-Aqui? –Perguntou ela abaixando-se para tocar uma mancha de
sangue onde ela havia pisado. Droga. Por que tudo tinha que ser tão difícil pra
ela? Lágrimas tomaram conta dos olhos de Vanessa e ela as deixou vim. Não havia
conhecido seu pai, mas pelo modo que todos os respeitavam, ele devia ter sido
uma boa pessoa. Fungou e olhou para Zac que a olhava com compaixão. Os olhos
dele brilhavam. Estaria ele chorando? “Não” pensou ela. “Deve ser ilusão de
ótica”. –Você poderia ser mais sensível, sabia!?
-Do que você está falando? –Perguntou friamente.
-Achas que é certo avisar para uma pessoa que ela está no
lugar onde morreu o pai dela, sendo que ela não o conheceu, mas ainda assim o amava,
do modo como você me disse? Se eu não fosse tão controlada eu poderia ter
desmaiado.
-Mas não desmaiou.
-Mas poderia. Tente ser mais sensível, por favor. Às vezes não
aparento, mas tenho sentimentos.
-Desculpe, sim?! –Proferiu num tom zangado. –Eu não sei lidar
com pessoas sentimentais. Na verdade, eu não consigo ligar nem comigo mesmo,
ainda mais nesse assunto. Acredite ou não, eu amava seu pai como se fosse o meu.
Tento não demonstrar, mas ainda não superei sua morte. Ele era um homem forte, não
deveria ter partido. Eu... –Ele parou e ela viu que ele estava chorando. Arrependeu-se
de tê-lo chamado de insensível. Ela que era a insensível da situação. Se ela
que não o havia conhecido sofria, imagine ele que passou grande parte da vida
com ele e estava presente na sua morte. Deveria se sentir culpado por não fazer
nada para impedir. Ela não resistiu e o abraçou.
-Desculpe. É que você aparenta ser tão forte que eu... –Ele a
empurrou.
-Chega de sentimentalismo garota. –Enxugou as lágrimas. –Não
preciso da sua compaixão ou da sua pena. Esqueça o que houve aqui, sim? Vou
esperá-la no carro. Não demore. –E saiu deixando-a estática. “Ele só pode ser
louco. Nina vai ter que me explicar como me deixou próxima de uma pessoa assim,
bipolar.” Ela enxugou as lágrimas e deu mais uma olhada no lugar antes de sair.
-Pensei que precisaria ir te buscar. –Disse ele enquanto ela
colocava o cinto de segurança.
-E eu pensei que você era normal.
-Eu sou normal.
-Não acho.
-Sua opinião não conta.
-Como você é idiota.
-Mas um idiota gato com a voz sensual. –Disse olhando-a de rabo de
olho. Ela corou e engoliu em seco. –Já se calou? –Ela apenas revirou os olhos e
ele deu uma risadinha. Voltaram para a agencia.
-O que estamos fazendo aqui? –Perguntou ela destravando o
cinto de segurança. –Achei que já não tínhamos mais o que fazer aqui, pelo
menos por hoje.
-Vamos almoçar.
-Ainda está cedo.
-Eu sei, mas é melhor agora porque vamos estar ocupados o
resto do dia.
-Tudo bem. –Disse descendo do carro. Ele pegou na mão dela. –O
que você...
-Seu querido amigo Jason está do outro lado da rua, criança.
-Eu não sou criança.
-Mas age como uma. –Disse enquanto atravessavam a rua.
-Olha quem fala.
-Cala a boca, Vanessa. Você não amadurece, não? Tens 23 e
ainda age como se fosse adolescente.
-E você tem 24 e age como se tivesse 50. Amadureceu tanto
que apodreceu.
-Como você é patética.
-Te digo o mesmo. –Disse sentando numa mesa. A garçonete se aproximou e entregou o cardápio. –Eu não estou mais com fome.
-Ela vai querer um filé com fritas e para mim, o de sempre. –Disse ele para a garçonete que anotou e logo se retirou.
-Eu não estou com fome.
-Vai fazer birra agora?
-Argh. –Revirou os olhos. Ele tinha uma resposta pra tudo.
-Calma, Fiona. Sua comida já chega. –Sorriu.
-Você é muito patético.
-Achei que eu era gato.
-Será que você pode esquecer isso? Não é assunto seu. É meu e de Nina, seu... bisbilhoteiro.
-Que culpa tenho eu se vocês duas deixaram a porta aberta? E se me envolve, é assunto meu sim.
-Argh.
-Garçonete. –Gritou ele chamando a atenção de todos que estavam no recinto. –Não demore muito, a Fiona aqui está grunhido de fome.
-Cala a boca, Zac. –Disse ela começando uma série de tapas e socos enquanto ria.
-Ai. –Disse no último.
-Doeu? –Arregalou os olhos.
-Não, você parece uma mulherzinha brigando.
-Eu sou uma mulherzinha. –Lhe empurrou.
-Ui.
-Calado. –Sorriu. Finalmente o clima entre eles parecia ter voltado ao normal.
-Estou com fome.
-Eu sabia. –Ela apenas lhe deu língua. A comida logo chegou e os dois comeram entre piadas e brincadeiras.
-E agora nós vamos... ? –Perguntou ela enquanto ele pagava.
-Fazer umas comprinhas.
-Hm, gostei da ideia. O que vamos comprar?
-Armas.
-Mas você já tem. Está no seu porta-luvas.
-Você mexeu no meu porta-luvas? –Perguntou cerrando os olhos.
-Eu queria algo para me defender. Sabes-se lá o que você poderia ter feito comigo.
-Ah, criança. Normalmente, temos que ensinar uma pessoa a não confiar em ninguém, já com você a situação é inversa.
-Mas isso é bom.
-Não se você desconfia do seu parceiro. É a pessoa em quem você mais deve confiar.
-Eu não te conheço, não tenho porque confiar em você.
-Sim, você tem e você sabe disso.
-Me dê um motivo.
-Salvei sua vida. Quer outro?
-Não, obrigado.
-Se quiser, é só falar. Quer falar com o Jason antes de irmos? Ele ainda está lá na frente.
-Não, muito obrigado.
-Então vamos. –Disse. Se encaminharam até a porta, Zac sempre a abraçando de lado.
-Olá, Vanessa. –Disse Jason se virando.
-Olá, Jason. –E continuou a caminhar com Zac até o carro.
-Olha a carinha dele. Acho que ele vai chorar, Vanessa. –Disse Zac debochando já dentro do carro.
-Pare com isso. Apesar de tudo, ele é meu amigo.
-Deve está te amaldiçoando por você está tão bem de saúde.
-Deixe ele. Apenas está se acostumando com sua presença.
-E se eles te questionarem por você está desfilando por aí depois de sua aparente queda de pressão?
-Eu direi que você me faz bem, mon amour (meu amor). –Disse fazendo um carinho no queixo de Zac.
-Você é uma fingida mesmo. –Disse ele rindo.
-Também te amo.
-Já estou imaginando o quanto você deve gastar no shopping. –Riram e partiram.
-----x-----
Agradeço a quem comentou e desculpem a demora. Estou em semana de provas e estou super atolada de trabalhos, já que não tive o 4º bimestre. Espero que gostem desse capítulo. Não acabou com suspense. Como acham que vai ser o resto do dia? Deem seus palpites.
Xx
-Ela vai querer um filé com fritas e para mim, o de sempre. –Disse ele para a garçonete que anotou e logo se retirou.
-Eu não estou com fome.
-Vai fazer birra agora?
-Argh. –Revirou os olhos. Ele tinha uma resposta pra tudo.
-Calma, Fiona. Sua comida já chega. –Sorriu.
-Você é muito patético.
-Achei que eu era gato.
-Será que você pode esquecer isso? Não é assunto seu. É meu e de Nina, seu... bisbilhoteiro.
-Que culpa tenho eu se vocês duas deixaram a porta aberta? E se me envolve, é assunto meu sim.
-Argh.
-Garçonete. –Gritou ele chamando a atenção de todos que estavam no recinto. –Não demore muito, a Fiona aqui está grunhido de fome.
-Cala a boca, Zac. –Disse ela começando uma série de tapas e socos enquanto ria.
-Ai. –Disse no último.
-Doeu? –Arregalou os olhos.
-Não, você parece uma mulherzinha brigando.
-Eu sou uma mulherzinha. –Lhe empurrou.
-Ui.
-Calado. –Sorriu. Finalmente o clima entre eles parecia ter voltado ao normal.
-Estou com fome.
-Eu sabia. –Ela apenas lhe deu língua. A comida logo chegou e os dois comeram entre piadas e brincadeiras.
-E agora nós vamos... ? –Perguntou ela enquanto ele pagava.
-Fazer umas comprinhas.
-Hm, gostei da ideia. O que vamos comprar?
-Armas.
-Mas você já tem. Está no seu porta-luvas.
-Você mexeu no meu porta-luvas? –Perguntou cerrando os olhos.
-Eu queria algo para me defender. Sabes-se lá o que você poderia ter feito comigo.
-Ah, criança. Normalmente, temos que ensinar uma pessoa a não confiar em ninguém, já com você a situação é inversa.
-Mas isso é bom.
-Não se você desconfia do seu parceiro. É a pessoa em quem você mais deve confiar.
-Eu não te conheço, não tenho porque confiar em você.
-Sim, você tem e você sabe disso.
-Me dê um motivo.
-Salvei sua vida. Quer outro?
-Não, obrigado.
-Se quiser, é só falar. Quer falar com o Jason antes de irmos? Ele ainda está lá na frente.
-Não, muito obrigado.
-Então vamos. –Disse. Se encaminharam até a porta, Zac sempre a abraçando de lado.
-Olá, Vanessa. –Disse Jason se virando.
-Olá, Jason. –E continuou a caminhar com Zac até o carro.
-Olha a carinha dele. Acho que ele vai chorar, Vanessa. –Disse Zac debochando já dentro do carro.
-Pare com isso. Apesar de tudo, ele é meu amigo.
-Deve está te amaldiçoando por você está tão bem de saúde.
-Deixe ele. Apenas está se acostumando com sua presença.
-E se eles te questionarem por você está desfilando por aí depois de sua aparente queda de pressão?
-Eu direi que você me faz bem, mon amour (meu amor). –Disse fazendo um carinho no queixo de Zac.
-Você é uma fingida mesmo. –Disse ele rindo.
-Também te amo.
-Já estou imaginando o quanto você deve gastar no shopping. –Riram e partiram.
-----x-----
Agradeço a quem comentou e desculpem a demora. Estou em semana de provas e estou super atolada de trabalhos, já que não tive o 4º bimestre. Espero que gostem desse capítulo. Não acabou com suspense. Como acham que vai ser o resto do dia? Deem seus palpites.
Xx
aiii tô amando cada vez mais essa fic =D
ResponderExcluirhuuum eu acho que o resto do dia vai ser engraçado e ao mesmo tempo com um pouco de carinho entre Zac e Vanessa...
eles são demais juntos,rsrs
posta mais amore,kisses
kkkkkk...a da Fiona foi a melhor.
ResponderExcluirAmei amei amei o capítulo.
Tô adorando a história.
Posta logo
Bjos
Amei o capítulo
ResponderExcluirApaixonada pela história :)
eu amei!
ResponderExcluirtambém acho que esse dia vai ser super engraçado.
o capitulo esta muito bom, adorei!
Eu simplesmente adorei, amei o cap..
ResponderExcluirmtooo fofo
posta logo please
Kiss