-E
agora? –V perguntou assustada.
-Já
soltei os cachorros. –Ele disse apertando alguns botões
aleatoriamente e ela logo ouviu os latidos.
-Meus
amigos.
-Estão
trancados no quarto deles.
-E se
alguém tiver saído?
Ele puxou
o iPad que estava na gaveta de cabeceira.
-Estão
nos quartos. Todos. –Disse entregando o aparelho pra ela e Vanessa os viu
pela na tela do aparelho. Deviam ser as câmeras de segurança.
-Liga pra
agência.
-A
segurança está conectada a eles. Logo vão chegar. –Ele disse colocando seu
colete por cima da camisa.
-Você não
vai sair.
-Eu
preciso.
-Eu vou
com você.
-Não. Os
cachorros estão soltos. Ligue para seus amigos e os acalme. O telefone agora
está conectado aos quartos deles. Poderá falar com todos ao mesmo tempo.
-Zac,
fica.
-Não
posso.
-Então me
deixe ir com você.
-É
perigoso. –Ele disse montando uma metralhadora mediana.
-Então é
perigoso pra você também.
-Eu sou
treinado.
-E eu sei
manusear uma pistola.
-Ah,
sabe? –Ele perguntou erguendo uma sobrancelha.
-O
suficiente para não atirar em mim mesma.
-E em mim?
-Também
não.
-Fique
aqui onde é seguro.
-Deixa eu
falar com eles e você vai. Eles podem querer falar com você.
-Tudo
bem. –Concordou relutante. Pegou o telefone e discou o alguns
números. –Fale você. Não se esqueça de que estão conectados a
agência. –Z avisou lhe entregando o aparelho.
-Oi? –Ela
ouviu a voz de Gabriela segundos depois.
-O que
está havendo? –Dessa vez foi Alex quem perguntou.
-Alguém
invadiu a propriedade. –Vanessa disse. –Não se preocupem, os quartos
foram trancados automaticamente pelo sistema de segurança.
-E vocês,
como estão? –James perguntou.
-Estou
bem. O Zac soltou os cachorros e agora quer dar uma varredura pela área antes
dos agentes chegarem.
-Agentes? –Alexandra
perguntou.
-Agentes
de segurança. Querem falar com ele?
-Não
precisa.
-Fiquem
no quarto até confirmarmos que está tudo bem, entenderam?
-Confirmamos?
Você vai também? –Gabriela perguntou.
-Você não
vai fazer isso! –Alex disse.
-Eu não
vou, na verdade, estou tentando fazê-lo mudar de ideia.
-Eu vou
assim mesmo. –Z disse.
-Por
favor, não me deixa sozinha.
-Você vai
ficar bem.
-Não. –Choramingou.
-Posso te
colocar no quarto deles se quiser. Só teremos alguns segundos até a segurança
trancar tudo novamente.
-Eu
quero. –Gabriela gritou pelo telefone. –Nos ponha no mesmo quarto que
eles, por favor.
-Vou
fazer isso. –Z disse olhando pra Vanessa. –E você?
-Eu vou
com você.
-Não vai
não.
-Sim, eu
vou. –Disse se levantando e indo até o outro lado do quarto pegando seu
colete no armário.
-Vanessa...
-Não
tente me parar. Se estou na chuva, então que seja pra me molhar. –Ela
disse fechado as fivelas.
-Com que
arma? Não vou te dar a minha.
-Vou usar
minha pistola. –Disse vasculhando os sapatos.
-Não está
carregada.
-Sim,
está.
-Você é
muito teimosa. –Ele disse pegando o telefone que ela tinha deixado na
cama. –Eu vou desativar tudo por quinze segundos. Será tempo suficiente
para vocês mudarem de quarto e segurarem a Vanessa aí. Vou jogá-la querendo ou
não.
-Eu posso
lutar contra você. –Ela disse.
-Nem tente.
-Pois não
me teste. –Ela disse encontrando a arma. –Vamos.
-Você
está só de sutiã e calcinha.
-O colete
é a única coisa importante, vamos.
-O Smith
vai me matar.
-Vamos
deixá-lo orgulhoso. –Ela disse tomando o telefone das mãos dele. –Se
preparem. –Avisou aos amigos. –Darei duas batidinhas e vocês vão sair
e então darei outras duas e os meninos abrem a porta. Entenderam?
-Sim. –Ela
desligou.
-Você
parece o seu pai.
-Fico
feliz.
-Ele era
mandão e teimoso que nem você.
-Fico
mais feliz ainda. –Ela disse discando o número da agência. –Não é
nenhum teste, é invasão. –Ela avisou assim que atenderam. –Vou dar
uma supervisionada no local com o Agente Efron, por isso, tenham cuidado para
não nos acertarem.
-Sim,
senhora. Invadiremos pelos fundos.
-Tudo
bem. Os cachorros estão soltos.
-Saberemos
domá-los.
-Ótimo. –Ela
desligou.
-Se
lembrou dos cachorros? –Z perguntou irônico.
-Eles não
vão ter problemas com eles.
-Mas e
você?
-Eu sei
que você não vai deixar eles me atacarem. –O beijou. –Vamos logo.
-Vamos.
Não saia de perto de mim.
-Pode
deixar. Se você armar alguma coisa pra cima de mim, eu atiro na fechadura.
-Não
vou. –Ele prometeu revirando os olhos.
Zac deu
uma olhada nas câmeras de segurança pelo iPad e então digitou o código no
painel. A porta foi destrancada e ele saiu do quarto com Vanessa colada nas
suas costas. Ela correu até a porta do quarto das amigas e deu as batidas na
porta enquanto ele fazia uma varredura no andar de baixo com o olhar.
-Aí que
bom. –Gabriela disse abrindo a porta.
-Xiu. –Z
disse. –Vamos. –Ele as guiou até o quarto dos garotos e deu duas
batidinhas. A porta foi aberta e ele as empurrou lá dentro. Alex tentou segurar
Vanessa, mas ela relutou.
-Eu vou
também.
-Não vai,
não.
-Me
largue.
-É
arriscado demais, não vou deixar você fazer isso. –Tentou segurá-la mais
uma vez, mas ela o socou e correu para fora sendo seguida por ele.
-Droga! –Z
disse. –Trancou.
-Viu o
que você fez? –V disse. –Agora você corre perigo.
-E você
também. –Alex disse segurando o nariz. –Qual é o seu problema com
narizes alheios?
-Você não
devia ter me segurado.
-Chega! –Z
ordenou. –Vou arranjar um colete pra você.
-E uma
arma. –Disse tirando a pistola das mãos da morena. –Deixa pra lá.
-É minha.
-Desde
quando você sabe usar isso?
-Não
interessa.
-Parem. –Z
ordenou novamente. –Alex, fique com ela no meu quarto.
-Zac, eu
já disse que vou com você.
-Vanessa,
não insista.
-Porquê
não fazemos a varredura logo? –Alex perguntou. –Os cachorros devem
ter farejado alguma coisa.
-E o seu
colete? –V perguntou.
-Eu já
levei um tiro antes, não faz muita diferença levar outro. –Ele disse
olhando para Zac. –Pode ser?
-Pode,
mas fique por perto. Os cachorros vão atacar se vocês não estiverem comigo.
-Tudo
bem. –Deram alguns passos e as luzes foram apagadas.
-Não se
assustem, faz parte da segurança. É melhor para nós já que o lugar é
conhecido. –Z disse os guiando até as escadas.
-E os
seus amiguinhos?
-Vão
chegar em instantes. Limite-se a falar comigo.
-Certo. –Alex
concordou revirando os olhos e Vanessa lhe deu uma cotovelada. –Ei!
-Eu
vi. –Ela resmungou.
-Calem a
boca. –Z disse parando no térreo. –Vamos para o meu escritório buscar
uma arma para você. –Ele disse varrendo a sala de estar com os olhos. Após
digitar a senha no painel que ficava atrás de um quadro, eles entraram e Zac
trancou a porta. As luzes acenderam automaticamente.
-Você tem
um painel em todo lugar? –Alex perguntou.
-Sim. –Ele
respondeu abrindo uma gaveta. –Tenho outra pistola aqui e
munição. –Ele disse colocando as coisas em cima da mesa. –Tem um
colete atrás da porta se quiser.
-Obrigado. –Alex
disse.
-Não está
zangado comigo, está? –V perguntou se aproximando de Zac.
-O que
você acha?
-Amor,
não tenho culpa.
-Tem sim.
-Amor! –O
abraçou. –Por favor.
-Funciono
melhor sob pressão, já te falei.
-Então a
minha presença é estimulante.
-Não
estou para brincadeiras. –Ele disse saindo do aperto dos braços dela e
indo olhar pela janela. –Nenhum movimento lá fora.
-Vai ser
assim?
-Sim. –Ele
respondeu. –Depois nós conversamos sobre sua teimosia.
-Tudo bem.
Vou ficar com a pistola. –Ela avisou recolhendo o material e as balas.
-Tome
cuidado.
-Não se
preocupe, eu sei me virar. –Disse prendendo o cabelo com um elástico que
tinha na mesa dele.
-Você
merece uma surra! Se não conversasse tanto, estaríamos dormindo.
-Ia ser
pior. –Ela revidou. –Imagine acordar num susto?
-Porquê
você está semi nua? –Alex perguntou.
-Eu durmo
assim.
-Não
dorme, não.
-Passei a
dormir. –Ela disse se virando para Zac novamente. –Tome cuidado.
-Você
também. –A beijou levemente. –Podemos nos espalhar. O Alex é
experiente. Você vai pra cozinha e a Vanessa e eu vamos para a sala de música.
-E os
cachorros?
-É
verdade. Vamos para a cozinha então. Duvido que tenham invadido atrás de
instrumentos.
-Sala de
música primeiro. –V disse e ele sorriu. Ela estava aprendendo rápido.
Digitou o código e saíram os três do escritório e logo correram para a sala ao
lado. –Vazia. –Ela disse e fechou a porta. A luz logo se
apagou. –Trancado.
-Cozinha. –Z
disse e ela concordou com a cabeça. Chegaram no local e se espalharam. Zac
entrou na dispensa e Vanessa foi olhar pela janela.
-Aí. –Ela
reclamou quando sentiu o puxão no braço. –Que diabos, Alex!
-Porquê
"amor"? Porquê o beijou? Porque a lingerie? –Ele
questionou a puxando para o chão. –Estão ficando?
-Não é da
sua conta.
-É da
minha conta sim. Já disse que é errado, você sabe que é.
-Não se
meta nos meus assuntos, Alexander Richard Pettyfer. –Ela ordenou voltando
a se levantar. Tomou um susto quando viu uma figura no escuro e logo empunhou a
arma e apertou o gatilho.
-Vanessa! –Ela
ouviu Zac resmungar enquanto caia no chão.
-Aí meu
Deus, desculpa. –Disse indo até ele. –Amor!
-Estou
bem. Você acertou no colete.
-Desculpa. –O
beijou.
-Me ajude
a levantar. –Ele pediu e ela o fez.
-A culpa
foi do Alex que me distraiu.
-Minha
nada. –O loiro se defendeu.
-Eu ouvi
a conversa de vocês. –Z disse. –Qualquer um a cinco metros ouviria.
Vocês não falam, vocês berram. Sejam discretos, por favor. –Eles
concordaram com a cabeça e Zac foi pra perto da porta da cozinha. –Vou
deixar os cachorros entrarem, fiquem por perto. –Ele disse digitando um
código no painel perto da geladeira e escutou o clique. –Venham pra perto
de mim. –Z ordenou e os dois logo obedeceram. Ele girou a maçaneta e,
segundos depois, três cachorros da raça pastor alemão romperam pela
porta. –Amigos! Eles são amigos. –Ele disse apontando pra Vanessa e o
Alex. –Vasculhem a área. –Ele ordenou dando algumas batidinhas nos
animais que logo saíram correndo.
-Porquê
aquele me encarou? –V perguntou.
-Vocês
estão armados e você está me machucando. –Ele disse se referindo as unhas
que ela tinha cravado no ombro dele.
-Desculpe.
-Vamos lá
pra fora.
-Não.
-Então
fique aí e espere eles voltarem e agarrarem sua perna.
-E se
alguém estiver escondido nas árvores?
-Eles já
teriam latido. Vamos, os outros devem ter encontrado algo para não terem vindo
ainda. –Ele disse saindo e Vanessa o seguiu.
-Não se
zangue comigo. –Ela pediu tentando segurar na mão livre dele.
-Depois
conversamos.
-Me de
sua mão pelo menos. –Ele bufou e segurou na dela. –Obrigada.
-Você vai
deixar a porta aberta? –Alex perguntou ignorando o afeto óbvio entre o
casal. Vanessa tinha muito o que lhe explicar.
-Eles vão
sair caso não encontrem nada, e se encontrarem e ela tiver fechada, nós não
ouviremos os latidos. –Z explicou. –Vamos dar a volta e esperar lá na
frente.
-Você
suspeita de alguém?
-Sim.
-Quem?
-Confidencial.
-Será que
entrou alguém realmente?
-Pode não
ter entrado na casa, mas tentou, e ainda deve estar por aqui. É uma área
grande, existem muitas brechas para se esconder. –Ele disse antes de
assobiar. Ouviu alguns latidos em resposta e eles logo viram outros cinco cachorros
grandes de diversas raças saindo de alguns lugares. –Amigos! Eles são
amigos.
-Isso
muda alguma coisa?
-Não me
provoque na frente deles. –Z disse se afastando de Alex ainda segurando na
mão de Vanessa. –Cheirem ela. Amiga! –A colocou na frente de seu
corpo. –Será rápido, relaxe. –Falou para a namorada. Os cachorros se
aproximaram e farejaram a morena, depois se afastaram de novo. –Sua vez,
Alex.
-Não
precisa você me pegar assim. –Ele resmungou com nojo. –Só ordene.
-Chegue
mais perto pelo menos. –Alex obedeceu. –Cheirem ele. Colega!
-Qual a
diferença?
-Eles vão
te atacar se eu mandar. Já a Vanessa, não. Como "amiga" ela
também pode mandar neles.
-Eu
passo. –V disse e viu os animais se afastando de Alex e virando o focinho
para a floresta. –O que houve?
-Tem
alguma coisa ali. –Z disse a colocando atrás de
si. –Farejem! –Os cachorros saíram cheirando todo o local até a
entrada da floresta e eles ouviram alguns latidos. –Ataquem! –Z
ordenou. Os outros quatro cachorros que faltavam deviam ter encontrado algo.
Segundos depois os pastores alemães saíram pela porta da cozinha e correram na
mesma direção que os outros. –Concerteza tem algo lá.
-Você não
vai. –Vanessa disse o segurando.
-Ainda
não. –Ele disse e logo cinco carros de grande porte surgiram pelos portões.
As portas laterais se abriram e dezenas de homens e mulheres armados saíram por
ela.
-E
então? –Ela reconheceu Axel.
-Não
encontramos nada na casa, mas ainda acho necessário uma busca mais
detalhada. –Z disse. –Quero um grupo de dez pessoas vasculhando cada
canto dessa casa. Tenham cuidado, os amigos dela estão trancados em um quarto.
Quero outros trinta agentes se dividindo em pequenos grupos de cinco para
procurar pelo resto da propriedade. Os cachorros encontraram alguma coisa na
floresta. Quero um grupo de dez pessoas para descobrir o que é comigo.
-Zac, não.
-Você vai
ficar aqui. –Ele ordenou rígido. –Os dois. Me entenderam?
-Quem é
esse? –Axel perguntou apontando pra Alex.
-Amigo
dela, depois explico.
-Efron...
-Não me
ameace, Axel. Estou morrendo de vontade de matar alguém, então não me provoque.
-Tudo
bem. –Ele disse se afastando e selecionando os agentes.
-Vocês
ainda não me responderam.
-Vou
ficar com quem?
-Comigo. –Nina
disse saindo do meio dos agentes.
-Agente
Dobrev, eu te selecionei para vasculhar a casa. –Axel disse.
-Me
libera dessa, Axel. Não faz sentido eu entrar lá. Os amigos dela vão me
reconhecer. –Ela disse. –E o Zac atiraria em mim se eu fosse com ele.
Prefiro ficar aqui com a Vanessa.
-Nina?!
-Oi Alex.
Não questione.
-Mais
isso é um absurdo!
-Você não
gostava de mim, por isso, não dê uma de revoltado. –Ela disse abraçando
Vanessa pelos ombros. –Você precisa de uma roupa.
-Ah
desculpe, não tive tempo de me arrumar enquanto invadiam a casa. –V ironizou.
-Cuide
dela. –Z disse se afastando.
-Morra. –Nina
replicou.
-Tome
cuidado. –V gritou para ele poder ouvi-la. Quando ele sumiu, ela deu um
tapa em Nina. –Idiota.
-Posso
saber onde estão suas roupas? Porquê lingerie?
-Vocês
deram sorte. Costumo dormir de cueca. –V disse dando de ombros.
-Entrem
no carro, os dois. –Ela ordenou.
-E depois
da varredura, o que vai acontecer?
-Vamos
leva-lós para um hotel para passar a noite. O lugar precisa de uma busca
completa –que será feita durante o dia. O material de segurança será
recolhido e então substituído por outro. Só então vocês vão poder voltar.
-Quanto
tempo isso leva?
-Vinte e
quatro horas no máximo, mas acho que antes do por do sol já estará tudo
resolvido.
-Assim
espero.
-Como? –Alex
perguntou. –Quando? Vanessa, você sabia?
-Sem
perguntas, Alex.
-Não,
Nina. Nada disso. Minhas amigas sofreram por sua causa e você... Porquê?
-Trabalho.
-Você é
uma deles?
-Sim.
-Tinha
que ser. Quem mais faz parte dessa mentira? Fred? Tyler? O carteiro?
-Pare com
isso. –V pediu. –O importante agora é descobrir quem invadiu e porque.
-Sua
morte, é óbvio. –Nina disse indo até algumas telas que ficavam no fundo do
veículo. –Vou localizar o Zac pra você. –Nina disse olhando pra
Vanessa. –Só pra vê se você para de roer as unhas.
-Agradeceria.
-Já
contou a ele?
-Não
tenho por que contar.
-Tudo
bem. –Sorriu.
-Não
conte!
-Eu não
vou me meter nisso, não se preocupe. Quero distância dele. –Ela disse e
Vanessa revirou os olhos.
-Então
você namorou o Zac? –Alex perguntou.
-Não foi
um namoro, foi um... lance.
Assim como eu e você.
-Nós
transamos. E vocês dois?
-Nunca,
nem em um milhão de anos.
-Ok. –Fingiu
acreditar.
-Muito
bem. Aqui está ele. –Ela apontou.
-O que é
isso?
-Não
interessa a você. Vanessa, pega aquele fone pra mim, por favor.
-Tudo bem.
-Como
você ficou sabendo, Alex?
-Eu
estava com a Vanessa quando tentaram atirar nela. Me acertaram em vez disso.
-Isso eu
sei. Quem te contou a verdade? Até onde você sabe?
-Eles
dois me contaram, e querendo ou não, eu ia acabar sabendo. Você deve saber do
meu passado.
-Sim, eu
sei. Mesmo assim, você não devia saber.
-Eu levei
um tiro!
-E eu
duas facadas e só fiquei sabendo desse mundo quando me sequestraram. –Ela
disse. –O que você sabe?
-Acho que
tudo. O pai dela era um agente do FBI assim como o Zachary e querem matar ela,
por isso eles fugiram pra cá.
-Só isso?
-O namoro
deles é falso.
-Noivado! –V
exclamou.
-Que seja.
-Eu não
acho que seja falso. –Nina disse.
-Depois
do que vi lá dentro, também tenho minhas dúvidas.
-Não
sejam ridículos.
-O que
você viu, Alex? –Nina questionou ignorando Vanessa.
-Algumas
carícias e palavras carinhosas. Ou eles atuam muito bem ou...
-Estão se
pegando. Eu sabia!
-Nina, eu
não estou me pegando com ninguém. Que termo feio.
-Vanessinha...
-Calada.
Você deveria está monitorando, não é? –V disse olhando para as
telas. –O que é aquilo?
-Um
corpo. –Nina disse depois de analisar. –Os cachorros devem ter
atacado.
-Você
sabe quem é?
-Vou jogar
a imagem no banco de dados agora mesmo. –Ela disse.
-Poderiam
ligar o aquecedor do carro? Estou com frio.
-Use meu
casaco. –Nina disse retirando a peça. –Pelo menos você está de colete.
-Obrigada.
-O que
vocês estavam fazendo?
-A
Gabriela planejou uma noite romântica e estávamos conversando sobre o que fazer
para parecer que aproveitamos.
-E vocês
costumam conversar de peças íntimas?
-Eu durmo
assim, Nina.
-Desde
quando?
-Desde
que me deu vontade, que coisa chata. Não aconteceu nada entre nós, nunca aconteceu. –"Não
por falta de tentativas" V acrescentou em pensamentos.
-Olha
seus amigos ali. –Nina apontou pra porta da frente. –Eles não podem
me ver. Vão lá falar com eles.
-E o Zac?
-Já deve
estar voltando. Não se preocupe, vocês todos vão para o hotel.
-Ele vai
querer ficar.
-Mas não
pode. Vai logo. E Alex, nada de falar...
-Sobre
você, eu sei. –Ele resmungou saindo do carro.
-A
Gabriela vai me comer viva. –V disse.
-Vai
mesmo, e o Zac também. Não sabia que você gostava de andar nua por aí.
-Nina,
cala a boca.
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Hello girls! Como vão? Estou vendo a revolta por terem atrapalhado o momento de zanessa, nossa ksakslaks ACALMEM OS DEDOS, TEM VOLTA!!!! Quem bom que vocês gostaram/odiaram o capítulo e agradeço aos comentários de amor/ódio. O Capítulo 38 já está prontíssimo, então, comentem que logo eu posto. Durante a semana tem spoiler, viu? Fiquem de olho.
Queria divulgar o blog da Bea, Love Track que é um doce pra quem gosta de barraco (prevejo barraco no capítulo 3 ksalksla).
Xx