-Vai
devagar, ouviu?
-Ah, você quer que eu vá devagar? Agora você quer que eu vá devagar? Na
hora de ficar me seduzindo você não pensou nisso, não foi?
-Zachary, eu sou virgem!
-Não por muito tempo. –Disse enquanto retirava a calça.
-Vai
doer?
-Claro.
-Vai
devagar, então.
-Se eu
for devagar, a dor será pior e prolongada. Melhor de uma vez.
-Não,
assim não.
-Será
tipo uma picada, baby. Rápida e certeira e só depois você sente a dor, mas ela
logo passa.
-Continuo
não gostando da ideia. –O empurrou.
-Quer parar
agora?
-Só vou
fazer uma pesquisa. –V respondeu se levantando e pegando o tablet na mala
aberta.
-Pesquisa?
-Como
perder a virgindade sem doer.
-Vanessa,
sempre dói na primeira vez.
-Não é
possível que seja sempre assim. –Bufou. –Deve existir
algum truque, ou sei lá, um meio de disfarçar a dor.
-O truque
é você relaxar e se entregar ao momento; deixar a excitação tomar conta de
você.
-Prefiro
pesquisar. –Z revirou os olhos e se deitou de costas.
-Sabia
que isso está quebrando o clima?
-Você
ainda está excitado, então, duvido.
-Mas isso
é brochante, Vanessa!
-Falamos
de frutas e demos um jeito depois.
-É
diferente.
-Shiiiu,
estou lendo.
-Você
deveria ter feito isso antes de me seduzir.
-Quieto. –Z
bufou. Cinco minutos depois ela guardou o aparelho.
-E então?
-Diz que
eu tenho que relaxar e confiar em você.
-Não me
diga?!
-Também
disse que eu não deveria ter bebido.
-Isso aí
já é de cada um. Eu não te forcei a nada, então, ignore.
-Preciso
de lubrificante.
-Caso
você não lubrifique direito, e pelo modo que você se esfregou na minha calça,
acho que não precisa.
-Podemos
voltar pras preliminares?
-Nunca
saímos dela.
-Mas
você...
-Tirei a
calça pra me igualar a você e podermos nos conhecer melhor.
-Entendi. –Estendeu
os braços. –Pode vim.
-Não
quero mais.
-Que
bebezão. –V disse beijando o pequeno bico que ele tinha feito. –Você
quer sim que eu sei. –Recomeçou a passear com as mãos pelo corpo dele e
Zac logo a virou. –Ei! –Riu.
-Eu não
sei o que eu faço com você.
-Só quero
uma coisa no momento, por isso, seja carinhoso.
-Você não
merece.
-Mereço
sim. –Arranhou as costas dele.
-Acho que
não.
-Sim. –Riu
e o beijou.
O beijo
foi esquentando e as mãos começaram a passear pelos corpos. Vanessa se sentia
envergonhada e ao mesmo tempo excitada por estar tocando em um homem, seu homem, em lugares que nunca
havia pensado chegar perto. Ok,
confessava, já tinha imaginado
como Zac deveria ser por debaixo das roupas. O máximo que ele ficava era
sem camisa, e mesmo assim, ela não chegava muito perto. E agora ele estava
em cima dela, parcialmente nu, e totalmente entregue.
Com Zac
não era muito diferente, apesar de se sentir vigiado. Era como se Gregory
estivesse na porta só esperando ele se virar para estourar seus miolos, o que
era típico dele quando se sentia traído. Você
não vai olhar, Zac, não vai. Você está com a filha dele... E que
filha. Vanessa era linda, não tinha como negar, e sexy na medida certo.
Parte da sua consciência o acusava de trair o amigo, mas ele só estava cuidando
dela... Até demais. Que
se dane! Se não fosse
ele, seria outro. Ele, pelo menos, era íntegro. Certo, nem tanto assim. Já
tinha matado, torturado, roubado entre aspas, porém nunca tinha estuprado,
mentido desnecessariamente, agredido alguém sem motivo e nem matado inocentes,
pelo menos, não que soubesse.
-Vanessa? –Ela
o olhou ofegante e com luxúria. –Você tem certeza disso?
-Sim. –Respondeu
confusa. –Porquê está me perguntando isso?
-Você é
inocente demais.
-Mas
nunca faria algo só para te agradar, muito menos desse tipo. Eu te amo e quero ser sua.
-Me
responde uma coisa?
-Agora?
-Você já
teve tantos namorados. –Falou ignorando a pergunta dela. –Como que
isso nunca aconteceu antes?
-Agora é
você que está quebrando o clima.
-Só me
diz.
-Eu nunca
fui de me entregar numa relação apesar de aparentar ser assim. Eu curtia muito,
beijava e aproveitava como se não houvesse amanhã porque depois da morte da
minha mãe, eu não sabia se ia ter um amanhã. –Respirou fundo. –Eu já
te falei uma vez que nunca tinha gostado de ninguém como gosto de você. Foi
diferente desde o início; literalmente. Quis me aproximar pra tentar saber
alguma coisa do meu pai e aconteceu.
Seu jeito bruto, grosseiro e fofo me cativou de um modo que eu estou aqui,
querendo me entregar a você, coisa que eu realmente nunca pensei em fazer.
-Fofo?
-Você é
um fofo de manhã cedo com o rosto todo amassado e os olhos inchados de sono. –Sorriu. –Queria
vivenciar isso pra sempre mesmo tendo que acordar as cinco da manhã.
-Quatro e
meia.
-Que
seja. –Fez carinho no cabelo dele. –Eu quero você; muito. E espero
que você também me queira.
-Até
demais. –Sorriu sem jeito.
-Então, o
que está esperando?
-Não
quero que você se arrependa.
-Arrependimentos
fazem parte do amadurecimento, e quer saber? Acho que vou me arrepender de não
ter feito isso antes. Com você, claro!
-Sei. –Depositou
um beijo na testa dela e foi descendo aos poucos. –Eu sei que não é
cavalheiro da minha parte, mas só me vem "deliciosa" na mente.
-Me sinto
aliviada. –Sorriu faceira.
-Porquê?
Achou que eu não sentia atração por você?
-Não é
isso. É que olhando pra você desse jeito, fazendo essas coisas, a palavra tesudo explode como fogos de artifício na
minha. –Deu de ombros.
-Você é
terrível!
-E sua,
toda sua. –Sussurrou sensualmente e ele riu.
Se
livraram das poucas peças que ainda vestiam e ele se posicionou.
-Pronta?
-Eu não
sei não.
-Como não
sabe?
-Olha o
tamanho disso! –Disse pegando no membro dele com uma mão. –É claro
que vai doer.
-Vanessa,
só relaxa.
-Não vai
caber.
-Claro
que cabe, e outra, a vagina da mulher mede 9 cm no mínimo.
-Vai
doer!
-Você tem
vinte e quatro anos e além de já ter menstruado, pratica atividades físicas.
Seu hímen é parcial, ou seja, a probabilidade de doer é muito menor do que a de
uma adolescente. Quase nula, na verdade.
-Doeu na
sua ex?
-Um
pouco.
-Sangrou?
-Não. –A
beijou. –Relaxa, amor.
-Aí meu
Deus. Podemos voltar pras preliminares? –Z riu. –O que engraçado?
-Você me
seduziu e agora fica dando pra trás. –Negou com a cabeça. –Estou
rindo pra não chorar. –Começou a espalhar beijos pelo pescoço moreno. –Só
relaxa, amor. Se concentra no momento, no nosso agora, na bolha que criamos.
Você me ama?
-Amo.
-Porquê
você me ama?
-Você é
gentil, amável, doce. É bem chatinho as vezes, mas eu gosto disso.
-Gosta
dos meus beijos?
-Muito.
Poderia passar a vida te beijando.
-E
prefere os doces ou os brutos?
-Tudo é
bom com você, mas os violentos e suas mãozinhas safadas me deixam nas nuvens.
-Ah é?
-É.
-Masoquista?
-Acho que
todas gostamos de um pouco de ação as vezes. –Sentiu Zac se mexer ali e estremeceu. –O que você fez?
-Só
percebeu agora? –A beijou. –Eu sou o cara.
-Ta
doendo.
-Não
está. Só relaxa, vai. –Pediu espalhando mordidas e leves beliscadas pelo
corpo moreno e foi se movimentando a medida que sentia ela relaxada. –Não
é bom?
-Cala a
boca e continua. –Ele riu. –Porquê você é assim?
-Assim?!
-Bom em
tudo o que faz.
-Só por
que é com você e pra você. –A beijou e Vanessa sentiu o corpo incendiar
violentamente.
-Aí meu
Deus, eu vou morrer! –Gemeu tentando se fundar mais com ele.
-Mais
rápido?
-Por
favor, vai... Eu vou desmaiar, acho que...Não para... Banheiro, eu preciso...
Minha barriga... –Ela tentava formular frases mas estava ofegante demais.
-Fica
calma, é só excitação. –Z tentou explicar sem perder o ritmo. –Você
acha que...quer ir no banheiro, mas na verdade... está chegando lá.
-Eu
preciso... Sério...
-Não,
pode confiar...Só se deixa ir...
-Meu
Deus... Isso é...Ótimo... Porquê...Virgens... Nunca mais...Casa...Eu...Ahhh! –Gritou
ao sentir seu corpo se contrair e em seguida explodir inexplicavelmente. Era
estranho e bom ao mesmo tempo. Tentou controlar os tremores que sentia, mas o
corpo não obedecia.
-Eu
amo você. –Ouviu a voz ofegante de Zac no seu ouvido.
-Também. –Declarou
sem forças e muito menos com vontade de abrir os olhos. –Muito. –Acrescentou
baixinho e sem fôlego.
Parecia
que quanto mais respirava, mais precisava de ar. Aos poucos foi recuperando o
controle de si mesma e conseguiu controlar a respiração. A tremedeira tinha
parado mas ainda sentia algumas partes do corpo formigando. Por ultimo se deu
conta de que Zac a abraçava firmemente, que agora ela estava por cima, e que
ainda estavam conectados.
-Nossa! –Falou
depois de um tempo.
-Nossa. –Sorriu. –Gostou?
-Com medo
de ter fracassado, Efron?
-De ter
te machucado. –Beijou os cabelos dela.
-Estou
decepcionada. Sério, eu devia ter feito isso antes!
-Que bom
que não fez.
-Ah se eu
pudesse voltar atrás.
-Cala a
boca, Vanessa.
-Com
ciúme?
-Você é
minha e de mais ninguém. –Z disse sério e ela sorriu. –É bom que
sorria mesmo, por que vai ser assim a partir de agora.
-E você é
meu também?
-Se você
quiser.
-E se eu
não aceitar?
-Tem quem
queira. –Brincou e logo sentiu o beliscão. –É brincadeira, amor.
-Acho
bom. –Suspirou. –É tão estranho, né? É bom e sei lá, ruim ao mesmo
tempo.
-Porquê
ruim?
-Acho que
é coisa da criação mesmo. Apesar de ter sido só eu e a minha mãe, a gente nunca
foi de ficar falando abertamente da vida sexual.
-Infelizmente
ainda é um tabu falar de sexo com as filhas. As mocinhas são criadas pra cuidar
da casa e os meninos para serem os pegadores.
-Exatamente.
As vezes acho até bom eu não ter tido acesso a essas informações antes por que
isso me impediu algumas vezes de ceder. –Zac a encarou. –É que tipo,
mesmo não querendo, eu sabia que se falasse que não queria eles iam armar um
escândalo e poderiam até forçar alguma coisa. Sempre preferi apelar pro "não
estou pronta, deixa eu me preparar primeiro e depois continuamos" do
que dizer "não" logo de cara.
-E você
se preparava?
-Eu
ignorava por duas semanas e depois terminava. Só fui ler sobre isso ainda a
pouco.
-E pensou
em parar e me ignorar por duas semanas?
-Não,
dessa vez eu pesquisei de verdade. –Riu. –Eu gosto de você, é sério.
-Eu sei
disso.
-Se algum
dia você duvidar, lembre-se que eu deixei você e minhas maçãzinhas brincarem.
-Até
agradeceria, mas isso foi mais para o seu benefício do que o meu.
-Palhaço.
-Eu amo
você. –Apertou as bochechas dela.
-Eu
também amo você, Efron. Mal posso esperar para receber meu café-da-manhã na
cama. –Se espreguiçou.
-De jeito
nenhum. Eu que fiz todo o sacrifício, e que preciso de um agrado por isso.
-Nossa,
que sacrifício. A pátria está muito honrada por cada gota de seu valioso suor.
-Eu sei,
muito obrigado. –Brincou e a beijou em seguida. –Você está bem mesmo?
-Ótima.
Pode dormir sossegado que a missão "tirar a virgindade da minha noiva
falsa barra namorada verdadeira" foi realizada com sucesso.
-Que nome
grande.
-Grande é
o meu amor por você.
-Eu sou
tão sortudo por te ter só pra mim.
-Também
acho.
-Você
está muito engraçadinha.
-É que eu
fiz um negócio, mas é segredo. –Sussurrou.
-Ah, foi?
E com quem?
-Com o
homem da minha vida.
-Sabia
que esse homem te ama muito?
-Eu
também amo ele, mas não conta pra ninguém.
-Nosso segredo. –V se acomodou no peitoral dele e fechou os olhos.
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Hei, como vão? Se esse capítulo está pior do que o outro? Sim, está, eu sei disso. NÃO FUI FEITA PRA HOT'S, SORRY! Sou pura demais, gente :emoji olhos: Anyway, risos dos comentários. Hot salada de frutas foi o pior HAUHUAHUHAHU Como esse pode ser definido? Curiosa pra saber, girls. Agradeço pelos comentários e por lerem. Espero que gostem desse também.
Enjoy girls!!!!
Enjoy girls!!!!