-Então vai ser assim. Mantenham descrição absoluta sobre
esse assunto. É estritamente confidencial. –Disse o agente Smith. –Nada pode
dar errado, entenderam?
-Sim, sr. –Vanessa ouviu os agentes presentes na sala
dizerem.
-Ótimo. Alguma dúvida, senhorita Vanessa?
-Não, eu acho. –Disse olhando para Nina que apenas a olhava.
-Você só sabe falar “eu acho”? –Perguntou Zac a encarando
pela primeira vez desde que ela entrara naquela sala.
-Na verdade, eu tenho uma duvida. –Disse olhando Zac com
rabo de olho.
-Pois então diga. –Falou o agente Smith.
-Como que eu vou conviver e até mesmo dormir ao lado de uma
pessoa que me odeia?
-Eu não odeio você. –Disse Zac.
-Pois parece.
-As aparências enganam.
-Me diga uma novidade.
-Você é irritante.
-Também morro de amores por você. –Ironizou.
-Qual é o problema entre vocês dois? –Interrompeu o agente
Smith. –Pareciam bem esta manhã.
-O Zac que é um bebezão e não sabe perdoar um errinho bobo. –Disse
Vanessa.
-Um errinho bobo? Você é perturbada? Você não deve ser
normal, Hudgens.
-Eu não fiz por mal e você não pediu segredo.
-E eu precisava? Você não é normal, estou certo disso agora.
Se não fosse por seu pai...
-Você faria o que? Iria me bater?
-É por esse motivo que eu odeio crianças. –Disse olhando
para o agente Smith.
-Agora eu sou criança? Você que entrou na minha vida sem pedir
permissão, agora aguente todas as consequências de seu ato. –Rebateu a morena.
-Parem os dois, agora mesmo. –Disse o agente Smith. –Vocês
dois tem cinco anos por acaso? Agente Efron, o sr fala do comportamento da
moça, mas faz a mesma coisa.
-Ela me tira do sério, sr. –Disse Zac se defendendo.
-Será que alguém pode me levar pra república? Estou cansada,
quero dormir. –Disse Vanessa.
-O agente Efron lhe levará, mas a senhorita já sabe que não dormirá
lá, não sabe? –Disse o agente Smith.
-Eu sei. –Pensou em contestar sobre o fato de Zac a levar, mas
não queria dar mais motivos para a chamarem de criança. –Então, vamos Efron? –Perguntou
se levantando.
-Vamos. –Disse respirando fundo e saindo na frente dela que
apenas revirou os olhos.
-Esses dois... –Disse Nina assim que eles deixaram a sala.
-O que têm eles? –Perguntou Ian.
-Ainda vai rolar algo entre eles, eu sinto isso.
-Não sei não.
-Ah, vai me dizer que não sentiu a química que há neles?
-Se existir agente Dobrev, –Disse o agente Smith. –o agente
Efron conhece as regras.
-Eu sei, eu só comentei que...
-Não quero saber. Reunião encerrada. Dispensados. –Disse saindo
da sala, deixando Nina e Ian para trás.
-Eu odeio esse cara. –Disse Nina cruzando os braços. –“O
agente Efron conhece as regra blá blá blá”. Como se fosse fácil mandar no coração.
-Calma, Nina. Não acho que o Zac vá querer se relacionar com
a Vanessa. Não pelas regras e sim pelo respeito que ele tinha com o pai dela, mas
se acontecer, ele vai saber o que fazer.
-Espero, porque vai acontecer.
[...]
-Já sabe o que fazer, vou te esperar aqui. –Disse ele
parando o carro duas ruas antes da república. –Quanto tempo acha que vai
precisar?
-Meia hora. –Disse secamente.
-Está esperando o que pra ir?
-Vai ser assim agora?
-Assim o que, Hudgens?
-Essa frieza sua.
-Tentei fazer você se sentir a vontade, mas você não soube
aproveitar.
-Até parece que você nunca errou na vida.
-Não desse modo.
-Argh. É tão difícil pra você entender que foi sem querer?
-Eu já entendi isso.
-E porque continua me tratando desse jeito?
-Uma coisa é entender e outra é perdoar. Estou me sentindo
violado.
-Agora você sabe como as pessoas se sentem, sabe como é ser
o alvo das piadas, mas se serve de consolo, ninguém riu de você.
-Sentiram pena e é pior do que rir.
-Sentiram compaixão, é diferente. Todos que vivem naquela república já perderam algum ente querido e por isso sentiram a sua dor, mas você é cabeça dura demais para aceitar até a compaixão das pessoas. –Disse saindo do carro. Depois de correr um pouco, ela chegou até a república. Assim que entrou, sentiu os olhares. –Que foi?
-Nada, a gente só tava conversando. –Disse Gabriela.
-Hm. Boa noite, então. –Disse subindo as escadas desconfiada. Eles estavam falando dela, ela tinha certeza. Entrou no quarto e logo se trancou. Pegou sua mochila e colocou um pijama e meias. Havia sentido muito frio nos pés na outra noite, mas não queria incomodar, afinal, já estava com a camisa dele e na cama dele. Pegou o restos das coisas que iria precisar e quando terminou de fechar a mochila escutou batidas na porta. –Quem é?
-Sou eu, o Alex.
-O que você quer?
-Conversar, abre por favor. –Ela revirou os olhos a destrancou a porta. –Fala rápido por que eu estou sem tempo.
-Já vai sair de novo? –Perguntou fechando a porta.
-Vou. Eu não posso dormir aqui por que é perigoso.
-Desde quando é perigoso dormir com seus amigos?
-Não é por vocês e sim pelos inimigos do meu pai. Não me olhe desse jeito, eu também não gosto nada dessa história, mas sou obrigada a fazer parte dela.
-Desde quando você dorme fora?
-Desde ontem, ué. Descobri tudo ontem. –Ele a olhou desconfiado. –Você está pensando que eu sou o que? Se toca, Alex. –Empurrou o loiro que reclamou. –Desculpe, eu esqueci.
-Como que alguém esquece que viu o melhor amigo levar um tiro? –Dramatizou.
-Idiota. –Deu uma risada. –Eu tenho que ir, o Zac está me esperando.
-O que? Não me diga que já fizeram as pazes?
-Não, mas sou obrigada a conviver com ele.
-Ah. Ele está lá embaixo te esperando.
-O que?
-Assim que você subiu ele tocou a campainha.
-Sério?
-Uhum.
-Vocês não fizeram nada com ele, né?
-Não, eu não. Mas o Jason...
-O que ele fez?
-Tentou bater nele.
-O que?
-Você ouviu muito bem. Ele ficou bem irritadinho, percebi pela veia aparente no pescoço dele.
-E ele não fez nada?
-O Zac é do FBI, Vanessa. Ele sabe se controlar.
-Tudo bem, então. Deixa eu ir vê o que ele quer.
-Te levar, não acha?
-Não, ninguém pode saber que eu não durmo aqui. A minha queda de pressão foi inventada por isso. A gente perdeu a hora e tivemos que inventar isso.
-Perderam a hora porque... ?
-Dormimos tarde.
-E por que?
-Por que eu assisti o jornal da madrugada e ele ficou trabalhando. –Respondeu zangada. –Eu não estou gostando nenhum pouco do rumo dessa conversa, Alex. Até parece que você está me desconhecendo.
-Você está muito estranha esses dias, Vanessa.
-Não mesmo. Eu sou a mesma de sempre.
-Não acho.
-Pois está enganado. Olha, eu não quero discutir com você. Vou vê o que o Zac quer e logo vou voltar pro quarto. Você vai comigo?
-Vou sim, sua chatinha. –Disse a abraçando por trás. Desceram juntos.
-O que você quer aqui? –Perguntou assim que o viu.
-Falar com você. –Ele respondeu dando uma olhada rápida para a mão dela que estava entrelaçada na de Alex.
-Você tem dois minutos. –Disse passando pelos amigos e saindo da república. Lá fora: –Eu já estava indo.
-Eu não te perguntei nada.
-Mas eu pensei...
-Eu realmente vim falar com você. Quero que você me desculpe.
-O que? –Questionou espantada.
-Eu não queria te tratar daquela forma, você estava certa.
–Você vai falar alguma coisa ou só vai ficar me olhando? –Ele perguntou nervoso.
-Ah, desculpe. É que eu nunca pensei que fosse vê você me pedindo desculpas, ainda mais se eu sou a errada. Você é muito orgulhoso.
-Nossa, muito obrigado. Também gosto muito de você. –Ela riu. –Amigos de novo?
-Não, por que você disse que nossa relação seria estritamente profissional, então é assim que vai ser. –Brincou.
-Nossa, nunca pensei que uma pessoa com um rostinho tão bonitinho fosse tão rancorosa.
-Ai, obrigado pelo elogio, eu sou linda mesmo. –Riu.
-Você só ouviu essa parte? Está me saindo muito superficial, dona Vanessa.
-Cala a boca, você sabe que é brincadeira. –Empurrou-o. Ficaram nessa brincadeirinha até que Vanessa arranhou o rosto de Zac. –Ai, me desculpa. Eu tenho que cerrar as unhas e...
-Você foi longe demais. –Disse a pegando por trás a fazendo gritar. –Vou te ensinar umas coisinhas, Hudgens. –A encostou no carro. –Isso é uma chave de braço e serve para imobilizar o adversário.
-Você está me sufocando. –Disse ela aos sussurros.
-Estou pegando leve, não seja frouxa.
-Me solta. –Ele a soltou. –Obrigado.
-Você é uma fraca. –Disse enquanto ela se abanava.
-VOCÊ É UM IDIOTA. –Disse batendo nele.
-Hey. –Disse se protegendo dos golpes. –Achei que você estivesse sufocada.
-Era sua intenção, não é? Vou falar para o seu superior. –Disse parando com os tapas. –Eu odeio você.
-Ódio é uma palavra muito forte. –Disse a puxando pela cintura.
-O sentimento também.
-Mas você não me odeia.
-Como você sabe? É vidente, por acaso?
-Não preciso ser vidente, só inteligente.
-Ah, e o que o sr inteligente sabe?
-Eu sei que ninguém pode odiar outra pessoa e depois dormir ao lado dela ou até mesmo permitir a aproximação dela.
-Hm, muito inteligente da sua parte.
-Eu sei, também sou um gato.
-De novo isso? Não. –Disse escondendo o rosto no ombro dele enquanto o abraçava.
-Que foi? Foi você que disse.
-Para.
-Minha voz é rouca e sensual também. –Continuou a falar ignorando o pedido dela. –Não é possível odiar uma pessoa e pensar isso dela. –Ela cravou as unhas nos ombros dele. –Ai.
-Para de falar isso.
-Foi você que disse, eu só estou repetindo.
-Você é papagaio para repetir as coisas?
-Não, por que? Também acha que os papagaios tem a voz sensual?
-Para com isso. –Gargalhou.
-Para de me perfurar com essas garras.
-Eu não tenho garras, sou uma pessoa fofa.
-Pandas são fofos e tem garras.
-Eu não sou um panda.
-Eu sei que não, é mais fofa. Olha que bochechão. –Apertou as bochechas dela.
-Grrrr. –Gemeu.
-Solta ela. –Jason disse.
-----x-----
Hm, Jason chegou numa hora errada. O que será que vai acontecer? Deem seus palpites, e sim, estou viva \o/ Aparentemente, meu pai não leu meu boletim, só assinou mesmo SLASKALSAK A vida é bela, nasci de novo. Ok, parei. Espero que gostem desse capítulo, o casal perigo já está de bem slaska Um feliz natal e um ótimo ano novo para vocês. Que Deus abençoe vocês. Obrigado a quem comentou.
Xx
-Nada, a gente só tava conversando. –Disse Gabriela.
-Hm. Boa noite, então. –Disse subindo as escadas desconfiada. Eles estavam falando dela, ela tinha certeza. Entrou no quarto e logo se trancou. Pegou sua mochila e colocou um pijama e meias. Havia sentido muito frio nos pés na outra noite, mas não queria incomodar, afinal, já estava com a camisa dele e na cama dele. Pegou o restos das coisas que iria precisar e quando terminou de fechar a mochila escutou batidas na porta. –Quem é?
-Sou eu, o Alex.
-O que você quer?
-Conversar, abre por favor. –Ela revirou os olhos a destrancou a porta. –Fala rápido por que eu estou sem tempo.
-Já vai sair de novo? –Perguntou fechando a porta.
-Vou. Eu não posso dormir aqui por que é perigoso.
-Desde quando é perigoso dormir com seus amigos?
-Não é por vocês e sim pelos inimigos do meu pai. Não me olhe desse jeito, eu também não gosto nada dessa história, mas sou obrigada a fazer parte dela.
-Desde quando você dorme fora?
-Desde ontem, ué. Descobri tudo ontem. –Ele a olhou desconfiado. –Você está pensando que eu sou o que? Se toca, Alex. –Empurrou o loiro que reclamou. –Desculpe, eu esqueci.
-Como que alguém esquece que viu o melhor amigo levar um tiro? –Dramatizou.
-Idiota. –Deu uma risada. –Eu tenho que ir, o Zac está me esperando.
-O que? Não me diga que já fizeram as pazes?
-Não, mas sou obrigada a conviver com ele.
-Ah. Ele está lá embaixo te esperando.
-O que?
-Assim que você subiu ele tocou a campainha.
-Sério?
-Uhum.
-Vocês não fizeram nada com ele, né?
-Não, eu não. Mas o Jason...
-O que ele fez?
-Tentou bater nele.
-O que?
-Você ouviu muito bem. Ele ficou bem irritadinho, percebi pela veia aparente no pescoço dele.
-E ele não fez nada?
-O Zac é do FBI, Vanessa. Ele sabe se controlar.
-Tudo bem, então. Deixa eu ir vê o que ele quer.
-Te levar, não acha?
-Não, ninguém pode saber que eu não durmo aqui. A minha queda de pressão foi inventada por isso. A gente perdeu a hora e tivemos que inventar isso.
-Perderam a hora porque... ?
-Dormimos tarde.
-E por que?
-Por que eu assisti o jornal da madrugada e ele ficou trabalhando. –Respondeu zangada. –Eu não estou gostando nenhum pouco do rumo dessa conversa, Alex. Até parece que você está me desconhecendo.
-Você está muito estranha esses dias, Vanessa.
-Não mesmo. Eu sou a mesma de sempre.
-Não acho.
-Pois está enganado. Olha, eu não quero discutir com você. Vou vê o que o Zac quer e logo vou voltar pro quarto. Você vai comigo?
-Vou sim, sua chatinha. –Disse a abraçando por trás. Desceram juntos.
-O que você quer aqui? –Perguntou assim que o viu.
-Falar com você. –Ele respondeu dando uma olhada rápida para a mão dela que estava entrelaçada na de Alex.
-Você tem dois minutos. –Disse passando pelos amigos e saindo da república. Lá fora: –Eu já estava indo.
-Eu não te perguntei nada.
-Mas eu pensei...
-Eu realmente vim falar com você. Quero que você me desculpe.
-O que? –Questionou espantada.
-Eu não queria te tratar daquela forma, você estava certa.
–Você vai falar alguma coisa ou só vai ficar me olhando? –Ele perguntou nervoso.
-Ah, desculpe. É que eu nunca pensei que fosse vê você me pedindo desculpas, ainda mais se eu sou a errada. Você é muito orgulhoso.
-Nossa, muito obrigado. Também gosto muito de você. –Ela riu. –Amigos de novo?
-Não, por que você disse que nossa relação seria estritamente profissional, então é assim que vai ser. –Brincou.
-Nossa, nunca pensei que uma pessoa com um rostinho tão bonitinho fosse tão rancorosa.
-Ai, obrigado pelo elogio, eu sou linda mesmo. –Riu.
-Você só ouviu essa parte? Está me saindo muito superficial, dona Vanessa.
-Cala a boca, você sabe que é brincadeira. –Empurrou-o. Ficaram nessa brincadeirinha até que Vanessa arranhou o rosto de Zac. –Ai, me desculpa. Eu tenho que cerrar as unhas e...
-Você foi longe demais. –Disse a pegando por trás a fazendo gritar. –Vou te ensinar umas coisinhas, Hudgens. –A encostou no carro. –Isso é uma chave de braço e serve para imobilizar o adversário.
-Você está me sufocando. –Disse ela aos sussurros.
-Estou pegando leve, não seja frouxa.
-Me solta. –Ele a soltou. –Obrigado.
-Você é uma fraca. –Disse enquanto ela se abanava.
-VOCÊ É UM IDIOTA. –Disse batendo nele.
-Hey. –Disse se protegendo dos golpes. –Achei que você estivesse sufocada.
-Era sua intenção, não é? Vou falar para o seu superior. –Disse parando com os tapas. –Eu odeio você.
-Ódio é uma palavra muito forte. –Disse a puxando pela cintura.
-O sentimento também.
-Mas você não me odeia.
-Como você sabe? É vidente, por acaso?
-Não preciso ser vidente, só inteligente.
-Ah, e o que o sr inteligente sabe?
-Eu sei que ninguém pode odiar outra pessoa e depois dormir ao lado dela ou até mesmo permitir a aproximação dela.
-Hm, muito inteligente da sua parte.
-Eu sei, também sou um gato.
-De novo isso? Não. –Disse escondendo o rosto no ombro dele enquanto o abraçava.
-Que foi? Foi você que disse.
-Para.
-Minha voz é rouca e sensual também. –Continuou a falar ignorando o pedido dela. –Não é possível odiar uma pessoa e pensar isso dela. –Ela cravou as unhas nos ombros dele. –Ai.
-Para de falar isso.
-Foi você que disse, eu só estou repetindo.
-Você é papagaio para repetir as coisas?
-Não, por que? Também acha que os papagaios tem a voz sensual?
-Para com isso. –Gargalhou.
-Para de me perfurar com essas garras.
-Eu não tenho garras, sou uma pessoa fofa.
-Pandas são fofos e tem garras.
-Eu não sou um panda.
-Eu sei que não, é mais fofa. Olha que bochechão. –Apertou as bochechas dela.
-Grrrr. –Gemeu.
-Solta ela. –Jason disse.
-----x-----
Hm, Jason chegou numa hora errada. O que será que vai acontecer? Deem seus palpites, e sim, estou viva \o/ Aparentemente, meu pai não leu meu boletim, só assinou mesmo SLASKALSAK A vida é bela, nasci de novo. Ok, parei. Espero que gostem desse capítulo, o casal perigo já está de bem slaska Um feliz natal e um ótimo ano novo para vocês. Que Deus abençoe vocês. Obrigado a quem comentou.
Xx