechando a porta.
-Eu sei que sou. –Disse fazendo-o sorrir. –Ouvi vozes. Quem está aí?
-Gabriela e James. Eles querem saber o por que da sua mudança de humor. –Disse se sentando na cama.
-E você disse o que?
-Fiz minha melhor expressão de preocupado e deixei-os sozinhos por algum tempo para deixá-los preocupados pensando se é certo ou não se intrometerem na sua vida.
-Mas você vai contar?
-Vou, mas antes preciso arrumar o terreno antes de jogar a "bomba". Estou pensando em começar falando de mudanças de vida e preocupações e depois falar sem querer querendo sobre uma viajem.
-É, parece ser uma boa forma de jogar a "bomba". Será que eles vão aceitar bem?
-Acho que sim, afinal, realmente estão preocupados com você. Vou fazê-los acreditar que o melhor será te apoiar nesse grande passo.
-Tudo bem. Se eu fosse você, voltava logo antes que Gabriela vem atrás.
-Eu vou voltar. Só vim te avisar para caso acordasse, não saísse do quarto.
-Pode deixar. Posso escutar, pelo menos?
-Pode, mas não faça barulho.
-Ok. –Ele deixou a porta entreaberta para que ela escutasse e voltou para a sala.
-Eu fui checar se ela realmente estava dormindo. Não gosto de ser surpreendido. –Ele disse sentando novamente na poltrona que ficava de frente para o sofá. –Aonde parei?
-Você ia nos dizer o que envolve o assunto delicado. –James disse e Zac percebeu que ele estava desconfortável por ele estar sem camisa.
-Ah, sim. –Disse pigarreando. Falou que eram mudanças grandes e que envolviam o futuro dela. Falou também das preocupações que ela tinha com a opinião dos amigos a respeito das mudanças.
-E essas mudanças seriam por que motivo?
-Não posso dizer o motivo, mas posso dizer que envolve uma viajem.
-Uma viajem? Mas para onde? Para que? –Gabriela perguntou se alterando.
-Eu não posso dizer. Eu já disse o máximo que podia, até mais na verdade. Ela tem medo da opinião de vocês a respeito dessas mudanças por serem grandes e importantes demais para o futuro dela. Eu, como amigo e namorado, acredito que ela tem que escolher o que é melhor para ela.
-E o melhor seria...?
-Seria seguir em frente com essas novas oportunidades, afinal, é um progresso para ela e para o futuro dela e eu tenho certeza de que ela pensa o mesmo.
-Ela te disse que está interessada nessas oportunidades? –James perguntou.
-Não, mas eu sei que ela está. Se ela não estivesse, não pensaria tanto nisso e nem se deixaria afetar pelos prós e contras que existem. –Respondeu.
-E você a acompanharia nessa tal viajem?
-Sim, sem dúvida. Não quero perdê-la novamente, não depois do que construímos juntos. Eu sei que estamos juntos a poucos dias, mas avançamos muito na nossa relação que está ficando cada vez mais séria. Tenho medo desses avanços, confesso, mas sei que a minha felicidade depende da Vanessa. Quero apoiá-la em tudo o que ela escolher.
-Vocês estão indo rápido demais nessa relação. –James disse e Zac se controlou para não revirar os olhos pela intromissão na sua vida privada. –Eu sei que as suas intenções são boas, mas não posso deixar de ter medo de que ela se magoe.
-Eu faço de tudo para não magoá-la, tenha a certeza disso. Por isso que apesar de ter uma opinião formada sobre essas mudanças, não fico tentando convencê-la ou apressá-la para tomar logo uma decisão. A vida é dela e ela me fez um favor de me deixar fazer parte dela. O mínimo que posso fazer para agradecer é respeitar e apoiar as escolhas dela. –Disse da forma mais convincente possível. Se fosse assim, eles logo concordariam e iriam embora para ele poder dormir novamente.
-Você realmente acha que é uma boa escolha? –Gabriela perguntou apreensiva.
-Sim, acho. Tanto profissionalmente como psicologicamente. Ela precisa avançar em algumas áreas da vida dela e creio que está é uma ótima oportunidade.
-Você me garante que não quer que ela aceite somente para poder tê-la somente para você? –James perguntou. –Digo, para poderem viverem juntos sem ter ninguém para vigiar ou impedir certas coisas? –Zac logo percebeu a indireta nas últimas palavras.
-Sim, posso te garantir e até jurar se você quiser. Vocês podem pensar que não, mas eu a respeito. Não sou do tipo que força as coisas. Eu não faço nada que não gostaria que fizessem comigo.
-Entendi. Você poderia tentar fazer ela nos contar? –Gabi perguntou.
-Não. Não quero que ela pense que a estou forçando a nada. Por que vocês não se juntam quando ela estiver em casa e fazem um tipo de intervenção anti-deprimente?
-Nós podemos tentar, não é? –Perguntou olhando para James.
-Pode ser. –Ele respondeu indiferente.
-Se quiserem, eu participo também. –Zac disse com tanta solidariedade que ele quase acreditou que queria fazer parte daquilo.
-Agradecemos, mas preferimos que seja somente entre nós, afinal, ela pode se incomodar com a sua presença.
-Tudo bem. Se vocês... –Ouviram um barulho de algo caindo no quarto e ele logo levantou sendo seguido por Gabriela.
-Será que ela acordou? –Ela perguntou apreensiva.
-Não, acho que não. Ela dormia profundamente. –Ele afirmou indo para o quarto com Gabriela ainda o seguindo. Vanessa ouviu os passos e a primeira coisa que passou pela cabeça dela foi se jogar na cama calculando que não daria tempo para se cobrir. –Amor? –Zac chamou-a fazendo de tudo para não rir da forma que ela estava. Deu a volta na cama sobre os olhares de Gabriela e foi para o lado para onde o rosto dela estava. –V? –Ela abriu os olhos e ele lhe deu um selinho como se dissesse "continua dormindo". A cobriu e saiu do quarto. –Acho que foi engano. –Avisou fechando a porta.
-Por que ela está com as suas roupas? –Gabriela perguntou sem rodeios.
-Por que ela não gosta de vestir a mesma roupa depois do banho.
-E por que ela tomou banho?
-Por que ela estava suada.
-E por que ela estava suada?
-Por que estava quente.
-E por que estava quente?
-Mas que diabos, Gabriela. Pergunta o que você quer logo, caramba.
-Ok. –Disse fazendo-o se surpreender por ela continuar com o assunto. –Vocês transaram?
-Acho que isso não é da sua conta. –Disse indo para a cozinha.
-Sim, é. Ela é minha amiga e eu tenho a obrigação de saber.
-Pergunte a ela, então.
-Até parece que ela vai dizer alguma coisa, né?
-Pois então ficarei calado como ela.
-Hmmm. –Ele olhou para ela com uma expressão de confuso. –Quem cala consente.
-Pense o que quiser.
-Pois muito bem.
[...]
-Eu não vou falar nada. –Vanessa disse pela milésima vez. Zac tinha acabado de estacionar na frente da república.
-Você tem que falar.
-E se eu falar algo que não condiz com o que você disse?
-É por isso mesmo que eu vou estar com você. Quando você tiver dúvidas, me peça ajuda pelo olhar que eu falarei.
-Pode não funcionar.
-Do mesmo jeito que pode funcionar. Vamos, eu ainda tenho que ir buscar os seus documentos falsificados.
-Para que?
-Para que o Flecher não saiba para onde você está indo.
-Certo. –Ela respirou fundo e eles logo entraram na república. Gabriela logo a puxou para se sentar no sofá e lançou um olhar para Zac como se mandasse ele sair. –Não, ele fica. –Vanessa ordenou. –Se ele sair, eu vou com ele.
-Você já está muito apegada a ele. Você já parou pra pensar que pode não da certo? –Gabriela disse.
-Gabriela, pare de amaldiçoar o meu relacionamento. Fale o que você quer logo que eu tenho que dormir.
-Você não acha que já dormiu o suficiente no apartamento do Zac?
-Como você sabe que eu estava dormindo lá?
-Eu supus. –Ela disse gaguejando.
-Não minta para mim. O Zac não iria te contar nada, então... –V fingiu pensar. –Você foi lá?
-Não, eu não...
-O seu olhar de culpa te entrega. Como você descobriu onde ele mora?
-O James que sabia. –Disse ficando atrás de James.
-Você a levou até lá? –Vanessa perguntou com indignação ao amigo.
-Sim, mas... –Ele respondeu.
-E como você sabia onde ele morava? Me seguiu por acaso?
-Não, eu não. O Alex que nos convenceu de que você não estava bem e que isso vem acontecendo desde que você começou a namorar com o Zac e como ele sabia o endereço...
-Você foi ameaçá-lo?
-Não, de maneira nenhuma. Fui pedir para ele nos dar uma forma de te ajudar.
-E como o Alex sabia o endereço? –Olhou para o loiro que estava jogado no sofá. Ele somente ergueu a sobrancelha. –Você nos seguiu, não foi? –Ele continuou calado. –Responda.
-Para que se você já sabe?
-Você...
-Vanessa... –Zac disse puxando-a para perto.
-Tudo bem, tudo bem. O que vocês querem tanto saber a ponto de seguir a mim e ao Zac?
-Por que você está tão temperamental? –Alexandra se manifestou pela primeira vez desde que os dois haviam entrado na república.
-Querem a verdade? Eu não quero saber de ninguém arrependido depois.
-Não vamos. –Tyler disse.
-Pois então lá vai. A história é um pouco longa. Começou com um cliente normal que eu servi na cafeteria. Ele me elogiou e disse que o meu atendimento era quase perfeito e perguntou se eu era francesa pela minha perfeição na pronuncia. Eu disse que não, que era americana e que morava na França desde os meus 17 anos. Ele perguntou por que e eu disse que tinha conseguido uma bolsa para cursar administração, mas que na metade do curso aconteceu um imprevisto com a venda do apartamento que eu tinha no Brooklyn e que tive que voltar para a América para resolver isso e acabei ficando mais tempo do que o previsto e assim perdi a bolsa. Eu não sou de contar a minha vida, mas algo me dizia que eu tinha que contar para ele. O telefone dele tocou e ele foi embora. Dois dias depois eu fui passear com o Zac pelas redondezas do Rio Siena e encontrei-o. Ele me disse que era um empresário que buscava jovens para uma filial que estava sendo construída nos EUA e disse que tinha se interessado por mim e que percebeu que eu tinha talento pra coisa e me ofereceu o cargo de administradora de finanças além de pagar o resto do meu curso em Harvard. Eu fique tentada a aceitar, mas não queria deixar vocês. Sim, queria, no passado. Eu conversei com o Zac e lógico que ele me ofereceu apoio em qualquer decisão. O prazo que o empresário me deu se encerra hoje e eu ia ligar para negar o pedido, pois não queria deixar meus amigos, mas depois de descobrir o que vocês fizeram eu vou aceitar. Eu vou aceitar esse emprego e vou terminar a minha faculdade. Vocês não tiveram consideração por mim, por que eu teria por vocês?
-Vanessa... –Alexandra tentou argumentar.
-Então é isso, não é? –Alex disse se levantando. –Você realmente vai leva-la para longe de nós. Era isso o que você queria desde o princípio. Tirá-la de nós.
-Alex... –Vanessa tentou acalmá-lo quando assim que viu a veia do pescoço dele inchando. Sabia que ele iria explodir a qualquer momento e logo se pôs na frente do Zac.
-Você nunca me enganou. Sempre soube que você queria isso. Nunca me enganou com esse papinho de "é o melhor para ela".
-Alex, por favor. Se acalma. Se quiser, nós podemos conversar, mas eu não vou mudar de ideia.
-Vanessa, sai. –Ele ordenou.
-Não, vocês não vão brigar.
-Sai logo.
-Não.
-Sai. –Ordenou pela terceira vez.
-Eu não vou sair. Você acha que tem algum direito de se meter na minha vida? Eu sou maior de idade e pago as minhas contas. Você não tem direito nenhum sobre o que eu faço com a minha vida ou deixo de fazer. Essa decisão foi minha e você vai ter que aceitar, gostando ou não.
-Eu sei que não foi sua.
-Você está enganado. Foi minha sim.
-Você ama esse lugar.
-Mas odeio a forma como vocês tentam me controlar, principalmente você Alex. Eu não sou nenhuma criança para precisar que os outros tomem decisões por mim. Eu sei o que é o melhor para mim e o melhor é a América. O lugar onde eu nasci e cresci. A França sempre será como a minha segunda casa, mas eu preciso voltar para os EUA. Preciso sentir o aroma de água e sal que só a Califórnia tem. Se vocês não gostarem da ideia, sinto muito, mas eu vou do mesmo jeito. –Ela disse antes de subir as escadas junto com o Zac. –O que foi? –Ela estava incomodada pelo modo que ele a olhava.
-Wow.
-Ah, para. Nem fui tão dramática.
-Sim, você foi. Eles vão acabar me culpando pela sua mudança. Estou te dando muito apoio moral.
-Eu sempre fui desbocada mesmo e eles sabem.
-Mesmo assim.
-Você está se preocupando antes da hora. O "show" ainda não acabou e você sabe.
-Não acha melhor parar por aqui?
-Mas a ideia foi sua.
-Eu sei, mas...
-Relaxe. Eles não vão fazer nada contra você. –Assegurou-lhe.
-Eles não, mas e o Jason? Quero só vê a reação dele ao saber que nós vamos para a América. Não duvido nada de que o Alex vai fazer questão de contar.
-Eu concordo, mas de qualquer maneira ele vai acabar sabendo. –Ela disse terminando de fechar a mala. –Vamos?
-Vamos. Você tem certeza?
-Tenho. Eu não vou me mudar para a sua casa de vez, se é com isso que você está preocupado. Eu deixei algumas coisas aqui que vou buscar no dia da viagem. –Eles desceram as escadas e Zac logo avistou Jason parado na porta. Ele parecia zangado. Vanessa engoliu em seco. Zac estava vulnerável já que estava há alguns degraus acima dela com a mala dela nas mãos. Se Jason o atacasse, Zac seria o prejudicado, pois Alex com toda a certeza também iria ajudar o francês.
-Onde você pensa que vai? –Alex perguntou assim que notou a mala.
-Não que eu te deva explicações, mas vou para o apartamento do Zac. Assim vocês se acostumam logo com a minha ausência durante a noite, afinal, eu só venho para dormir mesmo.
-Você quis dizer "vinha" não é?
-Alex, me poupe das suas ironias. Não tenho paciência pra isso. –Disse indo até a porta sem sair da frente do Zac.
-Quando você viaja? –Gabriela perguntou e Vanessa viu os olhos vermelhos da amiga.
-Por que você quer saber? Não me diga que quer ir na casa do piloto pra ele mudar a rota da viagem. –Disse irônica. Não queria ser tão dura, mas tinha que ser. Não podia mais voltar a trás.
-Vanessa. –Alexandra a repreendeu. –Só queremos saber a data para te acompanhar até o aeroporto.
-Ah, claro. –Disse abrindo a porta para o Zac passar e viu Jason sendo segurado pelo James. –Nós vamos viajar no próximo fim de semana. Boa noite. –Fechou a porta deixando os amigos perplexos. –Fui muito rude?
-Você se saiu bem. –Z disse colocando a mala dela no porta-malas do carro. –Vamos logo antes que Jason venha querer brigar comigo. –Disse abrindo a porta do carro pra ela. –Quer que eu te deixe no Ian?
-Não. Ele é um cara legal, mas eu prefiro ficar sobre a proteção dele somente nos EUA.
-Certo. –Disse arrancando com o carro.
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Hey girls. Antes de mais nada eu quero pedir desculpas pelo meu sumiço. Eu acho que já disse para vocês que as minhas aulas começaram e eu estou sem tempo de escrever por que estou tendo aula até nos sábados. Espero que entendam e me desculpem. Perdoem os erros ortográficos do capítulo. Eu terminei de escrevê-lo agora e tenho que começar a fazer o de Whatever Will Be. Aconteceram algumas coisas e eu não consegui nem começá-lo. Acho que posto lá amanhã ou segunda. Eu tenho mais facilidade de escrever aquela história por que já tenho a ideia formada sobre ela, diferente dessa fic que era compartilhada com a Line e a ideia é toda dela. Bom, espero que gostem e agradeço a quem comentou.
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